Cansado da mesmice dos smartphones atuais? Andy Rubin, ex-google e criador do sistema Android, finalmente mostrou ao mundo seu projeto. Desde 2014, quando ele abandonou o Google, ele vem tomando dianteira em um projeto de um smartphone fora do normal. Do projeto surte o Essential Phone.
A primeira coisa de diferente que vemos nele é sua enorme tela. Com 5,71 polegadas e resolução de 2560 x 1312, ela possui formato 19:10, quase igual ao do LG G6 e Galaxy S8, e ainda conra com cantos arredondados, semelhantes ao G6 também. O curioso é que ela cobre quase toda a frente da tela, inclusive a câmera. Por isso, há um “buraco” no LCD para aparecer a câmera. Não há como saber se essa parte é útil ou separada como no LG V20.
O corpo do Essential Phone é feito de titânio e cerâmica resistente a quedas; são 7,8 mm de espessura e 185 g. O leitor de digitais fica na traseira. Não há entrada de 3,5 mm para fone de ouvido, mas o aparelho vem com um adaptador incluso.
Na parte de hardware, vemos aqui configuração de um top de linha:
- Processador Snapdragon 835;
- 4GB de RAM
- 128 GB de armazenamento interno;
- Bateria de 3.o40 mAh
Tirando sua bateria, ele promete muito sem dúvidas. Tudo bem até aqui, até sabermos do preço: custa US$ 699. Significa que ele está na faixa de preço do Galaxy S8 e Pixel, lá nos EUA. Sendo assim será difícil concorrer com uma marca desconhecida nesse preço. Mas, esquecendo por um momento o preço, Se trata de uma excelente máquina.
A câmera traseira também se destaca. Há um sistema duplo com um sensor comum de 13 megapixels, e outro monocromático também de 13MP para captar mais luz. A lente f/1,85 se combina ao autofoco híbrido (laser, detecção de fase e contraste).
Também na traseira, temos outro diferencial do Essential Phone: um conector magnético, chamado Click, para encaixar acessórios. Ele fica ao lado da câmera e é compatível com a Essential Phone Dock, base para recarregar a bateria sem usar USB-C; e com uma câmera de 360 graus. Que pode ser adquirida no pacote conjunto com o smartphone por US$ 749.
Quanto ao sistema, na página só diz que é Android, sem nenhuma menção a qual versão.
Legal, mas será que dá para encarar?
Via The Verge
