Cada vez mais a inteligência artificial e a inteligência humana devem se mesclar nas empresas, com impactos positivos em ambos os lados. Pelo menos é isso o que aponta o Gartner. Segundo a consultoria norte-americana, a tecnologia criará mais empregos do que eliminará a partir de 2020. A estimativa, de acordo com o estudo, é de que 2 milhões de postos de trabalho sejam gerados até 2025.
E muitas dessas funções ainda nem existem. A indústria 4.0, conforme levantamento do SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), deve criar 30 novas profissões em oito áreas de atuação, incluindo tecnologias da informação e comunicação.
A Zenvia, plataforma de comunicação que simplifica a relação entre empresas e consumidores, reafirma esse cenário. Recentemente, a empresa contratou profissionais para cargos que não existiam antes. Dentre eles: developer evangelist, UX writer e UX researcher, explicados pelos contratados:
“Sou responsável pelo contato constante com os clientes a fim de ajudá-los a alcançarem os resultados que eles esperam com o uso do nosso serviço/produto. Como os consumidores estão cada vez mais exigentes, o Customer Success surge como uma nova maneira de olhar para estreitar o relacionamento e garantir a entrega de valor durante toda a jornada do cliente”, pondera Joy Budal, customer success na Zenvia/TotalVoice, em Santa Catarina.
“Eu sou responsável por fazer toda a comunicação e explicação das funcionalidades e possibilidades do produto para a comunidade técnica, formada por programadores, desenvolvedores, fábricas de software, startups etc. Entre as funções estão a elaboração de conteúdos técnicos, palestras, encontros, workshops, bancas, com o objetivo de ser um facilitador da comunidade para o uso e aproveitamento do produto. Esse papel é necessário devido à natureza do nosso produto de voz, que é voltado a consumidores mais técnicos”, ressalta Carlos Santos, developer evangelist da Zenvia/TotalVoice, em Santa Catarina.
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“Todo o conteúdo dos robôs é feito pela minha profissão: UX writer. É uma redação que requer muito cuidado, porque é preciso ter muita empatia com o consumidor do meu cliente”, afirma Marina Galan, uma das UXs writers da Zenvia, em São Paulo.
“Sou responsável por entender o comportamento dos clientes e compreender suas necessidades e dores, por meio de pesquisas qualitativas e quantitativas. Depois, traduzo tudo em dados e insights para que os times possam tomar decisões. Acredito que UX researcher é uma nova profissão porque coloca o cliente no centro da decisão”, aponta Júlia Timponi, UX Researcher da empresa, em Porto Alegre.
Além de ter em seu time profissionais com essas qualificações, a Zenvia também tem investido na contratação de cientistas de dados e analistas de Big Data.
Katiuscia Teixeira, head de Gestão de Pessoas da Zenvia, comenta os esforços da empresa para colaborar com o desenvolvimento do mercado e das novas profissões: “Vamos muito além de gerar oportunidades de trabalho. Queremos realmente capacitar os profissionais e educar o segmento. Por isso, lançaremos em breve a Zenvia Academy, universidade da Zenvia para capacitar as pessoas em consultoria, design e gerenciamento de chatbots. Os roadshows para levar o primeiro módulo [Basic] a brasileiros de diversas regiões do País foi realizado em 2018 e 2019. Somente nos cinco encontros do ano passado, conseguimos formar mais de 250 pessoas, de 100 empresas, o que nos indica o grande potencial da ação”.