Review Motorola Razr 40 Ultra: melhores telas do segmento

O novo smartphone dobrável da Motorola tem como principal destaque sua tela externa, que é grande e com muitas utilidades.
Por , 11/08/2023
9.0

Nossa opinião

O Razr 40 Ultra é muito competente dentro do seu objetivo: ser um bom smartphone dobrável. Sua nova tela externa grande, faz com que o usuário consiga usar o celular sem precisar abrir. Além disso, conta com um conjunto equilibrado de hardware, software e câmeras
Pros
  • Tela externa grande e cheia de funções
  • Tela interna com bom brilho e vinco imperceptível
  • Câmeras dignas de um topo de linha
  • Hardware poderoso
Contras
  • Carregamento sem fio lento
  • Ausência de certificação IPX8
  • Preço

Review de 1 minuto

A Motorola lançou dois novos smartphones dobráveis para 2023, o Razr 40 e Razr 40 Ultra. Eu testei o modelo mais potente dos dois, o Razr 40 Ultra. De maneira bem direta posso dizer que há muitos anos eu não testava um celular da Motorola com tanta satisfação. Na verdade, posso afirmar que é um dos melhores smartphones dobráveis lançados até agora (que no Brasil foram poucos para ser honesto).

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A Motorola acertou em cheio com o Razr 40 Ultra, entregando um smartphone com excelente tela dobrável com todos os benefícios conhecidos de uma tela de AMOLED. Com brilho alto de 1.400 nits na tela interna e 1100 nits na externa, é boa mesmo sob o Sol.

A tela quando dobrada, as partes ficam totalmente plana. Quando aberta, o vinco do local da dobra é menor que da concorrência e pouco perceptível no uso, além disso consegue ficar totalmente plano, em 180 graus.

A dobradiça é bem firme, mais rígida que a concorrência, o que acho bom pois quando aberto se passa como um celular de barra sem problemas. Porém, atinge menos ângulos quando aberta.

A tela externa é a maior da categoria e também a com mais funcionalidades nativas. Além das vantagens de usar ela como monitor da câmera principal, para tirar selfies, gravar vlogs e muito mais; ela possibilita rodar qualquer aplicativo, tem um launcher de apps e configurações, ou seja, dá para usar quase 100% do celular sem abrir a outra tela.

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Na parte de hardware, ele roda tudo graças ao seu processador de topo de linha, mesmo que seja do ano passado. A bateria melhorou a duração e o software está muito bem otimizado para telas dobráveis.

Já as câmeras, dá para notar que a Motorola tem evoluido muito, já que nunca foi o seu forte. No caso do Razr 40 Ultra, ele possui sensores modernos e eficientes e as fotos são compatíveis com a maioria dos topos de linhas atuais. Na gravação de vídeos, embora ainda sim bom, peca com problemas de foco que, consequentemente, acaba confundindo onde expor e o HDR não dá conta de corrigir, em situações onde há fontes de luz atrás do sujeito da foto.

Design

Ele é um dos celulares dobráveis com melhor aproveitamento de corpo e tela. Ele mede 170,8 x 74 x 7 mm (aberto), 88,4 x 74 x 15,1 mm (fechado), e pesa 184,5 g.

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Ele também tem uma construção premium, contando com estrutura de metal e traseira coberta com couro vegano ou vidro.

Ambas as telas são protegidas pelo Gorilla Glass Victus. Um ponto negativo é que ele possui apenas certificação IP52, o que significa que só aguenta respingos de água e no máximo uma chuva. Mas nada de mergulho ou algo parecido, como acontece com o Galaxy Z Flip5 que conta com IPX8.

A Motorola acertou a mão em diversos aspectos com o novo Razr. Este dispositivo compacto transforma a ampla tela de um smartphone em um dispositivo portátil que cabe sem problemas no bolso. Além disso, suas bordas arredondadas foram projetadas para oferecer conforto, tornando-o agradável ao toque. No entanto, esta característica faz com que ele perca um pouco daquela estética típica do Razr, mais linear.

Historicamente, o Motorola Razr sempre apresentou um design marcado por linhas retas e ângulos acentuados. Não é à toa que recebeu o nome de “Razr”. Contudo, as versões de 2023 destoam um pouco desse conceito. As novas versões são arredondadas, suaves e remetem a uma sensação de amigabilidade.

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É um telefone bonito que se fecha sem deixar espaço entre as duas metades. Isso significa que é pouco provável que poeira e detritos entrem ali. Pelo menos, não tão facilmente quanto poderiam no Galaxy Z Flip 4 (corrigido no Z Flip5), que tinha um vão próximo à dobradiça.

Ele é vendido nas cores Preto Infinito, Azul Glacial e Magenta Vivo (um vermelho bem forte) . A versão vermelha possui uma traseira de couro vegano suave em vez de vidro. Isso confere ao modelo rosado-avermelhado uma sensação mais suave na palma da mão. As outras de vidro fosco e acetinado, também tem uma textura suave muito boa.

Tela externa

O grande atrativo do Razr 40 Ultra é, indiscutivelmente, a sua tela externa renovada. Esta é a maior entre os modelos dobráveis presentes no mercado, superando até mesmo o recém-lançado Z Flip5 da Samsung. A tela expande-se até as bordas, circundando as duas câmeras.

Para maximizar seu uso, a Motorola procedeu com uma atualização do software da tela externa, permitindo um acesso mais simplificado a elementos tais como notificações, configurações rápidas, informações meteorológicas, calendário e até mesmo uma interface dedicada em tela cheia para o player do Spotify.

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Nela também é possível acessar um menu com aplicativos. Você pode abrir qualquer app, já que o próprio software faz o crop de apps não compativeis com a proporção quadrada (não que todos irão funcionar perfeitamente). No Z Flip5 isso não acontece de maneira nativa, somente através de uma gambiarra.

A tela externa surpreendeu-me principalmente pela frequência com que a usei. Transformou-se numa forma bastante útil de visualizar notificações de imediato, interagir com mensagens no WhatsApp ou mesmo realizar pesquisas rápidas na internet ou no Google.

Apesar de seu tamanho reduzido, a digitação é surpreendentemente confortável. Este recurso adicional resultou numa menor necessidade de abrir o celular constantemente. Portanto, para situações que demandam respostas rápidas, a tela externa é bastante eficiente.

Ele também pode ser usado para carregar todos os tipos de outros aplicativos, então, se você estiver navegando pelo Google Maps, especialmente enquanto estiver caminhando, não precisa abrir o telefone para ver a próxima curva, por exemplo.

Para muitos desses aplicativos, você pode optar por expandi-los para preencher toda a área da superfície ou cortá-los apenas acima da tela. A última opção pode ser útil para aplicativos que têm elementos de interface bloqueados pelas duas câmeras no canto. Alternar entre tela cheia e cortada também é simples, tudo o que é necessário é um pressionamento longo na barra/linha próxima à parte inferior da tela.

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Devido ao novo design da dobradiça do aparelho, é possível posicionar a tampa em quase todas as direções, facilitando o uso da câamer principal para selfies. A Motorola também equipou o dispositivo com uma série de jogos, muitos das quais aproveitam a tela dupla do smartphone. Além disso, o Razr 40 Ultra apresenta um desempenho impressionante, com seu processador de última geração e capacidade de memória robusta.

O único ponto em que a tela poderia ser melhor é no brilho. Embora no papel tenha 1.100 nits máximo, o que seria bom para dias ensolarados, na prática a tela fica escura e depois de um tempo dificil de visualizar, possivelmente devido ao aquecimento o brilho diminui.

Tela interna

Com uma tela AMOLED flexível LTPO de 6,9 polegadas, a Motorola Razr 40 Ultra oferece uma taxa de atualização de 165 Hz. Possui um brilho máximo impressionante de 1400 nits e é capaz de exibir 1 bilhão de cores. A resolução da tela é de 1080 x 2640, com uma densidade de 413 ppi. O aparelho roda em Android 13.

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Quando você abre o Motorola Razr 40 Ultra, é recebido por uma grande tela pOLED de 6,9 polegadas com especificações de tirar o fôlego. Sendo um painel LTPO, ele pode ajustar rapidamente as taxas de atualização, variando de 1 Hz a 165 Hz, e é compatível com HDR10+.

É uma excelente tela? Sim, porém, uma excelente tela se tratando de uma tela flexível.

As telas dobráveis têm algumas desvantagens em relação às telas de smartphones tradicionais, e isso se deve principalmente à durabilidade. Com o Motorola Razr 40 Ultra, no entanto, a Motorola fez um ótimo trabalho ao implementar uma tela dobrável de qualidade superior.

Esta tela, feita com um material exclusivo da Motorola, consegue se dobrar sem formar vincos visíveis (mas ele está lá), um problema comum em outros celulares com tela dobrável. Ao toque, o vinco é quase inperceptível.

Assim como a tela externa, o brilho sob o Sol também poderia ser melhor, ficando nesse ponto abaixo da tela da Samsung. Embora tenham o pico de brilho semelhantes, o modo “super brilho” automático que a Samsung tem quando detecta uma luz solar forte, faz com que seja muito superior nesse quesito. É inevitável ter que procurar uma sombra para usar melhor o Razr 40 Ultra.

Câmeras

Uma das realidades atualmente é que smartphones flips não conseguem ter uma câmera equivalente aos tradicionais smartphones topos de linha do mesmo preço. o Razr 40 ultra não é excessão. É uma questão de preço, uma tela dobrável e seu sistema de dobradiças somadas a uma tela extra, aumenta consideravelmente o valor de produção. Como eles usam o chipset equivalente, sobra para o conjunto de câmeras terem uma redução de qualidade.

As duas lentes principais aqui não são ruins, mas não espere uma câmera à altura dos mais recentes smartphones da linha S da Samsung ou dos mais novos iPhones.

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A maior parte das suas fotos será tirada com a câmera principal de 12 MP, que se beneficia de uma abertura incomumente ampla de f/1.5. Esta é a câmera que poderia se sair bem em outro telefone: as fotos são nítidas, vibrantes e detalhadas, e a câmera até se sai bem em condições de pouca luz.

Mas, por incrível que pareça, eu esperava menos da qualidade das fotos. Primeiro pela Motorola tradicionalmente não ter tradição em fotografia, segundo pelo motivo descrito anteriormente sobre valores.

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Lente principal do Razr 40 Ultra. (Imagem: Andre/Tekimobile)
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Lente principal do Razr 40 Ultra. (Imagem: Andre/Tekimobile)

Como ele não possui uma câmera dedicada para fotos com Zoom, você terá se contentar com o Zoom digital que, obviamente, acaba que perdendo definição.

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Lente principal do Razr 40 Ultra com Zoom de 3x. (Imagem: Andre/Tekimobile)

As imagens que consegui, obviamente ficam abaixo do meu Galaxy S23 Plus, porém, a diferença é pouca. Para falar a verdade, algumas ficam até mais vibrantes e bonitas.

Uma coisa que poderia ser melhorada no software é que a câmera evita superexpor as luzes na imagem, o que tecnicamente é bom. Porém, exagera uma pouco e acaba que  alguns detalhes nas áreas mais escuras que deveria ser mais visiveis, acabam ficando pouco visíveis. No exemplo abaixo, a girafa ficou praticamente uma sombra, no S23 ficou bem visível.

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Lente principal do Razr 40 Ultra. (Imagem: Andre/Tekimobile)

Provavelmente, você também usará essa câmera para a maioria das selfies, já que é possível fazer isso com o celular dobrado usando a tela externa. Os resultados são ótimos, ajudados por um modo retrato capaz, embora você possa querer alterar a proporção padrão quadrada do telefone ao fotografar com a tela fechada.

 

Na parte externa do celular, você também encontrará uma lente ultrawide de 13 MP. Apesar de ter uma resolução maior que a câmera principal, a qualidade é definitivamente pior, especialmente em condições de pouca luz. Esta é uma opção razoável para fotos ensolaradas e dias claros, mas você vai querer evitá-la à noite. Ela também faz fotos no modo macro, com um desempenho excelente para esse fim.

Foto de dois rinocerontes tirada com a câmera ultrawide do Motorola Razr 40 Ultra
Foto tirada com a câmera ultrawide do Motorola Razr 40 Ultra. (Imagem: André/Tekimobile)
Foto tirada com a lente ultrawide do Razr 40 Ultra, porém no modo macro
Foto tirada com a lente ultrawide do Razr 40 Ultra, porém no modo macro. (Imagem: André/Tekimobile)

Finalmente, há também uma câmera frontal de 32 MP na tela interna do telefone. A qualidade é bem inferior as outras duas.

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A câmera principal é definitivamente a melhor opção para fotos de selfie, mas a secundária é uma ótima alternativa, especialmente para chamadas de vídeo, quando você provavelmente desejará que toda a tela interna esteja ativa para ver com quem está falando.

Na parte de vídeo, ele não tem o mesmo desempenho da fotografia. A qualidade da imagem é excelente, em níveis próximos ao Galaxy S23.

Porém, quando há pessoas como sujeito, ele peca no foco e alcance dinâmico, que acaba por prejudicar um pouco as gravações.

Quando você faz alguma filmagem onde há incidência do Sol. A exposição do software se perde, já que tenta expor o rosto da pessoa e consegue muito bem. Porém, acaba que super expondo o céu ou qualquer lugar onde há luz forte, tornando tudo branco. O HDR não dá conta de arrumar isso, como consegue no pós processamento de fotos.

A câmera frontal, impressionantemente, pode gravar vídeos em 4K a até 60 fps, exatamente como a câmera principal do telefone, o que enfatiza a ênfase da Motorola em vídeo para esta lente. E a qualidade é muito boa. Até sofre menos com o problema da exposição da traseira, já que como a abertura é menor, acaba que lhe dando menor com isso.

Bateria e carregamento

Fiquei um pouco preocupado quando a Motorola anunciou que o Razr 40 Ultra possui apenas uma bateria de 3800mAh. Isso é maior do que a do ano passado e a do Z Flip 4, mas ainda não é muito grande.

Felizmente, o eficiente chip 8+ Gen 1 faz o melhor uso dela, e a vida útil da bateria em si é boa – mas não exatamente ótima. Descobri que o celular é capaz de durar a maior parte do tempo um dia inteiro de uso, com bateria sobrando, apenas tendo dificuldades uma vez – em um dia em que usei ele extensivamente e mantive a tela principal ligada por horas seguidas.

O telefone oferece tanto carregamento com fio quanto sem fio, embora as velocidades de carregamento com fio sejam limitadas a 30W, o que é um pouco lento nos dias de hoje, mas está longe de ser um impeditivo.

No meu teste, o telefone chegou a 55% de capacidade de bateria em meia hora no carregador, embora as velocidades de carregamento sem fio sejam muito mais lentas.

Agora os 5 W do carregamento sem fio é totalmente dispensável, chega a ser piada. Só serve para quem tem um carregador na mesa de trabalho e quer colocar o celular lá para manter a carga. Pois se você depender dele para carregar, esquece, eu até tentei, mas depois de uma hora não havia chegado nem em 20%, então desisti.

Softwares e atualizações

O Motorola Razr 40 Ultra vem rodando o Android 13, a versão mais recente do sistema operacional da Google.

Foram prometidas três atualizações completas de versão – então você terá o Android 14, 15 e 16 – além de quatro anos completos de atualizações de segurança. Isso não corresponde exatamente ao compromisso da Samsung, mas está apenas a um ano de diferença em ambos os casos.

Os smartphones da Motorola atualmente executam uma versão do Android que se parece muito com o padrão da Google, mas com muitos recursos extras embutidos. Existem controles de gestos que funcionam melhor do que você esperaria, uma tela sempre ativa mais interativa e algumas opções de personalização de dispositivo realmente aprofundadas.

Na minha opinião, a abordagem da Motorola para o Android está entre as melhores disponíveis.

É claro que o que realmente importa aqui é o software na tela externa inovadora do celular, e isso é mais diversificado.

A maior mudança é a opção de abrir qualquer aplicativo Android na tela secundária, o que não acontece com o Galaxy Z Flip 5, que precisa de uma gambiarra para isso e mesmo assim não funciona 100%.

Quando você liga o telefone pela primeira vez, ele é configurado um pouco como os concorrentes com telas menores. Você pode deslizar por uma variedade de widgets, acessar controles rápidos como Bluetooth ou Wi-Fi e ativar a câmera para tirar selfies.

A única adição imediata é a inclusão de uma série de jogos personalizados projetados especificamente para esta tela. Eles são bons para diversão sem pensar muito, embora não haja nada aqui que justifique a compra do telefone.

A maior mudança é a opção de abrir qualquer aplicativo Android na tela e tentar executá-lo. Estes não são versões personalizadas e otimizadas de aplicativos. Mas aqui uma ressalva, o software da Motorola força essa abertura de aplicativos, mas nem todos apps (talvez a maioria) não suportam uma tela quadrada. Por isso, nem todos os aplicativos irão ter uma exoperiência usável. Jogos então, somente jogos que usam acelerômetro ou jogos simples tipo runner são jogáveis de maneira satisfatória.

Você rapidamente aprende que alguns aplicativos não são adequados para esta tela. Navegar usando o Google Maps em um celular fechado parece ótimo até você tentar, com a interface ocupada sobrecarregando o visor. As postagens no Instagram não se encaixam totalmente, enquanto o Duolingo não funciona de jeito nenhum a menos que você estenda a tela para cobrir as câmeras. O YouTube é um sucesso inesperado, desde que você não se importe de assistir a vídeos em uma tela tão pequena.

A flexibilidade aqui é bem-vinda, e a abordagem hands-off da Motorola em relação à compatibilidade significa que suas opções são praticamente infinitas, mas está claro que para tornar telas como essa realmente úteis, precisamos que os desenvolvedores – e o Google – apoiem esse formato e o otimizem.

Conclusão

O Razr 40 Ultra é um pedaço de hardware elegante que permite à Motorola não apenas alcançar a Samsung, mas superá-la, entregando um pacote dobrável que o seu principal concorrente atualmente não consegue superar.

Dito isso, as coisas não são perfeitas. A tela externa, embora chamativa, claramente precisa de um pouco de ajuste fino de software para aproveitar ao máximo.

Enquanto isso, a combinação de um chipset um pouco mais antigo e a promessa de suporte de software mais curto do que o da Samsung significa que este celular não terá exatamente a mesma longevidade do Z Flip5 lançado essa semana – embora, em ambos os casos, a tela dobrável ainda provavelmente será o primeiro ponto de falha.

Assim como qualquer telefone flip, você também terá que lidar com um pouco menos de vida útil da bateria e uma câmera mais fraca do que em dispositivos de preço similar. Mas se esses são compromissos com os quais você pode conviver, o Razr 40 Ultra faz tudo o que é necessário para chamar a atenção da Samsung.

Preço e disponibilidade

O Motorola Razr 40 Ultra está custando atualmente R$ 7.199 em média. Sim, é um preço alto a se pagar por algo diferente. Quem compra um smartphone desse, deve ter em mente que está pagando caro por uma tela completamente diferente, usando uma tecnologia nova que ainda está evoluindo.

Outros smartphones “comuns” que possuem especificações melhores em tudo do que ele (tirando a tela que dobra obviamente), como o Galaxy S23 Ultra ou o iPhone 14 Pro Max possuem preços semelhantes. Além disso, o Galaxy Z Flip5 chegou essa semana com uma geração de processador mais nova e câmeras melhores, embora as telas sejam inferiores.

Especificações

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