A produção de um filme biográfico sobre o NSYNC foi interrompida. Apesar do interesse do produtor Neal H. Moritz, conhecido por Fast and the Furious, o projeto enfrenta desafios.
Biopic NSYNC parado: Obstáculos na Produção
Neal H. Moritz, produtor de filmes como Fast and the Furious e Sonic the Hedgehog, buscava produzir um filme sobre o NSYNC, focando no sucesso da banda após a batalha legal com seu antigo empresário, Lou Pearlman. Ele chegou a se reunir com os cinco membros do grupo — Justin Timberlake, Lance Bass, Joey Fatone, JC Chasez e Chris Kirkpatrick — para discutir a participação deles.
A fase de roteiro avançou, com conversas sobre a participação de Timberlake como produtor executivo. No entanto, a aprovação dos cinco membros, cada um com sua própria equipe de gestão, tornou-se um grande desafio. Uma fonte descreveu as negociações como “complicadas”.
Embora a ideia tenha agradado ao grupo, principalmente devido ao sucesso recente de filmes biográficos como A Complete Unknown e Bohemian Rhapsody, eles estão em “discussões internas” sobre outros projetos, incluindo um documentário. Uma fonte sugere que o momento não é ideal, por exemplo, sem uma turnê para promover o filme.
Prosseguir com o biopic sem o aval do grupo e acesso à música original do NSYNC significaria uma ficcionalização da história. Mesmo assim, uma fonte afirma que “os fãs querem mais NSYNC“, deixando uma “porta aberta” para futuras discussões sobre o projeto. A demanda por conteúdo nostálgico dos anos 90 e início dos 2000 parece ser um bom indício.
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A Ascensão e Queda do NSYNC
A trajetória do NSYNC, de uma gravação demo na casa de Shaquille O’Neal em 1995 a um dos maiores grupos boy band do mundo, é uma história intrigante. O grupo, formado por jovens entre 15 e 24 anos, primeiro fez sucesso na Europa antes de retornar aos EUA e se tornar um fenômeno mundial. Seu álbum de estreia, NSYNC, lançado em 1998, alcançou o 2º lugar nas paradas da Billboard com sucessos como “I Want You Back” e “Tearin’ Up My Heart“.
Lou Pearlman, que também lançou os Backstreet Boys e O-Town, teve papel importante no sucesso do NSYNC. Porém, a relação azedou, resultando em uma batalha judicial em 1999 sobre questões financeiras. A banda acusou Pearlman de má conduta em seus contratos e apropriação indevida de seus lucros. O caso foi resolvido extrajudicialmente. O grupo assinou novo contrato e lançou um dos álbuns mais vendidos da década, No Strings Attached (2000), com vendas de 2,4 milhões de cópias na primeira semana. Celebrity (2001) também foi um sucesso, com estreia no topo da Billboard 200.
Em 2004, o grupo entrou em hiato, com Timberlake seguindo carreira solo e se tornando uma das maiores estrelas pop do mundo. Pearlman, posteriormente, foi condenado por operar um dos maiores esquemas de Ponzi da história. Ele faleceu em 2016. Três anos depois, um documentário produzido por Lance Bass, The Boy Band Con: The Lou Pearlman Story, expôs alegações de comportamento inadequado de Pearlman com jovens artistas.
O Sucesso de Biopics Musicais
O interesse por biopics musicais está em alta. O filme sobre o Queen, Bohemian Rhapsody (2018), arrecadou impressionantes US$ 910,8 milhões globalmente. O produtor desse filme, Graham King, espera repetir o sucesso com o biopic de Michael Jackson, Michael, previsto para outubro pela Lionsgate. Outros projetos em andamento incluem um filme sobre Bob Dylan (A Complete Unknown), uma cinebiografia de Bruce Springsteen (Deliver Me From Nowhere), e um filme sobre os Bee Gees, além de uma série ambiciosa sobre os Beatles, todos evidenciando a popularidade deste gênero. Timberlake, inclusive, já consolidou sua carreira no cinema, participando de produções aclamadas como The Social Network (2010) e da franquia Trolls da DreamWorks Animation, que teve seu último lançamento em 2023.
O sucesso de biopics musicais recentes, como Bohemian Rhapsody, mostra o apelo do gênero. A inclusão de uma música inédita do NSYNC em Trolls World Tour (2023) demonstra que a banda ainda desperta interesse do público. Porém, a produção do filme biográfico, por enquanto, segue parada.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via The Hollywood Reporter
