O poderoso retrato da esquizofrenia em ‘Im Haus Meiner Eltern’ conquista júri em Rotterdam

Im Haus Meiner Eltern: filme premiado que aborda a esquizofrenia sob uma perspectiva familiar comovente. Descubra uma narrativa sensível e impactante. Saiba mais!
Atualizado há 8 horas
Im Haus Meiner Eltern

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Im Haus Meiner Eltern, filme de estreia de Tim Ellrich, vence prêmio do júri em Rotterdam. A obra aborda a esquizofrenia com base nas experiências da própria família do diretor. Filmado em preto e branco na casa de sua infância, o longa explora os desafios dos cuidados familiares com doentes.

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Im Haus Meiner Eltern: Uma Jornada Cinematográfica Pessoal e Desafiadora

O filme Im Haus Meiner Eltern, que estreou no Festival Internacional de Cinema de Rotterdam (IFFR), recebeu o prêmio Tiger Special Jury Award. O longa, dirigido por Tim Ellrich, aborda o tema da esquizofrenia a partir de uma perspectiva íntima, inspirada pelas vivências da família do diretor. Filmado em preto e branco na casa onde Ellrich passou a infância, o filme acompanha Holle, uma profissional de cura espiritual que se dedica a cuidar dos pais idosos.

A narrativa se intensifica quando a mãe de Holle sofre uma queda e é hospitalizada, aumentando os desafios, especialmente em relação ao irmão, Sven, que tem esquizofrenia e vive recluso no sótão da casa dos pais há anos. Diferente de outras obras que tentam explorar a mente do esquizofrênico, Im Haus Meiner Eltern foca no impacto da doença na família. O filme busca abrir um diálogo sobre temas complexos que muitas vezes são evitados, como o cuidado com idosos e doentes mentais.

Ellrich revelou que a ideia do filme surgiu da convivência com um tio esquizofrênico que morava na mesma casa, e que se tornou ainda mais relevante após o falecimento do tio durante as filmagens. A escolha do preto e branco, segundo o diretor, foi feita na edição para intensificar a atmosfera claustrofóbica e poética da narrativa. O elenco conta com atores profissionais e não profissionais, incluindo um homem que vive nas ruas de Berlim e foi convidado para o filme após um encontro casual.

Autenticidade na Construção da Narrativa

A representatividade da doença na tela foi uma das maiores preocupações de Ellrich. Em vez de buscar uma representação ilusória da mente de uma pessoa com esquizofrenia, o diretor optou por retratar a doença como um enigma, focando na perspectiva dos familiares que a vivenciam sem compreendê-la totalmente. A escolha do preto e branco não foi planejada inicialmente. As filmagens começaram em cores, mas durante a edição, a equipe percebeu que a ausência de cores potencializava a atmosfera do filme. Essa mudança ressaltou a vulnerabilidade do diretor ao compartilhar sua história com o público.

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O elenco de Im Haus Meiner Eltern inclui Jenny Schily, Ursula Werner, Manfred Zapatka, Jens Brock, Markus Schleinzer, Johannes Zeiler, Kirsten Block, Peter Schneider e Markus Lerch. A dedicação do filme à mãe de Ellrich demonstra a importância da figura materna na história. A atriz Jenny Schily, que interpreta Holle, trouxe muita de sua própria experiência para o papel, criando uma personagem complexa e cativante. Já o ator que interpreta Sven é um não profissional que a equipe encontrou em um banco de praça em Berlim.

Recepção da Família e Impacto do Filme

Ellrich compartilhou o filme com sua família, que reagiu positivamente à obra. Sua mãe, que trabalha como curandeira espiritual, sentiu-se representada e considerou importante abordar o tema da esquizofrenia. Para a família, o filme traz à tona a vida muitas vezes esquecida de pessoas que sofrem com a doença. A obra oferece uma reflexão sobre como a sociedade lida com os idosos, os enfermos e as tensões que essas responsabilidades geram nas famílias.

O filme evita julgamentos fáceis e se concentra nas histórias envolventes dos personagens, suas lutas e suas conexões. A conquista do prêmio do júri em Rotterdam trouxe alívio para Ellrich, que descreveu a experiência como um processo de libertação pessoal. Aclamado pela crítica, o filme promete abrir diálogos importantes sobre saúde mental e relações familiares. Com uma narrativa sensível, o longa explora as nuances da convivência com a esquizofrenia, oferecendo um olhar humano e profundo sobre o tema.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via The Hollywood Reporter

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André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.