Tarantino elege ‘Coringa: Delírio a Dois’ como o melhor filme de 2024 disponível na Max

Coringa: Delírio a Dois na Max: Quentin Tarantino aprova! Sequência musical surpreendente com Joaquin Phoenix e Lady Gaga. Saiba mais!
Atualizado há 3 segundos
Coringa: Delírio a Dois na Max

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Coringa: Delírio a Dois, o filme que Quentin Tarantino considera um dos melhores de 2024, está disponível na Max. O longa, dirigido por Todd Phillips, é uma sequência do aclamado “Coringa” de 2019 e traz Joaquin Phoenix reprisando seu papel como Arthur Fleck, agora acompanhado por Lady Gaga como Lee Quinzel, a Arlequina.

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Coringa: Delírio a Dois na Max: Um Musical Inesperado

A recepção do primeiro filme foi bastante polarizada, com elogios à estética e críticas à abordagem de temas sensíveis. Phillips retorna com uma proposta inesperada: um musical psicodélico que mescla drama de tribunal, delírios e uma relação complexa entre os protagonistas. Diferente do antecessor, Coringa: Delírio a Dois não busca a simpatia do público por Fleck, expondo as consequências de seus atos. O filme está disponível na Max.

Da Violência à Desconstrução

Enquanto o primeiro filme mostrava a violência como resposta ao abandono social, a sequência desconstrói a possível interpretação de Arthur como anti-herói. Preso no Asilo Arkham, ele é apresentado como um homem consumido por suas alucinações. O título, Delírio a Dois, refere-se tanto ao relacionamento com Lee quanto à dualidade entre Arthur e o Coringa. A violência do passado retorna, mas sem o apelo à compaixão visto anteriormente.

A transformação em musical é uma das apostas mais ousadas do filme. A ideia de refletir a mente fragmentada de Fleck através da música é interessante, mas a execução é irregular. Os números musicais, inspirados em espetáculos antigos e shows de Las Vegas, remetem a clássicos como The Band Wagon e Os Guarda-Chuvas do Amor. A performance vocal de Phoenix, tensa e forçada, contrasta com a energia de Gaga, que entrega uma atuação visceral.

Folie à Deux e a Relação Complexa

A narrativa explora o conceito de folie à deux (psicose compartilhada), onde indivíduos próximos passam a compartilhar delírios. Especialistas consultados pelo Salon consideram a representação no filme verossímil, apesar da complexidade do tema. Lee idealiza o Coringa, enquanto Fleck busca validação na conexão com ela. A falta de aprofundamento na psicologia de Lee, no entanto, a torna mais um reflexo da obsessão de Fleck do que uma personagem independente. O filme Coringa: Delírio a Dois está na Max.

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Visualmente Impressionante

Visualmente, o filme é um deleite. A fotografia de Lawrence Sher se destaca, explorando o contraste entre o ambiente frio do Arkham e o mundo onírico de Fleck. O design de produção complementa a atmosfera claustrofóbica, criando um espaço onde sanidade e loucura se misturam. Coringa: Delírio a Dois se distancia do primeiro filme ao mesmo tempo em que depende dele. A ousadia das sequências musicais divide opiniões, assim como a mensagem do filme, que critica e exalta Fleck simultaneamente.

O filme oferece um olhar intrigante sobre a sociedade e como delírios podem se transformar em símbolos de revolução. A sequência de Coringa ressignifica o primeiro filme, questionando o que antes poderia ser visto como glorificação da violência. Apesar das inconsistências do roteiro e do didatismo, Coringa: Delírio a Dois desafia expectativas e proporciona uma experiência singular. O filme está disponível na Max.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

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Via Revista Bula

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.