Prepare-se para um mergulho no mundo do terror com uma pitada de humor! O novo filme, The Monkey, do diretor Osgood Perkins, está prestes a chegar aos cinemas, e nós batemos um papo exclusivo com ele. Falamos sobre a influência de Stephen King, as comparações com Final Destination e como o humor equilibra o terror. Descubra todos os detalhes dessa produção que promete ser diferente de tudo que você já viu!
O filme, que conta com Theo James, Tatiana Maslany e Elijah Wood no elenco, é uma adaptação de um conto de Stephen King. Perkins, que também dirigiu o aclamado Longlegs, explora uma nova faceta criativa com The Monkey, equilibrando o horror com momentos de humor. Vamos descobrir o que torna essa adaptação tão especial.
Humor e reverência na Entrevista de The Monkey
Cheryl Eddy, do io9, conversou com Osgood Perkins sobre a decisão de incluir humor no filme. Perkins explicou que não queria abordar a história de um macaco de brinquedo maligno de forma excessivamente séria. Para ele, a vida é curta e proporcionar alegria ao público é fundamental. Além disso, ele queria tratar de temas sombrios com leveza, evitando “deprimir” o público.
Perkins também comentou sobre a tradição de adaptar Stephen King para o cinema e como The Monkey se encaixa nesse universo. Ele mencionou que o filme se alinha com obras como Creepshow e Misery, que também possuem um toque de humor. Desde o início, seu objetivo foi honrar a obra de King, prestando uma homenagem sincera ao autor e tudo o que ele representa.
O diretor enfatizou que queria criar um filme que “parecesse” uma obra de Stephen King, sem tentar ser algo diferente. Ele acredita que King tem um ótimo senso de humor e que a importância da família é um tema central em suas histórias. A intenção de Perkins era fazer um filme que fosse, acima de tudo, para o próprio Stephen King.
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Aprovado pelo mestre do terror
E o que o próprio Stephen King achou do filme? Perkins revelou que King tuitou sobre The Monkey, descrevendo-o como “diferente de qualquer filme que você já viu” e “bat shit crazy”. O próprio King, que se considera um “bat shitter” de tempos em tempos, expressou sua admiração pelo filme. Para Perkins, esse elogio foi a coisa mais legal que alguém poderia ter dito sobre seu trabalho.
Na história original, o macaco toca pratos, mas no filme, ele bate um tambor com uma baqueta giratória. Perkins explicou que a mudança ocorreu porque a Disney detém os direitos dos pratos, devido ao uso do macaco em um dos filmes de Toy Story. A princípio, a limitação pareceu um obstáculo, mas Perkins transformou a restrição em uma oportunidade, explorando o ritmo e a energia dos tambores.
A ideia da baqueta giratória surgiu como um “extra” divertido, um floreio que o macaco poderia fazer. Perkins citou Tommy Lee e Buddy Rich como inspirações para o gesto, adicionando um toque de estilo ao personagem.
Mortes criativas e inspirações inesperadas
As cenas de morte em The Monkey são exageradas e criativas. Perkins explicou que, como roteirista, ele se dedica a escrever regularmente, buscando ideias que o divirtam. Ele estabeleceu uma regra: nenhuma das mortes poderia ser realista. A física e a lógica do mundo real não se aplicam em The Monkey.
A eletricidade e a água da piscina não se comportam da maneira mostrada no filme, e facas de hibachi não são capazes de decapitar pessoas. Perkins se inspirou em desenhos animados como Itchy and Scratchy e Wile E. Coyote para criar um ambiente onde a violência é fantasiosa e exagerada.
Quando questionado sobre as comparações com os filmes de Final Destination, Perkins afirmou que nunca assistiu a nenhum deles. Ele entende a comparação devido à natureza das mortes elaboradas, mas garante que não foi uma inspiração consciente.
O personagem de Elijah Wood é peculiar e cheio de detalhes. Perkins explicou que o personagem representa o pai “sabe-tudo”, que acredita ter todas as respostas, mesmo em um mundo onde a maioria dos pais admite estar apenas tentando fazer o melhor possível. O personagem de Wood é a versão mais repulsiva de um pai, esperando para substituir o personagem de Theo James caso ele falhe.
A relação entre os gêmeos Hal e Bill é tensa e complexa. Perkins explicou que a presença de gêmeos é um tema comum no terror. Querendo usar elementos “estranhos” e “fora do comum”, ele adicionou gêmeos adultos à história. A ideia é mostrar como duas pessoas podem ter as mesmas experiências e reagir de maneiras completamente diferentes.
The Monkey estreou nos cinemas em 21 de fevereiro. Para ficar por dentro de outras novidades, não deixe de conferir tudo sobre o filme imperdível da Hulu para assistir em fevereiro de 2025 e também os melhores filmes negros disponíveis na Netflix.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Gizmodo