Crítica do filme The Thing with Feathers: Uma reflexão sobre esperança e resiliência

Crítica do filme *The Thing with Feathers*: análise detalhada da atuação de Benedict Cumberbatch e dos pontos fortes e fracos do longa. Saiba mais!
Atualizado há 2 horas
Crítica do filme The Thing with Feathers

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Esta Crítica do filme The Thing with Feathers analisa o longa-metragem baseado na novela de mesma temática. O filme, com duração de 104 minutos, acompanha um pai em luto interpretado por Benedict Cumberbatch, cujo sofrimento se manifesta na forma de um corvo gigante e humanóide.

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Crítica do filme The Thing with Feathers: Uma análise detalhada

O luto e a manifestação sobrenatural

O filme inicia com Cumberbatch confortando seus filhos após o funeral da esposa. A perda o leva a um estado de sofrimento profundo que se materializa em uma criatura sobrenatural: um corvo gigante, interpretado por Eric Lampaert e com a voz de David Thewlis. Essa criatura atormenta o protagonista à noite com comentários sobre suas falhas. A estética da criatura é impecável, mas sua integração à narrativa, na opinião da crítica, é problemática.

O diretor Dylan Southern demonstra habilidade em cenas individuais, mas a coesão do filme como um todo é prejudicada. Há momentos brilhantes, como os flashbacks que conectam passado e presente por meio de movimentos e enquadramentos semelhantes, mas esses momentos sutis são interrompidos por sustos baratos oriundos de sequências de sonho desconexas. A presença do corvo, apesar de seu design impressionante, é apresentada de forma inexpressiva, o que reduz o impacto emocional na narrativa.

No material original, o pai era um acadêmico; na adaptação cinematográfica, ele é um artista de quadrinhos gótico cujos desenhos refletem seu luto. A intenção era conectar o mecanismo de enfrentamento à sua dor, mas o corvo acaba tendo um efeito contrário, diminuindo a tensão e o peso dramático da narrativa, em vez de amplificá-los, como seria o ideal. A interpretação de Thewlis, por mais eloquente que seja, não consegue compensar essa falha.

A performance de Cumberbatch e a direção visual

O filme alterna narradores e pontos de vista em capítulos segmentados, o que, segundo a crítica, não se harmoniza com a atuação de Cumberbatch. Enquanto os outros atores, especialmente os jovens atores Richard e Henry Boxall, demonstram naturalidade, a atuação de Cumberbatch parece exageradamente calculada. Seu comprometimento emocional é visível, mas seus movimentos e postura são excessivamente ritmados, não se encaixando no estilo cinematográfico da obra. A Crítica do filme The Thing with Feathers destaca esse descompasso entre a atuação e a direção visual como um dos pontos mais fracos do filme.

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Esse contraste torna as transformações animais de Cumberbatch, no mínimo, estranhas e, no pior dos casos, cômicas. Ele parece destoar do restante do elenco e do estilo do filme. Essa questão da performance de Cumberbatch, um ator conhecido por sua versatilidade e talento, ressalta a falta de consistência na direção e na edição. O filme não sabe como usar o talento do ator de forma eficaz, comprometendo, portanto, a qualidade do filme como um todo.

The Thing with Feathers deixa seus temas explícitos, mas isso se torna um problema para uma narrativa que se desenvolve lentamente. A repetição de mensagens e motivos, mesmo em uma obra de curta duração, torna o filme maçante e repetitivo. A crítica destaca que o longa lembra outros filmes do gênero, como The Babadook, que abordaram temas similares com muito mais sucesso. A falta de sutileza e o ritmo lento prejudicam o impacto geral do filme.

A narrativa apresenta muitos elementos que poderiam ser explorados com mais profundidade, mas, em vez disso, são apenas superficialmente mencionados. O resultado é um filme que deixa o espectador com a sensação de que seu potencial não foi totalmente realizado. A ambição temática é evidente, mas a execução falha em corresponder.

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Considerações finais sobre a obra

The Thing with Feathers apresenta uma premissa interessante e uma atuação dedicada de Benedict Cumberbatch, mas peca na execução. A direção, a edição e a escolha estética, combinadas com o ritmo narrativo lento, impedem o filme de atingir seu potencial. O filme, como um todo, poderia se beneficiar de uma abordagem mais sutil e coesa, explorando o luto de uma forma mais profunda. A crítica identifica diversos pontos problemáticos no filme. A combinação dessas falhas resulta em uma experiência cinematográfica insatisfatória.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

Via IGN

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.