The Tree of Authenticity traz um ensaio cinematográfico sobre o passado colonial e a importância ecológica do Congo

The Tree of Authenticity, filme Congo: um ensaio cinematográfico que explora o passado colonial e a importância ecológica do Congo. Descubra essa jornada pela história e meio ambiente!
Atualizado há 5 horas
*The Tree of Authenticity* filme Congo

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O The Tree of Authenticity filme Congo, um novo filme ensaístico do fotógrafo e artista visual Sammy Baloji, estreou mundialmente no Festival Internacional de Cinema de Roterdã (IFFR). O longa explora a história colonial e a importância ecológica da República Democrática do Congo.

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The Tree of Authenticity: Uma Jornada Cinematográfica pelo Passado Colonial e Ecológico do Congo

O filme destaca o papel vital da Bacia do Congo na absorção de dióxido de carbono e na formação do equilíbrio ambiental global ao longo de um século. A comparação com dados atuais demonstra como nosso ecossistema se tornou preocuparte. O filme é estruturado em três partes e utiliza depoimentos, fotos antigas, vídeos recentes, discursos históricos e descobertas científicas.

The Tree of Authenticity leva os espectadores às margens do rio Congo, onde a Estação de Pesquisa Yangambi INERA foi um importante centro científico, antes de se transformar nas ruínas e selva que são hoje. Nas duas primeiras partes do filme, mergulhamos no passado através das palavras e registros de dois cientistas: Paul Panda Farnana e Abiron Beirnaert, que trabalharam lá entre 1910 e 1950.

Baloji se inspirou para fazer o filme, seu primeiro longa-metragem solo como diretor, para apresentar uma visão mais diferenciada do país e seu papel no mundo. Ele se incomodou com um artigo do Guardian que atribuía os problemas do Congo a décadas de guerra e falta de infraestrutura.

Para Baloji, essa narrativa negava as contribuições do Congo em ciência, recursos minerais e elementos ambientais cruciais para o mundo moderno. Ele destaca, por exemplo, o cobre do Congo usado na Primeira Guerra Mundial e o urânio usado na bomba atômica. O diretor queria explorar esses elementos de extração e dados coletados, tanto da perspectiva congolesa quanto da colonial.

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A Origem e a Narrativa Inesperada de The Tree of Authenticity

Para as duas primeiras partes do filme, Baloji tinha bastante material sobre os dois cientistas. Já para a terceira parte, ele contou com a ajuda do antropólogo Thomas Hendriks, autor do livro Rainforest Capitalism. Juntos, eles decidiram narrar a história a partir da perspectiva de uma árvore antiga, que dá título ao filme.

Durante o desenvolvimento da narrativa da árvore, Baloji teve uma ideia inesperada para o final do filme: revelar que toda a história era narrada pela natureza, e não por pessoas. Assim, a árvore se torna a narradora onisciente, uma reviravolta que surgiu no final da produção.

A sonoplastia desempenha um papel fundamental em The Tree of Authenticity. Baloji enfatizou a importância do som natural e trabalhou com dois compositores de paisagens sonoras: Chris Watson, conhecido por gravar sons da natureza em todo o mundo, e outro profissional não mencionado.

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Baloji, que vive e trabalha entre Lubumbashi, na República Democrática do Congo, e Bruxelas, na Bélgica, já havia feito curtas experimentais e documentários em colaboração com outras pessoas. The Tree of Authenticity dá continuidade aos temas que permeiam suas criações, como o passado colonial do Congo. O diretor já tem planos para seu próximo filme: Il Padre selvaggio (O Pai Selvagem), uma adaptação do roteiro homônimo de Pier Paolo Pasolini, escrito em 1962.

A história explora as tribulações do Congo através do encontro entre um professor italiano idealista e Davidson, um estudante congolês. Ambientada no Congo atual, a adaptação mostraria Davidson dividido entre o idealismo de seu professor e a influência do legado colonial e da educação familiar tradicional. Por ora, Baloji está focado na exibição de The Tree of Authenticity em Roterdã, que segue em cartaz até 9 de fevereiro.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via The Hollywood Reporter

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.