Glenn Close sobre IA em Hollywood: a renomada atriz expressou preocupações sobre o impacto da inteligência artificial na indústria cinematográfica durante o festival Sundance. Em entrevista, ela compartilhou suas perspectivas sobre o futuro da atuação e a preservação da arte.
Glenn Close participou da gala beneficente Celebrating Sundance Institute, em Park City, para homenagear sua amiga Michelle Satter. A atriz destacou a importância do trabalho de Satter para o cinema independente, afirmando: “Ela realmente me deixa sem fôlego”.
Durante a entrevista, Close refletiu sobre sua trajetória no cinema, mencionando o filme Albert Nobbs (2011) como uma experiência marcante. Ela descreveu as dificuldades de conseguir financiamento para filmes independentes, enfatizando a paixão necessária para superar os desafios.
A atriz também comentou sobre os eventos recentes, incluindo a posse de um novo governo e os devastadores incêndios em Los Angeles. Ela destacou a importância do trabalho e expressou preocupação com a escassez de empregos na indústria do entretenimento.
Glenn Close sobre IA em Hollywood: reflexões sobre a Inteligência Artificial
A ameaça da IA para a indústria cinematográfica
Glenn Close abordou a questão da inteligência artificial, considerada um tema crucial em Hollywood. Ela mencionou a leitura do livro Nexus: A Brief History of Information Networks from the Stone Age to AI de Yuval Noah Harari, que a impactou profundamente. A obra, segundo ela, “é mais assustadora do que qualquer coisa que eu já li”.
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Para a atriz, o uso da IA na indústria cinematográfica depende de como será manejada. Ela expressou preocupação com a possibilidade de sua imagem e voz serem reconstruídas sem sua autorização. A questão do desemprego na área também a preocupa, já que a IA pode substituir a mão de obra humana.
A preocupação da atriz vai além da questão tecnológica. Ela acredita que há um perigo iminente: a perda da conexão humana. Ela enfatiza a importância dos filmes independentes, como os apoiados pelo Sundance Institute, para contar histórias sobre a experiência humana. Para ela, a interação face a face, o contato visual, é algo fundamental e precisa ser preservado.
A atriz finalizou a entrevista reforçando a importância de valorizar as histórias que nos ensinam sobre a condição humana e a empatia, um aspecto fundamental que poderia ser perdido com o avanço desenfreado da tecnologia.
O futuro da atuação diante do avanço tecnológico
A entrevista de Glenn Close sobre IA em Hollywood gerou debates sobre o futuro da atuação e a preservação da arte. As declarações da atriz refletem uma preocupação compartilhada por muitos profissionais da área, que se questionam sobre como a IA poderá afetar suas carreiras e a arte como um todo.
A preocupação com a reconstrução de imagens e vozes sem autorização levanta questões éticas importantes sobre propriedade intelectual e o direito de imagem. O impacto da IA no mercado de trabalho da indústria do entretenimento é outro ponto que requer atenção, especialmente em relação ao equilíbrio entre avanço tecnológico e empregabilidade.
A defesa de Glenn Close por filmes independentes e a ênfase na conexão humana destacam a importância de preservar a arte e o significado humano na era da tecnologia. Sua preocupação com a perda da interação pessoal reforça a necessidade de um debate equilibrado sobre os usos da inteligência artificial.
A indústria do entretenimento precisa encontrar um equilíbrio entre a inovação tecnológica e a preservação da experiência humana e da arte, garantindo empregabilidade e criatividade. A discussão sobre o impacto da IA na atuação e na produção de filmes continuará em pauta nos próximos anos.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.