Na grande maioria dos sites que exigem uma certa verificação de identidade, você deve ter se deparado com uma verificação de humano, mais especificamente uma verificação CAPTCHA. Para esclarecer as suas dúvidas, responderemos aqui o que é CAPTCHA e reCAPTCHA.
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O que é CAPTCHA?
A palavra CAPTCHA é, na verdade, uma sigla para “Completely Automated Public Turing test to tell Computers and Humans Apart” ou “Teste de Turing público completamente automatizado para diferenciar computadores de humanos”em português.
Essa ferramenta utilizada pelos sites para fazer uma verificação de identidade, serve para manter um certo controle contra os constantes ataques de bots. A versão mais conhecida dos CAPTCHA, é aquela com uma certa combinação de letras e números que apenas seres humanos podem identificar.
Uma outra um tanto famosa no começo dos anos 2000, era onde você identificava números ou letras que continham um gatinho, em cada uma delas e você deveria inserir apenas aqueles caracteres com o bichano próximo ao número.
Cada uma dessas formas de liberação de acesso no site, é uma proteção contra-ataques massivos de bots que tentam de todas as maneiras ter acesso ao site com um número aleatório. Essa representação numérica que apenas humanos podem identificar, é quase impossível dos atuais bots quebrarem o acesso.
O que é reCAPTCHA?
O reCAPTCHA é uma evolução do CAPTCHA original, onde o mecanismo de utilização de letras e número tornou-se escasso, dando espaço há imagens e “quebra-cabeças” onde você deve identificar imagens em comum, ou formar um objeto arrastando uma peça ao seu lugar.
Essas novas versões com imagens, ou aquela caixa de seleção “eu não sou um robô” todos eles fazem parte desse novo sistema de CAPTCHA, mas agora pertencente a Google a qual adquiriu essa ferramenta ainda em 2009.
A forma mais prática hoje do reCAPTCHA é utilização de padrões comportamentais em base ao seu histórico de acesso à internet. Funciona assim, quando você está numa página um processo em segundo plano corre durante o carregamento dessas páginas e identifica um padrão, que detecta se você é ou não um bot.
Esse método é funcional justamente por conta do comportamento que os bots possuem quando se estão programados para atacar inúmeros sites, o que seria humanamente impossível. Por isso, alguns reCAPTCHA não exigem uma verificação de imagens ou números para a liberação do seu acesso.
Esse método mais moderno é conhecido como reCAPTCHA v2, lançado no ano de 2014. Entretanto, existe uma nova versão que é ainda mais prática para os usuários que possuem uma certa dificuldade em detectar esses padrões.
Nessa nova versão, v3, o sistema realiza diversos testes automáticos de CAPTCHA dando uma pontuação a cada uma delas. Quando no sistema é detectado pontuações baixas, isso representa para a ferramenta um alto risco de presença de bots, por esse motivo, é mais provável que você tenha de fazer mais testes que o normal.
É possível burlar o reCAPTCHA?
A resposta a essa pergunta é muito simples e direta, um simples SIM, já seria o suficiente. Todo e qualquer sistema que utilize de um padrão para a detecção de um acesso hoje em dia, pode ser facilmente aprendido por um computador.
Uma vez que há humanos interagindo com essas ferramentas, é possível hoje para uma máquina passa a detectar um padrão, desde que ela seja programada para isso.
Por exemplo, há um relato de especialistas em segurança e acadêmicos que vêm demonstrando essa vulnerabilidade do sistema, e aplicam técnicas que podem superar a ferramenta para a enganar. Esse estudo não é inteiramente para conseguir apenas destruir a ferramenta, mas para identificar uma possível falha no decorrer do tempo.
No ano de 2019, um grupo de pesquisadores da Universidade de Louisiana, divulgaram os resultados de um estudo capaz de resolver corretamente “92,4%” dos problemas com imagens. Mesmo no modo offline, o robô foi capaz de solucionar 95% dos problemas propostos pela ferramenta.
E assim terminamos mais um artigo explicativo de uma das ferramentas mais populares da internet. Para mais informações e dicas, acesse os links no começo desse artigo para ficar por dentro de outros artigos que preparamos para você.
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