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A Motorola acabou de anunciar hoje (04) o Motorola One Hyper, seu novo smartphone da já vasta linha One. Custando R$ 2.499, ele tem duas importantes novidades: sua câmera pop-up e o carregador ultra-rápido.
Tivemos a oportunidade de testar o aparelho e abaixo daremos na opinião nesse hands-ons.
Design, construção e tela
Ele traz um visual bem parecido com o resto da linha One. Porém, tem um acabamento premium como o One Zoom. A traseira dele, diferente do resto da linha One mais barata, é feito de um polímero de vidro ao invés de plástico.
Ele está sendo vendido em 3 cores: Rosa boreal, Vermelho Âmbar e esse que é o Azul oceano. Como é moda agora, a core tem efeito de 3D de acordo com a luz.
A primeira mudança fica por conta da tela, embora seja de LCD e não AMOLED como o Zoom, é a primeira sem notch. Ela tem 6,5 polegadas e resolução full HD.
Ela tem um excelente aproveitamento, me pareceu que as bordas são mais estreitas que o resto da linha. Mesmo tendo 6,5 polegadas, o celular coube bem na mão, dado o tamanho grande da tela.
Bateria e super carregador
Além de uma bateria enorme de 4.000 mAh, a Motorola introduziu seu novo carregador turbo com incríveis 45 W de potência. Segundo a Motorola, ele carrega de 0-45% em apenas 30 minutos. Além disso, com apenas 10 min de carga, consegue 7 horas de uso, o que é meio difícil de acreditar para a maioria dos usuários.
Câmeras
A grande mudança fica por conta da câmera frontal. Se trata de uma câmera mecânica, no estilo pop-up. Ao invés de falar em quantidade de abertura e fechamento, a Motorola se limitou a dizer que o mecanismo é feito para durar mais que o próprio aparelho. Além disso, ele detecta movimentos bruscos e fecha automaticamente, isso é muito útil na queda. Segundo a Motorola, a câmera abre ou fecha em menos de um segundo.
A Motorola disse que é o melhor sensor que ela já fez, frontal. Ele possui 32 MP e abertura de f/2.2 conta com tecnologia Quad-pixel e também tem o Night Vision.
Já na traseira, a Motorola optou por dois sensores; sendo que um é somente para efeito de desfoque, de 8 MP, e o principal tem 64 MP e abertura de f/1.7. A sacada da Motorola é que ele já tem 118º, ou seja, a câmera principal já é ultra wide.
No nosso teste, deu para perceber que a Motorola não está de brincadeira. O recorte do modo retrato está excelente, melhor que do Moto G8 Plus que erra bastante ainda.
Software
A Motorola abandonou de vez o Android One — que inclusive dá nome a linha. Ele e o primeiro smartphone do Brasil a vir de fábrica rodando o Android 10, além disso, a Motorola garante a ele mais uma atualização e 2 anos de patchs de segurança.
Para fechar as novidades, a Motorola colou um anel de LED em volta do leitor biométrico. Ele serve de LED de notificações e também fica aceso quando está carregando o celular.
Hardware
Não menos importante, ele vem com o chipset Snapdragon 675, 4 GB de RAM e 128 GB de armazenamento.
Preço e disponibilidade
Ele chega hoje no Brasil – e no mundo – custando R$ 2.499 por aqui, sendo assim o aparelho da Motorola mais caro da atualidade.
Isso é estranho, já que no papel, o Motorola One Zoom é superior por ter tela de AMOLED, leitor biométrico embutido e o mesmo hardware, porém, está na faixa dos R$ 1.700 hoje.
Isso significa que o Hyper estar nesse preço só por sua câmera pop-up e o carregador mais potente, o que de fato, não deveria elevar tanto o preço.