O cenário do cinema independente está sempre em movimento, e acompanhar as tendências e os desafios é crucial para quem atua na área. Recentemente, Lia Buman, produtora de filmes como Together e Sorry, Baby, compartilhou suas perspectivas sobre o estado atual da produção independente. Vamos explorar os pontos chave dessa discussão e entender como as produtoras de filmes independentes estão navegando neste mercado.
A Trajetória de Lia Buman no Cinema Independente
Lia Buman, que já atuou como compradora de filmes, construiu uma reputação sólida na Tango Entertainment, abrangendo desde o aclamado Aftersun, indicado ao Oscar, até a produção de Weird: The Al Yankovic Story. O Festival de Cinema de Sundance 2025 foi um marco significativo para a Tango, com três filmes em destaque.
Entre eles, Together, um suspense sobrenatural estrelado por Alison Brie e Dave Franco, foi adquirido pela Neon por cerca de US$ 17 milhões. Outro título, Sorry, Baby, a estreia de Eva Victor na direção, conquistou a crítica e garantiu distribuição pela A24. Além disso, Magic Farm, estrelado por Chloe Sevigny, foi adquirido pela Mubi antes mesmo do festival.
Em um período desafiador para a produção independente, a Tango Entertainment ousou ao financiar e produzir cinco longas-metragens em 2024. Além de Together e Sorry, Baby, a lista inclui o romance histórico The History of Sound, com Paul Mescal e Josh O’Connor, e Wicker, com Olivia Coleman, atualmente em fase de pós-produção.
Desafios e Oportunidades na Produção Independente
Lia Buman enfatiza que, apesar das dificuldades enfrentadas pelas produtoras de filmes independentes, há motivos para otimismo. Ela destaca a importância de empresas como Neon, IFC, A24 e Mubi, que se dedicam a entender e atender aos desejos do público, investindo em filmes de gênero e em estratégias de marketing eficazes.
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Buman revela que a Tango aproveitou o período de calmaria durante as greves para investir em filmes independentes. A estratégia foi clara: construir um portfólio de produções com potencial para se destacar no mercado. O apoio de Tim Headington, sócio de Buman na Tango, foi fundamental para o sucesso da iniciativa.
A produtora também comentou sobre a importância de trabalhar com diretores iniciantes. Nia DaCosta, por exemplo, teve seu primeiro filme produzido pela Tango. Buman acredita que, embora exija mais atenção e paciência, o trabalho com novos talentos traz histórias únicas e pessoais para o cinema.
Apostas e Riscos no Cinema de Gênero
Nos últimos anos, os filmes de gênero têm se destacado nas bilheterias, o que leva muitos a considerá-los uma aposta mais segura no cinema independente. No entanto, Lia Buman alerta para os riscos de produzir filmes de gênero apenas por serem filmes de gênero. Para ela, é essencial respeitar o público e inovar, oferecendo algo novo e original.
Buman também aborda os maiores desafios enfrentados pelo cinema independente atualmente. Um deles é o alto custo de produção nos Estados Unidos, que dificulta equilibrar a qualidade do filme com um orçamento que permita lucro e a possibilidade de investir em novas produções.
Apesar dos desafios, ela se mantém otimista e encoraja a busca por novos talentos e histórias que se destaquem no mercado. Para Buman, o segredo é confiar no próprio instinto e apostar em projetos que realmente empolguem.
As lições aprendidas por Lia Buman e a Tango Entertainment servem de inspiração para quem busca trilhar o caminho do cinema independente. A combinação de visão estratégica, apoio financeiro e a busca por talentos promissores pode ser a chave para o sucesso em um mercado tão desafiador quanto recompensador. Para quem busca mais informações sobre o mundo do cinema, vale a pena conhecer Por que Hans Zimmer recusou compor para filmes da Marvel.
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