É um smartphone indispensável para você? saiba que dá para viver sem ele e sem apps

Atualizado há 13 anos
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Para um blogueiro que fala sobre celular, mais especificamente de smartphones, é inevitável nos tornarmos uma espécie de “guru mobile”. Uma coisa eu posso afirmar: as vezes é muito chato. Imagine que vocês estejam em um local ou ocasião importante que não envolva tecnologia: talvez uma festa, em uma igreja, ou outro local e de repente um amigo seu – que nem é tão amigo assim – lhe pergunta: meu celular (Android) fica pedindo senha para o um negócio estranho, um tal de Gmail, tem como tirar isso dele? Acreditem, isso realmente aconteceu comigo. Estão achando bizarro? esperem para saber o celular dele: um Galaxy S II. É difícil acreditar que alguém que compra um celular desse porte não sabe o que o Gmail ou Android e ainda menos um aplicativo. Deu muita vontade de perguntar o que raios levou ele a pagar 2000 Reais em um celular desses, mas fiquei quieto e deixei para lá. Sabe o que eu fiz? anotei uma ideia de post (Um viva para o Evernote \o/). Ontem algo parecido aconteceu novamente, outra pessoa que também tem um Galaxy S II me perguntou como colocava uma música para usar como toque, e dai expliquei certinho para ele (sem o celular em mãos) e ele me responde: “deixa para lá que é muito difícil, esse negócio de mexer em configurações é coisa de Nerd”. São histórias simples mas que me levam a fazer a pergunta usada no titulo do post.

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Tudo bem que os casos acima são extremos, mas eu mesmo já cheguei a me perguntar se um smartphone era algo realmente útil. Isso se intensificou no mês passado quando, acreditem, sobrevivi perfeitamente usando um Nokia Asha, um legitimo dumbphone. Não estou dizendo que não vou mais ter um smartphone, pelo contrário, atualmente uso 3 – um meu e dois de empresas –  não que seja indispensável mas sim porque gosto de smartphones e obviamente preciso para testar aplicativos e também uso no trabalho não bloguistico. Mas tirando isso, existem muitos fatores que irei analisar abaixo que acredito que muitos poderão chegar a conclusão que um smartphone é um item dispensável no dia a dia.

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Afinal, para que raios serve um smartphone?

Como a própria palavra diz, se trata de um celular esperto. Tecnicamente podemos considerar um smartphone mais um computador do que um celular, afinal existem dezenas de smartphones com mais processamento e memória do que o desktop da empresa onde trabalho. Um computador serve para trabalharmos, consultarmos a internet, se comunicarmos, jogarmos e outras coisas derivadas disso (não necessariamente nessa ordem). Sendo um smartphone um computador, o uso é praticamente o mesmo tirando a parte de usar como celular (falar) que para muitos – como eu – é o menos importante.  Seguindo essa linha de raciocínio, considere esse trecho de conversa que já ouvi ou li em algum lugar desse planeta:

Trabalho entre 8 e 10 horas por dia sentado na frente de um computador e com um telefone na mesa, então para que vai servir um smartphone? 

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– Mas e durante a noite fulano?

Cara, não sei você, mas eu tenho vida off-line.

Sei que o texto acima é bem exagerado, mas eu ouvi essa conversa. Hoje na era das redes sociais é raro alguém que mesmo em casa não navegue ao menos alguns minutos na internet depois do trabalho. Mas comprar um smartphone para utilizar em casa e durante a noite acho sinceramente um desperdício de dinheiro e um consumismo absurdo. O que você vai fazer com um smartphone a noite em casa? jogar? – prefiro um vídeo game – redes sociais? – prefiro um computador – filmes e séries? – prefiro a TV ou PC. Se você se encaixa nas situações acima e ainda assim tem, ou pretende ter um smartphone top de linha, sério, ou você tem dinheiro sobrando (ai é outro caso) ou você está dominado pelo consumismo.

Mas então quem precisa de um smartphone?

Agora existe o outro lado da moeda, aqueles que realmente precisam de um smartphone e todas as suas funcionalidades. Existem pessoas que embora até trabalhem com um computador, dependem do celular para se comunicar com clientes, fornecedores e etc.

Também existem aqueles que trabalham em trânsito e necessitam acessar e-mails, agendas e a internet o tempo todo. Esses ainda são o principal público das empresas, geralmente são eles que contratam planos pós-pagos com preços mais elevados e cheio de “vantagens”.
Mas na era da mobilidade, existe um grupo que hoje domina entre os usuários de smartphones: os geeks. Ou em um português mais claro: entusiastas de tecnologia e de aplicativos. Embora grande parte dos aplicativos  hoje são indispensáveis, aqueles que gostam – e tenham paciência – de garimparem é possível achar diversos aplicativos que podem ser extremamente úteis na vida cotidiana. Outro característica interessante é a possibilidade de instalar jogos, que dependendo da capacidade do seu aparelho, possuem gráficos extremamente bem trabalhados e podem acabar com horas do seu dia com certeza.

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Para vocês terem uma ideia de aplicativo útil, ontem encontrei um app muito legal chamado “Smart Tools” para o Android. Ele é um “canivete suiço” que traz diversas ferramentas como: trena eletrônica, esquadro, transferidor, bússola, detector de metais, lanterna, Decibelímetro e vibrômetro. Todos eles fazem uso dos sensores que a maioria dos smartphone mais potentes possuem. São ferramentas que podem quebrar o galho em muitas ocasiões.

Enfim, antes de comprar um smartphone, pense bem no porque quer fazer isso. Abaixo umas perguntas que podem te ajudar:

  1. Eu uso um celular apenas para ligações ou para fazer outras coisas?
  2. Se uso para fazer outras coisas, o que seria: apenas internet ou mais?
  3. Você gosta de ficar usando aplicativos para cumprir atividades que você já faz atualmente sem precisar deles? Gosta de jogar em pequenas telas?
Se depois dessas perguntas você acha que precisa de um smartphone, pergunte-se: tudo isso justifica o investimento ou poderia usar o dinheiro para algo que eu sei que realmente seria útil? Essa é a principal pergunta com certeza, afinal se você não tem uma árvore de dinheiro no seu quintal, tá na hora de começar a valorizar seu dinheiro.
Para finalizar, gostaria de uma pesquisa rápida com vocês leitores, respondam a enquete abaixo.
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André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.