A polêmica sobre o uso de IA em *The Brutalist* gerou debates acalorados. Um produtor experiente de cinema e TV, Stan Brooks, argumenta que as pequenas alterações feitas no filme de Brady Corbet não devem ser interpretadas como uma ameaça generalizada aos empregos na indústria.
A polêmica da IA em *The Brutalist* e a perspectiva de um veterano da indústria
Brooks, com uma carreira extensa na indústria, afirma que os ajustes feitos na pronúncia em húngaro de Adrien Brody e Felicity Jones em The Brutalist são práticas comuns de edição de áudio. Ele compara a situação com outras situações já existentes na indústria e argumenta que a tecnologia usada, Respeecher, foi utilizada para melhorar o áudio.
Segundo ele, ajustes mínimos em performances de voz são feitos há décadas, utilizando softwares como Pro Tools. A substituição de palavras em takes ruins por partes de takes melhores, ou o uso de ADR (additional dialogue replacement) para melhorar a clareza, são exemplos citados por Brooks.
O produtor ainda menciona o uso de filtros digitais para corrigir problemas de pronúncia, como sibilância excessiva. Tudo isso, argumenta Brooks, faz parte do processo natural de pós-produção, buscando aperfeiçoar o resultado final.
Ele destaca que The Brutalist, com orçamento modesto de US$ 10 milhões, conseguiu atingir um nível de qualidade impressionante. A utilização de ferramentas digitais, portanto, auxiliou a equipe a superar limitações orçamentárias e de tempo. Utilizar as ferramentas disponíveis é essencial para alcançar a melhor qualidade possível e para reduzir os compromissos que a baixa verba exige.
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A IA como ferramenta e a preocupação com o futuro do trabalho
Brooks reconhece os perigos potenciais da IA, principalmente a possibilidade de criação de conteúdo sem a devida compensação a criadores originais. Ele admite preocupação com o uso indevido da tecnologia, e a ameaça que a IA representa a empregos reais na indústria, citando a possibilidade da substituição de grupos de dublagem.
Entretanto, ele enfatiza a diferença entre usar a IA como ferramenta para refinar um processo já existente e o seu uso para substituir totalmente empregos. Ele argumenta que o debate sobre AI em The Brutalist está desproporcionalmente focado, desviando atenção dos reais perigos da IA em outras áreas da indústria.
A controvérsia em torno de The Brutalist demonstra uma falta de compreensão do processo tradicional de pós-produção. As preocupações legítimas sobre o futuro do trabalho na indústria cinematográfica não devem ofuscar o mérito do filme em si.
O texto original destaca a necessidade de um debate mais informado, focado nos reais perigos da IA em *The Brutalist* e em outras áreas. A utilização de ferramentas digitais não deve ser vista apenas como algo negativo se usada para melhorar e aprimorar o resultado final.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.