A notícia da Gene Hackman morte de Gene Hackman e sua esposa, Betsy Arakawa, em sua casa em Santa Fé, Novo México, chocou o mundo do entretenimento. O renomado ator, conhecido por papéis icônicos como Lex Luthor e em The French Connection, tinha 95 anos. Sua trajetória, marcada por dois Oscars e performances memoráveis, encerrou-se de forma serena, mas ainda sob investigação. Vamos relembrar os últimos anos de vida de Hackman, desde sua aposentadoria até seus projetos literários e reflexões sobre a saúde.
Aposentadoria e Reflexões sobre a Saúde
A carreira de Gene Hackman, que inclui atuações em filmes como Unforgiven (1992), Bonnie and Clyde (1967) e I Never Sang for My Father (1970), chegou ao fim em 2004, após seu último papel ao lado de Ray Romano em Welcome to Mooseport. Na época, Hackman tinha 74 anos.
Em 2008, durante a promoção de seu livro, Hackman refletiu sobre sua aposentadoria em entrevista à Reuters: “Não dei uma conferência de imprensa para anunciar minha aposentadoria, mas sim, não vou mais atuar… Fui aconselhado a não dizer isso nos últimos anos, caso surgisse algum papel maravilhoso, mas realmente não quero mais fazer isso”.
Hackman, que passou por uma angioplastia em 1990, também revelou à Empire em 2004 que seus problemas cardíacos foram uma preocupação ao considerar a atuação. Isso o levou a reavaliar sua carreira: “O golpe final foi um teste de esforço que fiz em Nova York”, disse ele. “O médico me aconselhou que meu coração não estava em condições de ser submetido a qualquer estresse”.
No mesmo ano, em uma conversa com Larry King, Hackman confessou ter “o medo normal de falecer”, algo que todos pensamos, especialmente ao chegar a uma certa idade. Ele expressou sua esperança de que sua esposa e família estivessem “bem cuidadas” caso ele falecesse, e afirmou não ter muitos outros medos.
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Obras Literárias e Narrações Finais
Em uma entrevista à GQ em 2011, Hackman admitiu que poderia ser tentado a sair da aposentadoria se pudesse fazer um projeto em sua própria casa. Em 2016 e 2017, ele emprestou sua voz para narrar dois documentários sobre o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA: The Unknown Flag Raiser of Iwo Jima e We, the Marines.
Nos últimos anos, Hackman se dedicou à escrita de romances. Em parceria com o arqueólogo submarino Daniel Lenihan, ele escreveu três romances de ficção histórica: Wake of the Perdido Star (1999), Justice for None (2004) e Escape from Andersonville (2008). Seu primeiro trabalho solo, ambientado no Velho Oeste, foi Payback at Morning Peak, lançado em 2011. Seu último romance, um thriller policial chamado Pursuit, foi lançado em 2013.
Tributos e Investigações em Andamento sobre a Gene Hackman morte
Após a confirmação das mortes de Hackman e Arakawa, diversas homenagens foram prestadas. Francis Ford Coppola, Viola Davis, Antonio Banderas e Paul Feig expressaram seu choque e tristeza. Coppola, que dirigiu Hackman em The Conversation (1974), escreveu no Instagram: “A perda de um grande artista é sempre motivo de luto e celebração. Gene Hackman foi um grande ator, inspirador e magnífico em seu trabalho e complexidade. Lamento sua perda e celebro sua existência e contribuição”.
O Gabinete do Xerife do Condado de Santa Fé ainda está investigando as mortes do casal. Inicialmente, as autoridades afirmaram que não havia indícios de crime, mas o Xerife Adan Mendoza declarou ao TMZ que não descartam nenhuma hipótese. A causa da morte ainda não foi revelada.
O legado de Gene Hackman permanece vivo através de seus filmes e livros, que continuam a inspirar e entreter gerações. Sua contribuição para o cinema e a literatura é inegável, e sua memória será sempre celebrada.
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Via The Hollywood Reporter
