‘Bedrock’ Enfrenta Moradores de Locais do Holocausto na Polônia

Descubra como ‘Bedrock’ aborda a vida dos moradores em sítios do Holocausto na Polônia.
Atualizado há 9 horas
Filme *Bedrock* em Berlim

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O filme Bedrock, da diretora Kinga Michalska, promete uma experiência impactante ao explorar a vida de pessoas que residem em locais marcados pelo Holocausto na Polônia. A estreia mundial do documentário está agendada para o Festival de Berlim, no Panorama Dokumente, oferecendo um olhar sobre as complexidades da memória, responsabilidade e trauma presentes nesses espaços.

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‘Bedrock’ e a Realidade nos Locais do Holocausto

O filme de estreia de Kinga Michalska, Bedrock, leva o espectador a uma jornada através de paisagens polonesas onde as marcas da violência estão intrinsecamente ligadas ao cotidiano. A obra, que será exibida no Panorama Dokumente da 75ª edição do Festival de Berlim, busca apresentar um retrato psicológico da Polônia sob a perspectiva daqueles que hoje habitam esses locais.

A premissa do documentário reside na exploração das sombras do passado através de diversas narrativas. Uma menina visita seu amigo em um hospital psiquiátrico que outrora serviu como campo de concentração. Um judeu polonês se dedica a preservar os restos mortais de vítimas judias espalhadas pelo país. Uma família católica debate o envolvimento polonês em um pogrom durante a guerra, enquanto sua cidade se prepara para uma comemoração anual. Paralelamente, torcedores de futebol celebram a vitória de seu time na vila de Birkenau.

O filme aborda a complexidade de viver em locais que carregam um passado tão pesado, mostrando como as pessoas lidam com as contradições e os ecos da violência. A diretora Kinga Michalska busca, através de seu trabalho, fomentar o diálogo sobre temas sensíveis e muitas vezes politizados na Polônia.

A produção é da Filmoption, de Montreal, Canadá. O trailer exclusivo divulgado oferece um vislumbre da forma como o documentário acompanha pessoas que vivem no complexo terreno da memória, responsabilidade e trauma, enquanto aprendem a conviver com contradições perturbadoras.

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Kinga Michalska e a Inspiração para Bedrock

Kinga Michalska, artista visual e cineasta queer polonesa radicada no Canadá, explora em suas obras temas como memória, identidade, deslocamento e os fantasmas que nos assombram. O interesse da diretora reside em investigar quem e o que faz a história.

Michalska compartilha que a inspiração para Bedrock surgiu de um momento banal: o planejamento de férias com a família em um parque de diversões na Polônia. A busca por acomodação revelou que o hotel mais próximo estava localizado em Auschwitz, gerando um choque ao perceber que, apesar de ser um local de horrores, Auschwitz é também uma cidade habitada.

Esse momento de dissonância confrontou Michalska com seus próprios preconceitos e pontos cegos, levando-a a questionar como ela julgava as pessoas que viviam em Auschwitz sem nunca ter estado lá. A partir dessa reflexão, surgiu a necessidade de fazer um filme sobre essa realidade invisível.

Inicialmente, Michalska tentou expressar essa realidade através da fotografia, mas logo percebeu que o cinema seria o meio mais adequado para dar voz aos poloneses que vivem em locais marcados pelo Holocausto. A diretora trabalhou em colaboração com Hanna Linkowska, Omar Elhamy e Paul Chotel para concretizar sua visão.

Michalska espera que Bedrock possa encorajar o diálogo sobre o Holocausto, um tema ainda sensível e politizado na Polônia. A cineasta abordou seus participantes com abertura e curiosidade, buscando compreender suas perspectivas e encontrar uma conexão humana. O objetivo é apresentar os diferentes pontos de vista com respeito, mostrando uma variedade de relações e atitudes em relação ao tema.

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O título Bedrock, que surgiu tardiamente no processo de produção, reflete a ideia de que a terra conecta todos os lugares e histórias do filme, com os ossos das vítimas enterrados no solo. Michalska buscou uma metáfora geológica que capturasse a ideia de camadas da história, apreciando o duplo sentido da palavra.

O filme, portanto, é um lembrete do peso da história, da cumplicidade polonesa e da necessidade de não se afastar de temas difíceis. A esperança da diretora é que Bedrock possa contribuir para um diálogo mais aberto e honesto sobre o Holocausto e seu impacto na Polônia contemporânea.

Através de narrativas íntimas e paisagens marcadas, Bedrock convida o espectador a refletir sobre as complexidades da memória, responsabilidade e trauma em um dos locais mais emblemáticos do Holocausto. O filme estreia no Festival de Berlim, prometendo gerar discussões importantes e promover a compreensão mútua.

A produção de Bedrock captura a realidade de pessoas cujas casas se encontram em locais relacionados ao Holocausto. Kinga Michalska leva os espectadores a paisagens onde os vestígios da violência estão intrinsecamente entrelaçados no cotidiano. Para complementar sua experiência, você pode assistir a filmes que abordam temas similares.

A diretora almeja que o filme Bedrock em Berlim sirva como um catalisador para discussões construtivas sobre o Holocausto, um tópico ainda carregado de sensibilidade e conotações políticas na Polônia. A trama acompanha pessoas navegando no complexo terreno da memória, responsabilidade e trauma, enquanto aprendem a conviver com contradições perturbadoras.

Um momento banal, enquanto planejava férias com a família, despertou a inspiração para a criação do filme. Enquanto procurava acomodações, Michalska ficou chocada ao descobrir que o hotel mais próximo estava situado em Auschwitz, o que gerou um conflito interno sobre a decisão de se hospedar ou não em um local tão carregado de história. Para os amantes de filmes, vale a pena conferir quais são os 3 ótimos filmes da Hulu para assistir.

A cineasta buscou apresentar os pontos de vista de seus participantes com o máximo de respeito possível, com o objetivo de encontrar uma conexão humana genuína. Michalska ressalta a importância de se ter um diálogo aberto e honesto sobre o Holocausto e seu impacto na sociedade polonesa contemporânea. Para quem busca entretenimento de qualidade, vale a pena conferir a nova série de Dungeons & Dragons que chega à Netflix.

A escolha do título, Bedrock, reflete a ideia de que o terreno onde essas histórias se desenrolam é um alicerce comum, repleto de ossos enterrados em nosso solo. Michalska queria encontrar uma metáfora geológica que capturasse a noção de camadas históricas sobrepostas. Quem gosta de séries e filmes, vale a pena conferir o que aconteceu com a cena deletada de Cobra Kai.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

Via Hollywood Reporter

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.