Ainda Estou Aqui, o filme dirigido por Walter Salles, conquistou uma posição histórica: a segunda indicação brasileira na categoria principal de Melhor Filme do Oscar. Um feito significativo para o cinema nacional.
O Sucesso de Ainda Estou Aqui no Oscar
Em 1986, O Beijo da Mulher-Aranha já havia alcançado essa marca, recebendo quatro indicações, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor para Héctor Babenco. Agora, Ainda Estou Aqui repete o feito, uma conquista memorável para a indústria cinematográfica brasileira.
Além de Melhor Filme, Ainda Estou Aqui também concorre à categoria de Melhor Filme Internacional. Fernanda Torres, protagonista do filme, recebeu uma indicação individual para Melhor Atriz, demonstrando o reconhecimento da produção no cenário internacional.
Outros filmes brasileiros já disputaram o Oscar de Melhor Filme Internacional nos anos 90: O Quatrilho (1996), O Que É Isso, Companheiro? (1998) e Central do Brasil (1999). Este último, inclusive, rendeu a Fernanda Montenegro uma indicação de Melhor Atriz.
Recepção Crítica de Ainda Estou Aqui
Com 91% de aprovação no Rotten Tomatoes, baseado em 33 avaliações, Ainda Estou Aqui recebeu elogios da crítica. A humanização dos eventos reais e o trabalho de Walter Salles e Fernanda Torres foram pontos altos mencionados pelos críticos.
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David Rooney, do The Hollywood Reporter, descreveu Ainda Estou Aqui como um filme “envolvente e profundamente tocante”. Wendy Ide, do Screen International, destacou a obra como um “tributo profundo e comovente”.
Stephanie Bunbury, do Deadline, elogiou a “elegância e realismo” da direção de Salles. Jessica Kiang, da Variety, afirmou que os personagens são tão vívidos que “não queremos deixá-los”. Nicholas Bell, do IonCinema, considera a atuação de Fernanda Torres como “um dos maiores marcos de sua carreira”.
Sucesso de Bilheteria de Ainda Estou Aqui
Ainda Estou Aqui já ultrapassou a marca de 1,9 milhões de espectadores no Brasil, superando Central do Brasil (1,6 milhões) e se consolidando como o filme mais popular de Salles no país. A produção também se aproxima dos números de Minha Irmã e Eu (2,3 milhões).
A vitória de Fernanda Torres no Globo de Ouro impulsionou ainda mais o sucesso do filme, dobrando o número de salas nos cinemas brasileiros. A Sony Pictures revelou os números exatos: 350 cinemas (de 145) e 400 salas (de 187).
Em sua quarta semana em cartaz, o filme arrecadou mais R$ 1,27 milhão, somando R$ 66,6 milhões nas bilheterias brasileiras. Diversas sessões lotaram, e o filme registrou a maior média de público por sessão no fim de semana.
O longa-metragem é baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva. Ele retrata a história de sua família a partir do início dos anos 70, quando um ato de violência marca para sempre a vida da família Paiva. O filme aborda a perda em um regime de exceção, mostrando a resiliência da família.
O elenco principal conta com Valentina Herszage, Luiza Kosovski, Bárbara Luz, Guilherme Silveira e Cora Ramalho (filhos na primeira fase) e Olivia Torres, Antonio Saboia, Marjorie Estiano, Maria Manoella e Gabriela Carneiro da Cunha (família na segunda fase).
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Via CinePOP Cinema
