Diretor comenta o uso de IA em ‘O Brutalista’ e esclarece controvérsias

Uso de IA em "O Brutalista": o diretor esclarece a polêmica sobre o uso de inteligência artificial na produção do filme. Saiba mais!
Atualizado há 4 horas
Uso de IA em *O Brutalista*

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O filme O Brutalista, dirigido por Brady Corbet, gerou polêmica pelo uso de inteligência artificial. A controvérsia envolve a utilização de IA na naturalização da pronúncia dos diálogos em húngaro e em outros aspectos da produção. O diretor e a equipe esclarecem o uso da tecnologia.

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Uso de IA em *O Brutalista*: Esclarecimentos sobre a polêmica

Descrição da imagem

Em entrevista ao Deadline, o diretor Brady Corbet explicou o uso de inteligência artificial em O Brutalista. Inicialmente, o editor Dávid Jancsó revelou o emprego de IA para refinar a pronúncia dos diálogos em húngaro, buscando precisão histórica e cultural. A equipe enfatizou que a IA não foi usada para criar cenários ou personagens.

Corbet afirmou que todas as imagens foram pintadas à mão por artistas. Imagens no estilo de renderizações de baixa qualidade dos anos 80 foram usadas intencionalmente em uma cena específica. Ele ressaltou que O Brutalista é um filme sobre a complexidade humana e que todos os aspectos da criação foram frutos de esforço humano, criatividade e colaboração.

Apesar do sucesso do filme e de sua indicação ao Oscar, a utilização de IA gerou debates online. Muitos internautas argumentam que o uso de IA reduz o valor artístico da produção. A polêmica se estendeu a outros filmes favoritos da premiação, como Emilia Pérez, que também utilizou softwares similares.

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As reações nas redes sociais foram diversas, com alguns espectadores questionando o mérito artístico do filme devido ao uso de IA. Outros destacaram que o uso da tecnologia não é necessariamente negativo, e que se trata de uma ferramenta que pode auxiliar na produção cinematográfica. A discussão sobre o impacto da IA na indústria cinematográfica permanece em aberto.

Detalhes técnicos do uso da IA em *O Brutalista*

O editor Dávid Jancsó, em entrevista ao RedShark News, detalhou o processo de utilização do programa ucraniano Respeecher. A escolha desse software se deveu à dificuldade de alguns atores em pronunciar corretamente os diálogos em húngaro, mesmo com a ajuda de um tutor. O Respeecher foi usado para aperfeiçoar a pronúncia e garantir uma maior naturalidade.

Jancsó explicou que, mesmo com o histórico húngaro de alguns atores, certos sons da língua húngara são difíceis de reproduzir para falantes nativos de outras línguas. Após tentativas com os atores, a equipe decidiu usar a IA como uma ferramenta para refinar detalhes da pronúncia. A utilização de IA foi vista, segundo o editor, como algo que agilizou o processo.

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O editor defendeu que a polêmica em torno do uso da IA na indústria é desnecessária, sendo importante discutir abertamente as ferramentas que ela pode oferecer. Ele argumenta que o uso de IA em O Brutalista apenas acelerou o processo, tratando-se de ajustes em detalhes para os quais não havia tempo ou recursos suficientes. O filme chega aos cinemas nacionais em 20 de fevereiro. A trama foca na vida do arquiteto László Toth (Brody), um imigrante húngaro que busca reconstruir sua vida nos EUA após uma separação forçada.

Andrew Lauren e D.J. Gugenheim produziram o longa ao lado de Brian Young, Trevor Matthews e Nick Gordon. O filme, cotado como favorito ao Oscar, apresenta uma discussão relevante sobre a utilização de ferramentas tecnológicas, como a IA, em diferentes áreas da produção audiovisual. Para aqueles interessados em produções cinematográficas que buscam alta qualidade de som, a notícia sobre a atualização de drivers da NVIDIA pode ser relevante.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via CinePOP Cinema

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.