Feminismo e Religião: A Convivência em Debate

Ativista ucraniana aborda a interseção entre feminismo e religião em novo documentário.
Atualizado há 1 mês
Girls & Gods
<i>Girls & Gods</i>
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O novo documentário Girls & Gods, dirigido por Arash T. Riahi e Verena Soltiz, com roteiro de Inna Shevchenko, levanta uma questão central: feminismo e religião podem coexistir? O filme acompanha Shevchenko em uma jornada para encontrar mulheres com diferentes perspectivas sobre direitos femininos e religião, buscando respostas em conversas com líderes religiosos e ativistas. A estreia mundial está marcada para 23 de março no CPH:DOX, o Festival Internacional de Cinema Documentário de Copenhague.

Feminismo e Religião em Debate: A Jornada de Inna Shevchenko em Girls & Gods

A ativista ucraniana Inna Shevchenko, conhecida pelo coletivo FEMEN, embarca em uma busca por respostas no documentário. Através de diálogos com padres, imãs, rabinos e outras ativistas, Shevchenko explora a complexa relação entre os direitos das mulheres e as crenças religiosas.

De acordo com o site do Festival de Copenhague, o filme acompanha a busca de Inna por respostas a uma pergunta difícil, revelando conversas sinceras com diversas figuras religiosas e ativistas. O documentário promete ser uma análise profunda e pessoal sobre um tema que gera debates acalorados em todo o mundo.

A sinopse do filme destaca a jornada de Inna Shevchenko ao encontrar mulheres inspiradoras, algumas lutando contra a religião, outras a defendendo e muitas buscando reformá-la. Todas, no entanto, compartilham uma crença fundamental: as mulheres são grandiosas e nenhum poder divino pode privá-las de seus direitos ou subordiná-las aos homens.

A direção do filme tece uma narrativa provocativa, convidando o público a reimaginar a iconografia sagrada sob uma perspectiva feminista. Símbolos de fé são transformados em visões de empoderamento feminino, criando uma experiência cinematográfica que busca inspirar a reflexão e a ação.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Leia também:

A Voz da Pussy Riot e a Evolução do Ativismo

Uma das vozes mais impactantes do documentário é Nadya Tolokonnikova, membro fundadora do Pussy Riot. Sua participação adiciona uma camada extra de profundidade à discussão, trazendo a experiência de uma ativista que desafiou o poder religioso e político na Rússia.

Shevchenko explica que a escolha do cinema como meio de expressão surgiu da necessidade de ir além dos slogans e respostas fáceis. Após anos de ativismo com declarações bem definidas, ela sentiu a necessidade de explorar suas próprias dúvidas e incertezas. O filme, portanto, não é apenas um reflexo de seu ativismo, mas uma evolução dele.

Produzido pela Golden Girls Film em coprodução com Amka Films e Wega Film, Girls & Gods conta com a Cat&Docs para vendas internacionais. A colaboração de diferentes empresas de produção e distribuição garante que o filme alcance um público global, levando a mensagem de igualdade e empoderamento feminino para diversos cantos do mundo.

Arash T. Riahi compartilha sua motivação para o projeto, mencionando sua história pessoal de fuga do Irã devido ao governo islâmico e a perda de familiares por suas crenças. Ele ressalta a importância de Inna Shevchenko, conhecida por suas ações feministas radicais, estender a mão a elementos progressistas dentro das religiões. Para Riahi, essa abordagem é essencial para um ativismo realista e eficaz no mundo atual.

Um Equilíbrio de Vozes e Opiniões Visuais

Verena Soltiz destaca que o filme busca dar voz a pessoas que normalmente não a têm no cinema. Além das conversas com figuras proeminentes, o documentário também valoriza as opiniões visuais expressas por meio da arte, como poesia, música e grafite. Essa abordagem busca criar um equilíbrio entre diferentes formas de expressão, enriquecendo a discussão sobre feminismo e religião.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O trailer de Girls & Gods oferece um vislumbre dos debates instigantes e dos artistas que o documentário reúne. A obra promete gerar muita discussão e reflexão sobre a complexa relação entre feminismo, religião e direitos das mulheres.

O filme não se limita a apresentar um ponto de vista único, mas sim a abrir espaço para um diálogo plural e honesto sobre um tema que afeta a vida de mulheres em todo o mundo. Ao dar voz a diferentes perspectivas e experiências, Girls & Gods convida o público a questionar suas próprias crenças e a reimaginar o papel da mulher na sociedade.

Em um mundo onde a religião muitas vezes é usada para justificar a opressão e a desigualdade, Girls & Gods surge como um farol de esperança, mostrando que é possível conciliar a fé com a luta por um mundo mais justo e igualitário. O documentário é um convite à ação, incentivando o público a se engajar na construção de um futuro onde todas as mulheres possam viver com dignidade e liberdade.

Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

Segunda: Via The Hollywood Reporter

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.