Benedict Cumberbatch, conhecido por seus papéis complexos, está revelando suas reflexões sobre luto, masculinidade tóxica e a importância de defender os necessitados. Durante a estreia de seu novo filme, The Thing With Feathers, o ator britânico compartilhou suas perspectivas em uma conferência de imprensa em Berlim, oferecendo insights profundos sobre temas sociais urgentes.
Cumberbatch e a Humanidade em Personagens Desafiadores
Cumberbatch expressou que, ao interpretar personagens difíceis, busca explorar a humanidade que resta neles. Ele enfatizou que a sociedade tem a responsabilidade de ajudar aqueles que mais precisam, especialmente os que são marginalizados, sejam vítimas ou perpetradores de atos ilícitos. Essa convicção o motiva desde jovem.
O ator, famoso por suas interpretações em _Sherlock_ e no universo Marvel, também mencionou a oportunidade de desafiar o “machismo alfa” no filme. Ele explora a dor masculina e a força que reside na vulnerabilidade. Em vez de usar a força como resposta à tragédia, Cumberbatch acredita que a capacidade de aprender com ela é fundamental.
Ele ressaltou que a vulnerabilidade emocional e a incerteza não são prioridades no estereótipo do machismo alfa, frequentemente promovido como a imagem de um homem forte. Por isso, Cumberbatch se diz satisfeito em participar de narrativas que desafiam essa visão.
O ator elogiou a atuação dos jovens Richard e Henry Boxall, que atuaram ao seu lado, e compartilhou suas próprias experiências com o luto. Ele se emocionou ao falar sobre os momentos do filme que mais o tocaram.
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A Dor e a Perda em ‘The Thing With Feathers’
Um dos momentos mais impactantes para Cumberbatch foi a cena em que o personagem dobra as roupas da esposa falecida pela última vez, esvaziando o armário. Aos 48 anos, tendo vivido e experimentado o luto, essa imagem ressoou profundamente com ele, algo que não esperava.
O filme, escrito e dirigido por Dylan Southern, é uma adaptação do livro _Grief Is the Thing With Feathers_, de Max Porter. A história acompanha um pai (Cumberbatch) e seus dois filhos, interpretados por Richard e Henry Boxall, enquanto tentam lidar com a perda repentina da esposa e mãe.
Southern explicou que a obra de Porter o ajudou a entender e expressar seus próprios sentimentos e comportamentos. O livro lhe deu permissão para aceitar essas emoções. Inicialmente, a adaptação do livro para o cinema parecia um desafio devido à sua estrutura formalmente inventiva, com múltiplas perspectivas e tempos verbais, abrangendo vários anos.
No entanto, Southern percebeu que, ao se aprofundar na história, a forma do filme começou a emergir. Seu objetivo era que o público vivenciasse as emoções da família durante esse período difícil, algo que o livro já fazia de forma eficaz. A linguagem cinematográfica para transmitir essas emoções tornou-se clara para ele.
The Thing With Feathers teve sua estreia na noite de terça-feira, durante a 75ª Berlinale, que ocorreu de 13 a 23 de fevereiro.
Reflexões Sobre Masculinidade e Vulnerabilidade
Além de abordar o luto, Benedict Cumberbatch também aproveitou a ocasião para discutir temas como masculinidade tóxica. Ele expressou seu desejo de rejeitar o estereótipo do “macho alfa” e explorar a força que pode ser encontrada na vulnerabilidade e na abertura emocional.
Cumberbatch enfatizou que a capacidade de aprender com a tragédia, em vez de tentar superá-la com força bruta, é uma qualidade importante. Ele se mostrou satisfeito em participar de um projeto que vai na contramão da imagem tradicionalmente imposta de masculinidade.
O filme de Dylan Southern, The Thing With Feathers, oferece uma perspectiva sensível sobre a dor e a resiliência familiar. Ao explorar a vulnerabilidade masculina e a importância do apoio social, a produção convida o público a refletir sobre a necessidade de uma sociedade mais empática e acolhedora.
Ao abordar temas como luto, masculinidade tóxica e a importância de defender os necessitados, Benedict Cumberbatch demonstra seu compromisso em usar sua plataforma para promover discussões relevantes e inspirar mudanças positivas. Sua participação em The Thing With Feathers reforça seu papel como um artista engajado e consciente das questões sociais contemporâneas.
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