Não aguentou a pressão popular. O governo federal recuou e decidiu manter a isenção no comércio internacional entre pessoas físicas até US$50. A decisão foi anunciada pelo ministro da Economia, Fernando Haddad, após críticas de consumidores e parlamentares.
Aumento do limite de isenção gera debate no governo
A proposta inicial do governo era elevar o limite de isenção para US$100, o que gerou críticas de diversos setores da sociedade. Parlamentares de diferentes partidos também se manifestaram contra a medida, argumentando que ela poderia prejudicar a indústria nacional e aumentar a concorrência desleal.
O aumento do limite de isenção foi defendido por alguns membros do governo, que argumentavam que a medida poderia estimular o comércio eletrônico e reduzir a burocracia para os consumidores que fazem compras no exterior.
Críticas de consumidores e parlamentares levam governo a recuar
No entanto, as críticas de consumidores e parlamentares foram intensas nos últimos dias, o que levou o governo a recuar da proposta. De acordo com o ministro Haddad, a decisão de manter o limite de isenção em US$50 foi tomada após uma avaliação cuidadosa dos impactos da medida.
“Acreditamos que essa é a melhor decisão para o momento, considerando as preocupações dos consumidores e dos parlamentares”, disse Haddad em entrevista coletiva nesta segunda-feira (18).
Medida visa estimular comércio eletrônico e reduzir burocracia
Apesar do recuo, o ministro afirmou que o governo continua comprometido em estimular o comércio eletrônico e reduzir a burocracia para os consumidores que fazem compras no exterior.
“Estamos trabalhando em diversas frentes para simplificar e modernizar o comércio internacional, de forma a torná-lo mais acessível e seguro para todos os brasileiros”, afirmou.