A nova versão de *Snow White* está gerando debates sobre como adaptar clássicos para o público moderno. Remakes de filmes antigos sempre exigem atualizações, mas nem todas as mudanças são bem recebidas. Este artigo explora as alterações feitas na nova versão de *Snow White* e analisa se elas aprimoraram ou prejudicaram a história original.
Será que a nova adaptação consegue equilibrar a nostalgia com a necessidade de modernização? Quais mudanças foram bem-sucedidas e quais deixaram a desejar? Vamos analisar as principais alterações e entender se o **novo filme de *Snow White*** realmente melhorou a história para o século XXI.
A Necessidade de Atualizar um Clássico
Quando Rachel Zegler foi escalada como *Snow White* no remake de 2025 da Walt Disney Pictures, suas declarações sobre a representação da personagem no filme original de 1937 geraram polêmica. Zegler apontou que a *Snow White* original não era exatamente um exemplo de mulher forte e independente.
As críticas de Zegler destacaram a importância de modernizar a história para que ela ressoe com o público atual. Além disso, o ator Peter Dinklage também criticou a Disney por refazer uma história que perpetua estereótipos sobre pessoas de baixa estatura, representadas pelos sete anões.
Fidelidade e Inovação no Novo Filme de *Snow White*
Assim como outras adaptações live-action/CG dos clássicos animados da Disney, o novo filme de *Snow White* tenta equilibrar a fidelidade ao passado com a criação de algo novo. O filme se esforça para agradar tanto os fãs da animação original quanto o público moderno, buscando um meio-termo entre o tradicional e o contemporâneo.
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A trama segue a estrutura básica da animação de 1937: *Snow White* é perseguida pela Rainha Má (Gal Gadot) por ser a mais bela do reino, foge para a floresta e encontra os sete anões, é envenenada por uma maçã e salva pelo beijo do verdadeiro amor. No entanto, a nova versão expande a história de amor e introduz um novo interesse amoroso para a protagonista.
Romance Modernizado e um Beijo “Antiquado”
Nesta nova versão, *Snow White* não espera passivamente por um príncipe encantado. Em vez disso, seu interesse amoroso é Jonathan (Andrew Burnap), um bandido charmoso inspirado em Flynn, do filme *Tangled*. A relação entre Zegler e Burnap tenta construir um romance mais desenvolvido do que o relacionamento básico entre *Snow White* e o Príncipe na animação.
Apesar das mudanças no desenvolvimento do romance, Jonathan ainda precisa reviver *Snow White* com um beijo do verdadeiro amor após ela morder a maçã envenenada. Essa escolha surpreende, pois, considerando as alterações significativas no romance, o beijo casto para trazer *Snow White* de volta à vida parece um clichê desnecessário e antiquado.
A Transformação de Dopey e a Representação dos Anões
Uma das mudanças mais notáveis é a ausência da palavra “anão” no filme. Diferente da animação original, *Snow White* não se refere aos sete companheiros como “homenzinhos”. A representação visual dos anões, criada com computação gráfica que busca um realismo exagerado, é um dos aspectos mais problemáticos e desagradáveis do filme. Essa escolha já havia gerado controvérsia quando a Disney divulgou as primeiras imagens da produção no ano passado.
No entanto, a maior mudança envolve o personagem Dopey. Originalmente mudo, Dopey ganha uma voz nesta versão. No início do filme, um jovem narra a história de *Snow White*. Mais tarde, é revelado que o narrador é o próprio Dopey (Andrew Barth Feldman). Através da bondade de *Snow White*, Dopey encontra a coragem para falar, surpreendendo a protagonista e os outros anões.
Outras Alterações e o Impacto Criativo
Além das mudanças no romance e na representação dos anões, o **novo filme de *Snow White*** apresenta outras alterações menores na trama. Jonathan não é apenas um plebeu, mas também um líder de um grupo de artistas e aspirantes a bandidos que lutam em nome do pai de *Snow White*, incentivando-a a ser tão corajosa quanto ele.
A trilha sonora também foi renovada, com novas letras de Benj Pasek e Justin Paul para as canções originais e a inclusão de novas músicas. No entanto, nenhuma das novas composições possui a mesma magia e qualidade das canções clássicas da animação de 1937. As principais mudanças — o desenvolvimento do romance de *Snow White* e a concessão de uma voz a Dopey — exemplificam o conflito criativo inerente aos remakes da Disney.
O Dilema dos Remakes da Disney
Ao decidir refilmar *Snow White and the Seven Dwarfs*, a Disney buscou explorar a nostalgia do público. No entanto, a empresa também enfrentou os mesmos desafios de outras produções como *Lady and the Tramp* e *Dumbo*, que continham representações racistas de personagens não brancos.
O desafio de honrar um filme antigo, amado por muitos devido às memórias afetivas da infância, ao mesmo tempo em que se lida com elementos problemáticos e potencialmente constrangedores, resulta em um produto que tenta agradar a todos sem desafiar ninguém. O **novo filme de *Snow White*** busca subverter as expectativas dos espectadores em relação à animação de 1937.
Ainda assim, a nova versão mantém elementos como o beijo do príncipe para salvar *Snow White* e a caracterização dos sete anões com base em seus nomes. Assim como outros remakes, este filme tenta agradar a todos os públicos, mas acaba não inovando de forma significativa.
Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Segunda: Via The Hollywood Reporter