(Análise) Motorola One Zoom vale a pena depois de 6 meses

Após 6 meses de lançada e com uma bela redução de preço, o Motorola One Zoom se tornou uma boa opção de smartphone intermediário

Depois de 6 meses de lançado, o Motorola One Zoom ainda é um smartphone muito procurado. Como estou usando ele como meu smartphone principal desde então, resolvi fazer esse review atrasado, e mostrar que ele é uma excelente opção hoje em dia.

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Para ser bem direto, nesse vídeo irei mostrar todos os prós e contras que encontrei nesse aparelho durante meu uso. Vale notar que é a primeira vez em praticamente 10 anos que estou usando um smartphone intermediário como meu aparelho, sempre usei smartphone topos de linha.

Baseando-se nisso, vou começar com as coisas que mais gostei e que não me fizeram falta de ter um top de linha.

Review Motorola One Zoom – Prós

Design e construção

motorola one zoom acabamento

A principal característica foi seu design e construção. Ele possui um chassi de metal e a traseira é de vidro. Mas é um dos modelos mais bonitos que testei porque o vidro imita metal escovado e ele tem uma leve curvatura nas laterais que ajudam bastante na empunhadura. Ou seja, nesse aspecto, ele não deve em nada para aparelhos mais caros.

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E sim, eu o acho bem bonito. Talvez em fotos e vídeo não, devido a suas câmeras traseiras. Mas quando você está com ele em mãos, é bem diferente e você acostuma fácil com o design das câmeras.

Tela

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Depois temos a sua tela. Ela é de OLED, ou seja, todas as boas características como preto profundo, bom contraste e brilho estão presentes. Claro, é uma tela de intermediário e não chega na qualidade de uma da Samsung ou LG na hora do brilho. É normal quando estou na rua pegar o celular e tentar aumentar o brilho, mas está no máximo.

Bateria

A bateria de 4.000 mAh também gostei bastante, ela dura um dia todo mesmo usando intensivamente. Interessante que o Motorola One Hyper que tem o mesmo processador e bateria maior, dura menos, é um desastre no quesito.

E um detalhe que gostei bastante é o fato dele vir com uma porta USB 3.1 com saída de vídeo, já fiz um vídeo sobre isso, mas, basicamente, ele pode se conectar a qualquer monitor HDMI e espelhar a tela via cabo.

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Mas, ele não é perfeito. Mesmo eu indicando-o, tem algumas coisas que eu esperava mais.

Review Motorola One Zoom – Contras

Câmeras

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Primeira coisa são suas câmeras, calma que elas no geral são boas para sua categoria, mas como o foco desse smartphone são elas, inclusive ele até o nome é relacionado a uma delas, esperava mais das secundárias. Relembrando:

Ele possui quatro câmeras:

Principal de 48 MP com abertura de  f/1.7 com estabilização ótica, secundária telefoto com 8 MP, abertura f/2.4 com zoom de 3x e também com estabilização ótica; terciária ultrawide com 16 MP e abertura de f/2.2 e um quarto sensor de 5 MP com abertura de f/2.2 que serve para dar o efeito profundidade.

O maior destaque fica por conta da sua versatilidade.

A câmera principal é a mesma usada incansavelmente no One Vision e One Action. Ela tem bons resultados durante o dia, com um bom alcance dinâmico — mas inferior a topos de linha — e tem um bom nível de detalhes, cores naturais e não muito saturadas.

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Durante a noite, o modo noturno realmente funciona. O software da Motorola dá aquela forçada na nitidez gerando ruídos e até serrilhados. Mas, são vistos só se você dar um zoom nas imagens. Em redes sociais dificilmente serão vistos, resumindo, funciona.

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Mas, como disse, esperava mais das câmeras secundárias. Nenhuma delas possui modo noturno, ou seja, com aberturas pequenas tanto na Zoom como na ultrawide, os resultados durante a noite não são bons.

A teleobjetiva tem 3x de zoom óptico e estabilização ótica, que a coloca acima de muito aparelhos mais caros. Porém, mesmo durante o alcance dinâmico é deficiente deixando as imagens subexpostas e sumindo com detalhes nas sombras. Já a ultrawide produz muito ruídos.

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Na câmera de selfie de 25 megapixels, os resultados são bons. Embora poderia ter um foco automático, como é fixo, acertar a distância focal dela não é fácil então as imagens na maioria dos casos perdem nitidez, mas tudo bem, 90% dos celulares são assim.

Mas, mais uma vez, o recorte é ruim. Vem ano e passa ano e a Motorola continua errando no recorte via software, realmente, não vejo a dificuldade já que todas as outras marcas já atingiram um certo de eficiência nisso.

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Antes que perguntem: sim, tem GCam para ele e melhora a qualidade bastante, principalmente o recorte da câmera frontal, então seja feliz.

Hardware

Finalizo falando do hardware, ele não é exatamente ruim: mas sinceramente, gostaria de saber porque raios a Motorola usa o Snapdragon 675 em todos os seus smartphones há dois anos. A única coisa que consigo imaginar é que a Qualcomm fez algum saldão em 2018 com a Motorola e ela deve ter comprado todo o estoque e tem que usar tudo.

Ele roda a maioria dos jogos, porém, nos que exigem mais ele fica devendo. Por exemplo, o recente jogo Sky, ficou com gráficos bem inferior a topos de linha, infelizmente.

Software

E por último o software. Acho inadmissível a Motorola não ter atualizado seu smartphone mais potente para o Android 10. Todos os modelos já estão com o sistema; One Vision e One Actin (com Android One), linha G8 e One Hyper com interface da Motorola também, sei que será, mas se ele tem o mesmo hardware que todos, não vejo motivo para esse atraso.

Mas vale a pena, acho que vale assim levando em conta a experiência completa: atualmente ele pode ser encontrado por R$ 1.700.

Existem aparelhos topos de linha do ano retrasado como o Galaxy S9 que estão com o preço próximo, mas ainda assim mais caros e que acabam perdendo em alguns aspectos.

Mas, levando em conta o mercado intermediário, acho um bom negócio.

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