O universo de aplicativos educacionais brasileiros ainda é bastante limitado, portanto, é louvável sempre que um novo aplicativo é publicado, pois são geralmente aplicativos utilizados por instituições que abrangem um número considerável de alunos.
Para contribuir para a melhoria deste cenário, o instituto ABCD (que trabalha desenvolvendo projetos para melhorar a vida de pessoas com dislexia e outros transtornos de aprendizagem) lançou um desafio ao ITAbits, grupo formado por estudantes do Instituto Tecnológico de Aeronáutica, para desenvolvimento de aplicativos educacionais para a identificação e o auxílio a crianças e adolescentes com dislexia.
Três equipes participaram do processo e o grupo vencedor foi anunciado no último dia 10, na Semana da Dislexia, por Mônica Weinstein, diretora presidente do Instituto ABCD. A equipe vencedora formada pelos estudantes Éric Conrado, Márcio Paiva e Vitor Gonçalves estarão embarcando em janeiro para o MIT. Sem dúvidas, será uma experiência única para cada um deles.
O aplicativo vencedor, Aramumo, é um jogo de palavras cruzadas que ao invés das convencionais letras, é composto por sílabas. Onde após escutar a palavra, o utilizador deve encontrar as sílbadas dispostas em bolhas pela tela do dispositivo para formar a palavra escutada, sendo a pontuação concedida com relação ao tempo que a palavra é composta.
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Os outros dois aplicativos são: Arqueiro Defensor, um jogo no estilo consagrado de Angry Birds, onde o jogador dispara flechas em pássaros e, ao acerta-los, uma palavra é pronunciada para ser digitada; por último, temos Mimosa e o Reino das Cores, onde o jogador deve devolver as cores ao mundo que foram roubadas por um vilão, para alcançar seu objetivo deverá nomear os objetos da tela.
Os aplicativos foram projetados para Android e um deles, Arqueiro Defensor, já se encontra disponível na Google Play, mas em breve todos estarão disponíveis para download.
Fonte: [G1]