O Festival Internacional de Cinema de Berlim de 2025 anunciou os vencedores dos Prêmios do Panorama de Berlim, com o drama espanhol Sorda (Deaf), de Eva Libertad, levando o prêmio principal de melhor longa-metragem. O documentário alemão Die Möllner Briefe (The Moelln Letters), de Martina Priessner, venceu na categoria Panorama Dokumente. Os prêmios, decididos por votos do público, foram apresentados em colaboração com a rádioeins e a televisão rbb.
Os vencedores dos Prêmios do Panorama de Berlim 2025
O público do Festival de Berlim escolheu seus filmes favoritos da seleção deste ano, premiando produções que se destacaram tanto na ficção quanto no documentário. A edição de 2025 do Festival Internacional de Cinema de Berlim, um dos eventos mais prestigiados do cinema mundial, celebrou mais uma vez a diversidade e a qualidade das produções cinematográficas.
Sorda, dirigido por Eva Libertad, conquistou o prêmio de melhor longa-metragem. O filme narra a história de Ángela e Héctor, um casal na Espanha que está esperando um filho. Ángela, que é surda, enfrenta a pressão de seus pais ouvintes para usar aparelhos auditivos, enquanto questiona sua capacidade de se conectar plenamente com seu futuro filho. A produção é de Distinto Films, Nexus CreaFilms e A Contracorriente Films, com vendas internacionais a cargo da Latido Films, sediada em Madrid.
Na categoria de documentários, Die Möllner Briefe, de Martina Priessner, levou o prêmio principal. O filme revisita o ataque incendiário de 1992 na cidade alemã de Mölln, onde neonazistas incendiaram as casas de famílias turco-alemãs, resultando na morte de três pessoas e ferimentos em várias outras. O documentário acompanha os sobreviventes, incluindo İbrahim Arslan, enquanto eles descobrem centenas de cartas de condolências enviadas pelo público, mas nunca entregues às famílias das vítimas.
Os segundos e terceiros lugares também foram anunciados, com Lesbian Space Princess, das diretoras australianas Emma Hough Hobbs e Leela Varghese, e Hjem, kære hjem (Home Sweet Home), do cineasta dinamarquês Frelle Petersen, ficando em segundo e terceiro lugar na categoria de longa-metragem, respectivamente.
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Na categoria de documentário, Yalla Parkour, de Areeb Zuaiter, sobre os atletas de parkour em Gaza, ficou em segundo lugar, seguido por Khartoum, um olhar sobre cinco residentes da capital sudanesa, filmado pelos cineastas sudaneses Anas Saeed, Rawia Alhag, Ibrahim Snoopy, Timeea M Ahmed, e o diretor britânico Phil Cox.
Detalhes sobre os filmes premiados no Festival de Berlim
Sorda acompanha Ángela (interpretada por Miriam Garlo) e Héctor (Álvaro Cervantes), um casal com diferentes habilidades na Espanha que se prepara para o nascimento de seu filho. Ángela, que é surda, encontra apoio em sua comunidade de amigos surdos, mas enfrenta a pressão de seus pais para usar aparelhos auditivos. Após o nascimento de sua filha, ela começa a questionar sua capacidade de se conectar plenamente com a criança e com o mundo ao seu redor, gerando tensões em seu relacionamento com Héctor.
Die Möllner Briefe examina o impacto a longo prazo do ataque de 1992, a má gestão burocrática da memória histórica e o trauma intergeracional que persiste mais de 30 anos depois. O filme é uma produção da inselfilm production, sediada em Berlim, com vendas internacionais a cargo da New Docs.
Os filmes que conquistaram o segundo e terceiro lugar na categoria de longa-metragem também merecem destaque. Lesbian Space Princess, das diretoras australianas Emma Hough Hobbs e Leela Varghese, chamou a atenção como uma das joias escondidas da Berlinale. Já Hjem, kære hjem (Home Sweet Home), do cineasta dinamarquês Frelle Petersen, é um drama centrado em um cuidador domiciliar.
Na categoria de documentários, Yalla Parkour, de Areeb Zuaiter, oferece um olhar sobre os destemidos atletas de parkour em Gaza. Khartoum, por sua vez, apresenta um retrato de cinco residentes da capital sudanesa, capturado pelas lentes dos cineastas sudaneses Anas Saeed, Rawia Alhag, Ibrahim Snoopy, Timeea M Ahmed, e o diretor britânico Phil Cox.
Os Prêmios do Panorama de Berlim refletem a diversidade e a riqueza do cinema contemporâneo, celebrando histórias que ressoam com o público e que promovem a reflexão sobre questões sociais importantes.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via The Hollywood Reporter
