Relembrar o episódio “Bart no Futuro” de Os Simpsons, exibido na décima primeira temporada, reacendeu a esperança de ver uma mulher na presidência dos Estados Unidos. A visão de Presidente Lisa Simpson no Salão Oval evoca a sensação de “podíamos ter tido tudo”, parafraseando Adele. Lisa, vestindo um tailleur roxo e pérolas, similar ao usado pela Vice-Presidente Kamala Harris na eleição de Biden em 2020, personifica um futuro promissor. Inclusive, Harris já demonstrou conhecer a série ao citar uma fala de Lisa em um painel na San Diego Comic-Con (SDCC) no ano passado.
A Profecia de Lisa e a Dívida de Trump
No episódio, Lisa assume a presidência em um momento crítico, herdando uma dívida enorme deixada pelo Presidente Trump. Essa referência, feita em 2000, soava como uma piada distante, mas a realidade se encarregou de torná-la surpreendentemente verídica. Em contrapartida, Bart faz uma observação interessante, dizendo que os Estados Unidos não suportariam tê-lo como presidente por ser “real demais”. Uma ironia que ecoa nos dias atuais. Essa coincidência levanta a questão: o que será necessário para que uma Lisa Simpson chegue ao poder?
Lisa sempre foi a voz da razão na família Simpson, a ovelha negra em uma comunidade que representa a diversidade da classe média americana. Em meio às situações cômicas e questionáveis de Springfield, Lisa se destaca pela empatia e compreensão. Ela consegue entender seus pais, seu pai excêntrico, sua mãe sobrecarregada, seu irmão rebelde e todos ao seu redor, unindo-os para enfrentar os desafios da semana.
Como modelo para jovens, Lisa defende os direitos humanos e dos animais, transmitindo ideais e sede por conhecimento. Assim como Looney Tunes apresentou muitos à música clássica e à ópera, Os Simpsons, através do olhar de Lisa, também apresentou diversas culturas. A forma como ela interpretou The Tell-tale Heart, de Edgar Allan Poe, em “Lisa’s Rival” é memorável e despertou o interesse pela obra do autor.
Até mesmo em momentos de imperfeição, como quando sabotou o projeto de uma colega, Lisa mostrou que, apesar de buscar a perfeição, era apenas humana e suscetível ao ciúme. E não podemos esquecer de seus relacionamentos amorosos, desde a rejeição de Ralph Wiggum (“Eu escolho você!”) até o amor de Milhouse e o romance improvável com Nelson Muntz. Lisa Simpson é uma personagem única na história da animação.
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O Apelo Atemporal de uma Presidente Lisa Simpson
Conforme a autora se aproxima da idade em que poderia ser presidente, a ideia de uma figura com os ideais de Lisa no cargo mais alto do país se torna ainda mais atraente, independentemente das previsões da série. A compaixão, o senso de justiça, a vontade de enfrentar problemas e o amor pela família e comunidade são qualidades que se encaixam perfeitamente com a presidência.
Diante das notícias chocantes do dia a dia, a autora recorda uma cena de “Bart to the Future”, na qual Homer exclama: “Que futuro sombrio e horrível vivemos!”, e Bart responde: “Você quer dizer ‘presente’?”
Essa é a realidade atual, mas a autora acredita que ainda há esperança de ver uma Presidente Lisa Simpson no futuro, e que essa pessoa pode ser qualquer um de nós.
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