Robert Pattinson, Naomi Ackie e Bong Joon Ho brilharam na Mickey 17 premiere London, deixando os fãs em êxtase. O evento, realizado em Londres, marcou a estreia mundial do filme e reuniu um elenco de estrelas, incluindo Steven Yeun, Mark Ruffalo e Toni Collette.
Pattinson rasgou elogios ao diretor Bong, famoso pelo aclamado Parasita, e também falou sobre a grandiosidade do filme, comparando-o com Star Wars. Ackie, por sua vez, destacou a importância da história de amor central em Mickey 17. Vamos aos detalhes!
Robert Pattinson e Elenco Estrelam a Premiere de Mickey 17 em Londres
A noite de quinta-feira foi de gala em Leicester Square, Londres, com a premiere mundial de Mickey 17. Robert Pattinson, Naomi Ackie, Bong Joon Ho, Steven Yeun, Mark Ruffalo e Toni Collette foram algumas das estrelas que desfilaram no tapete vermelho, causando comoção entre os fãs.
Mickey 17 marca o retorno de Bong Joon Ho à direção desde o sucesso de Parasita, que fez história no Oscar. Pattinson não escondeu a admiração pelo diretor: “Bong é um dos diretores com quem eu sempre quis trabalhar. Assisti Memories of Murder quando era adolescente e ele se tornou um dos meus diretores favoritos. Ele é simplesmente incrível”.
O ator ainda acrescentou que se sente honrado em trabalhar com “um dos cinco melhores diretores da atualidade”. Pattinson também elogiou a colega de elenco, Naomi Ackie, que interpreta o par romântico de Mickey no filme: “Nos demos muito bem desde o início. Saímos para beber e ela é hilária”.
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Curiosamente, Pattinson revelou que aceitou o papel antes mesmo de ler o roteiro: “Eu queria muito trabalhar com o diretor Bong e meio que disse sim antes mesmo de ver o roteiro, e ele não me contava sobre o que era”, disse ele, rindo. “É um filme bem bizarro quando você vê o roteiro. Você fica tipo: ‘O quê?! Como isso está acontecendo?’ E quando você vê o quão bizarro é o roteiro e então vê que a escala é tipo Star Wars, é realmente, muito, muito louco. Mas eu gosto de ser surpreendido e inspirado pelas coisas”.
A História de Amor no Coração de Mickey 17
Naomi Ackie ressaltou que a relação entre Mickey e sua personagem, Nasha, é fundamental para a trama: “Está no centro da história. Em meio a tudo, é uma história de amor. Há algo tão especial sobre Nasha e a forma como ela ama Mickey em todas as suas fases e está disposta a defendê-lo ferozmente. Acho que todos nós precisamos de uma Nasha ao nosso lado”.
Questionada sobre a reação de seus amigos ao saberem que ela contracenaria com Robert Pattinson, Ackie respondeu, rindo: “Eles piraram!”. A atriz também teceu elogios a Bong Joon Ho: “Foi um sonho. Já trabalhei com diretores incríveis, e ele conseguiu combinar compaixão, calor e alegria com preparação e dedicação. O fato de ele conseguir misturar todas essas coisas e produzir um trabalho como este é insano para mim. Eu só consigo ficar admirada”.
Em Mickey 17, Pattinson interpreta Mickey Barnes, um colono espacial considerado “descartável”. Esses indivíduos realizam os trabalhos mais perigosos e frequentemente morrem no processo, apenas para serem ressuscitados através da tecnologia de impressão humana. Pattinson interpreta tanto Mickey 17 quanto Mickey 18 na maior parte da história e ele deu características diferentes a cada um. Mickey 17 é abatido pela vida, mas feliz por fazer parte dela, enquanto Mickey 18 é como “um irmão malvado” que “está fora de controle”.
Bong explicou o que o atraiu no livro que inspirou o filme: “O livro apresenta o conceito de impressão humana e, dentro disso, há muito drama humano. Fiquei imediatamente cativado por isso”.
A Essência Humana em Meio à Ficção Científica
Edward Ashton criou o universo de Mickey 7 em seu livro de 2022, que acompanha a sétima versão de Mickey Barnes. Para o filme, no entanto, o número foi elevado para 17. “O número é a quantidade de vezes que ele morre. Eu o matei dez vezes mais”, brincou Bong na CinemaCon, em abril, ao apresentar as primeiras cenas do filme. “É um filme de ficção científica, mas é uma história humana”.
Na premiere, o diretor comentou: “É claro, eu queria que ele passasse por muito mais mortes (do que no romance), mas não é como se eu quisesse criar um filme de serial killer. Em última análise, eu também queria mostrar ele superando o sofrimento e fornecer uma dose de esperança e otimismo através de sua jornada”.
Bong Joon Ho também traçou um paralelo entre a impressão humana e o debate atual sobre inteligência artificial: “É essa tecnologia avançada, mas ninguém sabe o que é e como lidar exatamente com ela. E acho que é o mesmo com a IA. As pessoas falam sobre o quão incrível a IA é, mas não sabemos o que fazer com ela e todas as complicações éticas que surgem disso”.
Steven Yeun, que já trabalhou com Bong em Okja, foi recebido com entusiasmo pelos fãs no tapete vermelho. O ator expressou a alegria de colaborar com o diretor novamente: “Ele é uma das minhas pessoas favoritas e, obviamente, um dos meus artistas favoritos. Trabalhar com ele pela segunda vez foi uma alegria – ter intimidade, ter um entendimento, nós apenas atuamos”.
O Brilho de Bong Joon Ho nos Bastidores
Yeun compartilhou o que torna Bong Joon Ho tão especial: “Primeiro, em termos de habilidade, ele é incrivelmente dedicado, e a quantidade de preparação e cuidado que ele tem com tudo realmente permite que todos que participam com ele se envolvam à sua maneira e tragam a si mesmos para isso. Mas, além disso, ele também é um artista incrível que está mergulhando fundo no poço da criatividade e não tentando nos dizer o que fazer, mas deixando que isso se revele”.
Os produtores Dede Gardner, Jeremy Kleiner e Dooho Choi também marcaram presença no evento, antes que a comédia de ficção científica brilhe na 75ª edição do Festival de Berlim.
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