Com o Android Q, o Google continua seu trabalho de expandir o Android para além dos smartphones, tablets, smartwatchs e TVs. O modo continuidade apresentado para os dobráveis como Galaxy Fold e Huawei Mate X, também focam nos desktops. Por isso, o Google está “pedindo” aos desenvolvedores que reformulem seus aplicativos para dar suporte ao novo modo desktop.
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Atualmente, a Samsung vem na vanguarda de um modo desktop mais completo com o DeX, em que até uma versão completa do Linux pode ser utilizada em seus smartphones conectados a monitores.
Como de costume, o Google aproveita as ideias dos fabricantes que usam o Android e introduzir no seus sistema nativamente. Com o Android Q, isso aconteceu novamente, e dentre as novidades, o Android Q também traz um modo desktop nativo.
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A empresa mostrou que o Android Q trará um modo desktop parecido com o DeX ou o Easy Projection da Huawei. Mas o Google não deu nenhum detalhe a respeito disso durante a apresentação do Google I/O, em vez disso, mostrou rapidamente uma sessão sobre a criação de aplicativos para smartphones dobráveis e de exibição múltipla (outro nome para área de trabalho). Com isso, o Google silenciosamente pedi para que os desenvolvedores reformulem seus aplicativos para dar suporte a desktops e monitores.
Na palestra intitulada “Criar aplicativos para dispositivos dobráveis, com várias telas e de tela grande”, Andrii Kulian, engenheiro de software da equipe do Windows Framework, compartilhou detalhes sobre como os desenvolvedores podem preparar seus aplicativos para diferentes ambientes de exibição.
“Os telefones dobráveis podem ter várias telas, mas você também pode encontrar vários monitores nos carros, em telefones conectados a telas maiores no modo de área de trabalho, no SO Chrome e assim por diante.” – disse Andrii Kulian.
Como o modo desktop do Android Q irá funcionar
Com esse modo de área de trabalho, um aplicativo pode ser usado simultaneamente em um smartphone e um monitor, mas o aplicativo deve suportar várias instâncias. No monitor secundário (o monitor externo), o modo de desktop Android Q pode criar uma segunda janela do aplicativo. A tela secundária suporta o recurso “recuperação multitarefa” do Android Q, que permite que dois aplicativos sejam executados simultaneamente sem serem suspensos.
Além disso, o teclado na tela também pode ser exibido em uma tela secundária e, em um ambiente de várias telas, o teclado pode ser alternado entre vários monitores à vontade. Papéis de parede e papéis de parede ao vivo em seu telefone também podem ser expandidos no monitor.
Além disso, o usuário pode definir o app da área de trabalho que suporta a exibição de tela grande em uma área de trabalho dedicada no modo de área de trabalho. O Android ativa automaticamente o aplicativo da área de trabalho selecionado pelo usuário na tela grande.
De acordo com os desenvolvedores do XDA, considerando as potencialidades do Android Q desktop, o Pixel 4, o carro-chefe da próxima geração do Google, provavelmente suportará a saída de vídeo HDMI, assim como a linha Galaxy S e Note oferece. Lembrando que o USB Tipo C já oferece saída de vídeo, os fabricantes é que não implementam o hardware para isso.
Se você é desenvolvedor, abaixo deixamos a seção que fala especialmente sobre isso do Google I/O.