A indústria televisiva internacional em 2025: quem se destaca após crises e greves?

Indústria televisiva internacional 2025: desafios e oportunidades após crises e greves. Descubra como diferentes mercados se adaptam e quais países se destacam. Saiba mais!
Atualizado há 2 dias
Indústria televisiva internacional 2025

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A Indústria televisiva internacional 2025 enfrenta um ano crucial, com desafios e oportunidades em diferentes mercados. A expressão “Sobreviver até 2025” ressoou em eventos e produtoras, refletindo as incertezas do setor.

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Análise da Indústria televisiva internacional 2025: Reino Unido, Canadá, África do Sul, Espanha, Austrália e Índia

Reino Unido

O ano começou com uma mini-crise na TV britânica. A BBC admitiu ter várias produções paradas por falta de financiamento. A redução de investimentos americanos em projetos britânicos, devido às mudanças no streaming, incêndios e greves, impacta o setor.

John McVay, do órgão de produtores Pact, prevê um 2025 parecido com o último trimestre de 2024, sem mudanças significativas. A busca por coproduções internacionais, principalmente com europeus, torna-se crucial. No segmento de não-ficção, o foco permanece em produções premium e programas de baixo custo para streaming e TV aberta.

Índia

O mercado indiano passa por um momento de reavaliação após anos de altos investimentos de plataformas de streaming. A queda nas ações da Netflix em 2022 e as greves nos EUA contribuíram para um cenário mais conservador. Policiais, suspenses e comédias leves dominam as produções.

No entanto, Sameer Nair, CEO da Applause Entertainment (produtora de Scam), vê o cenário com otimismo. O sucesso de Black Warrant, drama policial da Netflix, e a segunda temporada de Paatal Lok no Prime Video, indicam um mercado em busca de novas narrativas.

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Canadá

Diferente do Reino Unido, o Canadá se beneficia da situação americana, preenchendo lacunas na programação com produções eficientes em termos de custo. JC Mills, da Cineflix Productions, destaca a capacidade canadense de atender à demanda americana por programas de baixo custo e coproduções.

Justin Stockman, do Crave, aponta a oportunidade de parcerias com grandes players americanos. A recente colaboração da Bell Media com a Lionsgate e a Point Grey de Seth Rogen exemplifica essa tendência. O Canadá se torna um local atrativo para produções americanas, culturalmente mais próximo que outros países.

África do Sul

O recuo das plataformas de streaming afetou a África do Sul. A redução de investimentos do Prime Video e da Netflix, juntamente com os efeitos das greves americanas, impactaram o mercado. A saída da Amazon, com demissões, foi um golpe para a confiança do setor.

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Apesar disso, Nicola van Niekerk, do Showmax, destaca a resiliência da indústria. Novas produções, como Real Housewives of Durban e uma versão local de Superstore, mostram a força da produção local. Tshepiso Chikapa-Phiri, da Independent Producers Organisation, demonstra preocupação com a perda de profissionais qualificados, que buscam oportunidades em outros países.

Espanha

A Espanha vive um boom de produção nos últimos anos, com as plataformas de streaming buscando conteúdo em espanhol. Marc Roma, da ProTV, aponta um aumento de 22% nas produções espanholas nessas plataformas desde 2021. Incentivos fiscais e locações variadas atraem produções estrangeiras, como House of the Dragon.

A coprodução internacional é vista como vital, com emissoras locais e streamers abertos a acordos de compartilhamento de direitos. A nomeação de José Pablo López Sánchez para a presidência da RTVE trouxe estabilidade e otimismo ao setor.

Austrália

A indústria australiana encontra-se em uma encruzilhada. Incentivos, locações e equipes qualificadas atraem produções internacionais. Emissoras locais enfrentam concorrência digital. A regulamentação do streaming ainda não está em vigor, gerando incerteza para os produtores.

Matthew Deaner, da Screen Producers Australia, destaca a inconsistência no mercado devido à falta de regulamentação. Daryl Talbot, da WTFN, observa as emissoras buscando se reinventar. Apesar das dificuldades, produções locais de destaque, como The Narrow Road to the Deep North e Territory, mostram a força do setor.

O setor televisivo internacional se adapta a um cenário em constante transformação. As mudanças no mercado de streaming, a busca por novas parcerias e os desafios financeiros moldam o futuro da Indústria televisiva internacional 2025. Novas séries de ficção científica de 2025 estreiam e prometem agitar o mercado de entretenimento.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via Deadline

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.