Se você acompanha o “mundo” dos smartphones com Android, deve saber que a maioria das fabricantes já possuem pelo menos um aparelho com leitor de digitais embutido na própria tela. Por outro lado, os iPhones da Apple ainda não, mas por pouco tempo.
Essa tecnologia, que é relativamente nova, não é exclusiva dos modelos topo de linha, podendo ser encontrada em dispositivos mais baratos que rodam o sistema Android, porém a Apple acaba ficando para trás mesmo vendendo smartphones com preços elevadíssimos.
Foi a Samsung que deu um “passo” mais largo quando apresentou o Galaxy S10, primeiro smartphone do mundo com leitor de digitais na tela ultrassônico, garantindo uma maior precisão e segurança. Agora, parece que a Apple, grande rival da Samsung, vem considerando implementar uma tecnologia semelhante em seus próximos iPhones.
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Informações da indústria apontam que a Qualcomm ajudará a introduzir o leitor de digitais na tela dos próximos modelos. A tecnologia, que será bem parecida com o sensor ultrassônico do Galaxy S10, promete ser melhor que a solução da Samsung. Por esse motivo, ambas as empresas estão trabalhando incansavelmente para oferecer um leitor de digitais de qualidade na próxima geração.
Para quem não sabe, os sensores ultrassônicos são bem mais rápidos, seguros e mais precisos que os sensores ópticos, principalmente em ambientes úmidos. Eles podem desbloquear o smartphone em 250 ms com uma taxa de rejeição máxima de 1%.
Os sensores de segunda geração da Qualcomm são capazes de trabalhar eficazmente com até 800 mícrons, número bem maior que os 300 mícrons dos leitores convencionais. Tudo isso garante que a tecnologia da Qualcomm oferece um ótimo desempenho, algo que certamente vem sendo levado em consideração pela Apple, mesmo que ambas as empresas não sejam muito “parceiras” depois de inúmeras disputas nos tribunais.
De qualquer forma, parece que a Apple ainda tem que trabalhar pesado na segurança dessa tecnologia, pois alguns usuários conseguiram burlar o leitor ultrassônico do Galaxy S10 usando uma impressora 3D. Evidentemente, o método não é nada convencional, mesmo assim, o teste provou que essa tecnologia é vulnerável.
Tendo em vista que a Apple não costuma inserir um novo recurso antes que ele seja realmente funcional e seguro, como foi o caso do Face ID, a gigante de Cupertino terá que superar todas as falhas que eventualmente possam surgir no sensor da Qualcomm antes de implementar essa tecnologia em seus iPhones.
A cada ano, a demanda dos usuários por telas com bordas mais finas vem aumentando. Sendo assim, as fabricantes precisam entregar soluções que sejam realmente úteis, como entalhe em forma de gota, traseira deslizante e câmeras retráteis, por exemplo. O Oppo Find X e até mesmo o novo Galaxy A80 são alguns exemplos.
Isso também acontece nos leitores biométricos, que no começo eram inseridos na borda inferior da tela, mas agora são encontrados na parte de trás. Porém, essa nova tecnologia chegou para ser mais prática e normalmente mais rápida e precisa.
De acordo com relatórios da empresa IHS Markit, o mercado de smartphones com leitor de digitais na tela deve atingir 100 milhões de unidades só neste ano. Portanto, tudo indica que a Apple não quer ficar de fora dessa “disputa”. Ainda assim, nada foi confirmado pela empresa, tampouco pela Qualcomm. Então, vamos aguardar novas informações para confirmarmos (ou não) essa “jogada” da Apple.
Via: GizMoChina