Hank Azaria expressa preocupação com o uso de AI em The Simpsons e critica a ideia de substituição

AI em The Simpsons: Hank Azaria temem a substituição por IA. Saiba mais sobre suas preocupações e o futuro dos dubladores na animação.
Atualizado há 3 horas
AI em The Simpsons

Outros destaques

Robôs domésticos Apple
Tecnologias emergentes no Super Bowl
Robô de mesa da Apple
OpenAI DeepSeek Challenger Model
Maturidade em Inteligência Artificial

Após mais de 35 anos dando voz a personagens icônicos de The Simpsons, Hank Azaria expressou preocupação com a segurança de seu emprego. O ator teme que a AI em The Simpsons possa substituí-lo, gerando questionamentos sobre o futuro dos dubladores na indústria de animação.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A Preocupação de Hank Azaria com a AI em The Simpsons

O vencedor de seis prêmios Emmy, Hank Azaria, manifestou sua apreensão sobre as possíveis consequências da inteligência artificial. Em um artigo de opinião, ele revelou seus temores de que a tecnologia em evolução possa tornar seu trabalho na série animada da Fox obsoleto. Afinal, quem nunca se perguntou sobre o futuro do entretenimento com o avanço da tecnologia? Será que estamos nos aproximando de um ponto de inflexão?

“Imagino que, em breve, a inteligência artificial será capaz de recriar os sons das mais de 100 vozes que criei para personagens de The Simpsons ao longo de quase quatro décadas”, escreveu Azaria no New York Times. “Fico triste só de pensar nisso. Sem mencionar que parece simplesmente errado roubar minha imagem ou som — ou de qualquer outra pessoa.” É uma reflexão importante sobre os direitos e a ética na era da inteligência artificial.

Azaria também mencionou o personagem Moe, o bartender de The Simpsons, que ele dubla há 36 anos. “No meu caso, a AI poderia ter acesso a 36 anos de Moe, o bartender permanentemente descontente. Ele apareceu em quase todos os episódios de The Simpsons. Ele já esteve aterrorizado, apaixonado, atingido na cabeça e, mais frequentemente, em um estado de amargo ódio. Eu já ri como Moe de dezenas de maneiras. Provavelmente já suspirei como Moe 100 vezes. Em termos de treinamento de AI, isso é muita coisa para trabalhar.” Imagine o potencial da AI com tanto material disponível!

Apesar das capacidades da AI, Azaria acredita que “algo estará faltando” em qualquer coisa criada com a tecnologia, observando que faltará “humanidade”. Ele argumenta que muito de quem ele é entra na criação de uma voz. “Como o computador pode conjurar tudo isso? Como será a falta de humanidade? Quão grande será a diferença? Honestamente, não sei, mas acho que será o suficiente, pelo menos no curto prazo, para que notemos que algo está errado, da mesma forma que notamos que algo está errado em um filme ou programa de TV abaixo da média.”

Leia também:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Azaria complementa que “soma-se a uma sensação de que o que estamos assistindo não é real, e você não precisa prestar atenção nisso. A credibilidade é conquistada através do artesanato, com boa narrativa e boas performances, boa cinematografia e boa direção e um bom roteiro e boa música”.

Recentemente, a Meta e a UNESCO se uniram para aprimorar a AI em The Simpsons na tradução de línguas minoritárias, mostrando o potencial da tecnologia para preservar e promover a diversidade linguística. Essa colaboração destaca como a inteligência artificial pode ser utilizada para fins sociais e culturais, indo além das preocupações com a substituição de empregos.

Acordo com o Sindicato de Animação e Proteções da AI

O artigo de opinião de Azaria surge após o Sindicato de Animação ter ratificado um acordo de três anos com a AMPTP em dezembro. O acordo incluiu proteções da AI, como notificações por escrito e a capacidade de consultar a produção e identificar ferramentas alternativas não-GenAI. Essa medida demonstra uma preocupação crescente com o impacto da inteligência artificial no setor e a necessidade de regulamentação para proteger os trabalhadores.

Apesar dos avanços da AI, Azaria acredita que a tecnologia não conseguirá replicar a essência da atuação humana. Ele argumenta que a falta de “humanidade” será perceptível e que a credibilidade é conquistada através do talento e da experiência. Será que a emoção e a autenticidade de um ator podem ser realmente substituídas por algoritmos? Essa é uma questão que certamente continuará em debate.

Essa discussão sobre a AI em The Simpsons e o futuro dos dubladores levanta questões importantes sobre o papel da tecnologia na indústria do entretenimento. Ao mesmo tempo, é possível vislumbrar um futuro em que a inteligência artificial e os artistas humanos trabalhem em conjunto, potencializando a criatividade e a inovação?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Enquanto o debate sobre a AI continua, a indústria do entretenimento observa atentamente os desdobramentos e busca encontrar um equilíbrio entre a inovação tecnológica e a valorização do talento humano. Afinal, a magia de The Simpsons reside na combinação de roteiros inteligentes e vozes inesquecíveis, um legado que esperamos que seja preservado.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via Deadline

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.