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A queda do email, viva as redes sociais

Você já parou para pensar sobre como vem sendo a vida do “email” ultimamente? O email passou na década de 1990 de uma mera ferramenta de troca de mensagens ao principal sistema de comunicação pessoal e profissional. Não só no mundo digital, pense nas milhares e milhares cartas que deixaram de ser entregues aos correios e passaram a ser digitalizadas no mundo inteiro por conta desse avanço social-tecnológico.

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O email foi a grande jogada do Google para dominar o mundo ao lançar o Gmail, na época absurdamente maior em espaço e dinamismo do que toda concorrência. Mas o email pode estar com os dias contados, não só na comunicação que você tem com seus amigos e parentes (que com certeza está mais concentrada no twitter, facebook e mensageiros instantâneos como Gtalk e MSN) mas também no seu trabalho.

Foi notícia mundo a fora quando uma empresa francesa com mais de 74 mil empregados declarou publicamente sua política de “Zero Email”. A empresa se chama Atos e seu CEO, Thierry Breton, ex-ministro da finanças francês, declarou que não envia um email em 3 anos desde que assumiu a cadeira em novembro de 2008. Declara ainda que da média de 200 emails que seus empregados recebiam diariamente, 10% era realmente útil e 18% apenas de spam (não tão diferente do meu email pessoal também meus amigos). Por isso ele definiu um plano que já está em prática de abandonar em 18 meses toda comunicação interna de email e passar a utilizar uma solução própria com uma interface estilo Facebook e instant message.

Com essa medida ele espera despoluir o meio de trabalho que a empresa oferece aos empregados. É claro que para comunicar com outras empresas ainda continuarão usando o email normalmente. Assim como na vida pessoal, outras corporações provavelmente adotarão essa metodologia afim de organizar melhor a comunicação interna. Pode não parecer de grande impacto na nossa vida, mas se olharmos o gráfico a seguir sobre a evolução do uso do email nos Estados Unidos entre outubro de 2010 e deste ano, veremos que as pessoas mais jovens estão abandonando o email. Dificilmente o email será extinto de nossas vidas, mas a queda é grande é rápida, na velocidade da Lei de Moore.

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