Desafios da indústria cinematográfica: presidente da Higher Ground destaca que até fundadores renomados enfrentam dificuldades

Desafios da indústria cinematográfica: mesmo gigantes como a Higher Ground enfrentam dificuldades. Saiba mais sobre os obstáculos e o futuro do cinema!
Atualizado há 1 hora
Desafios da indústria cinematográfica

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A Higher Ground, produtora de filmes, TV e novas mídias fundada por Barack e Michelle Obama, enfrenta os Desafios da indústria cinematográfica, assim como outras empresas do setor. O presidente da Higher Ground, Vinnie Malhotra, revelou que mesmo o apoio do ex-presidente e da ex-primeira-dama não garante aprovação automática de projetos em estúdios ou plataformas de streaming.

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Durante o Festival de Cinema de Sundance, em Park City, Utah, Malhotra participou de um painel sobre documentários. Ele destacou as dificuldades do mercado, independente de quem esteja por trás dos projetos. “Recebemos muitos ‘nãos’. Não temos uma fórmula mágica”, afirmou.

Desafios da indústria cinematográfica: o cenário atual

Malhotra comparou a situação atual da indústria a uma batalha diária. A Higher Ground busca alternativas para dar vida a diferentes filmes e histórias, driblando as dificuldades impostas pela consolidação e cortes no setor.

O painel, intitulado “State of the Union: Documentary Industry Leaders on What Comes Next”, reuniu Malhotra, Marcia Smith (cineasta e cofundadora da Firelight Media), Geeta Gandbhir (diretora de The Perfect Neighbor) e Carrie Lozano (presidente e CEO da ITVS). Filmes brasileiros também enfrentam esses desafios.

A conversa abordou os desafios enfrentados por profissionais da área de não ficção após o estouro da “bolha dos documentários”. A redução de orçamentos e o cenário político, social e cultural incerto geram uma crise na indústria.

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A moderadora Cristina Ibarra, documentarista e bolsista da MacArthur em 2021, descreveu o momento atual como “caótico”, mencionando ataques à democracia e aos direitos de minorias. A questão central do debate foi: “O que podemos fazer como documentaristas para responder a esses desafios?”.

Diversidade e os caminhos para contar histórias

Marcia Smith ressaltou as dificuldades no campo, especialmente para cineastas de cor, que enfrentam cortes orçamentários. Ela defendeu a importância de contar histórias relevantes, mesmo as mais difíceis. Smith sugeriu colaborações e diálogos interdisciplinares para fortalecer a comunidade e defender seus membros. Novas iniciativas de apoio a cineastas surgem nesse contexto.

Carrie Lozano compartilhou seu otimismo e desejo de expandir a produção, convidando a todos para participar da conversa e da geração de ideias. Ela se mostrou aberta ao diálogo com críticos, buscando ampliar o alcance das histórias.

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Geeta Gandbhir apontou a ausência de distribuição de No Other Land, filme indicado ao Oscar de melhor documentário, como reflexo da marginalização de certas vozes na indústria. Ela defendeu o papel da mídia pública em apoiar e divulgar essas obras.

Malhotra descreveu a Higher Ground como uma empresa baseada em valores, refletindo os ideais de seus fundadores. A diversidade, em todas as suas facetas, é central na produção da empresa, tanto na escolha das histórias como na forma de contá-las.

Ele citou Crip Camp e Rustin como exemplos da diversidade de narrativas da Higher Ground. O objetivo da empresa é alcançar diferentes públicos, inclusive aqueles que não compartilham seus valores, buscando pontos de conexão em meio à polarização cultural. Reboots, por exemplo, podem ser uma forma de atingir novos públicos.

O futuro da indústria

Malhotra destacou a série Working: What We Do All Day, que apresenta um olhar pessoal sobre diversas famílias, incluindo imigrantes. O projeto visa combater estereótipos e mostrar a contribuição dessas famílias para a sociedade.

Marcia Smith expressou preocupação com o futuro da indústria, mas mantém a fé na inovação da nova geração de documentaristas. Ela acredita que a experimentação e os modelos comunitários serão cruciais para a sustentabilidade do setor, desafiando instituições e festivais a se adaptarem a essas mudanças. A Netflix, por exemplo, investe em novos formatos e narrativas.

A indústria cinematográfica enfrenta um período de transformações. As novas tecnologias, as mudanças nos hábitos de consumo e a crescente demanda por diversidade e inclusão exigem adaptações constantes. Plataformas como a Prime Video também buscam se destacar nesse cenário.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via The Hollywood Reporter

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.