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Review LG G2 Mini, com 4G e chip Tegra

Review LG G2 Mini, com 4G e chip Tegra 1

A LG entrou na onda de lançar smartphones em versões mini de seus topos de linha. O primeiro foi o LG G2 Mini, smartphone que traz o mesmo visual do irmão mais velho, G2, porém com tela menor e também um hardware inferior. Há duas versões dele: uma 3G e outra 4G. Além das redes compatíveis e do 3G ser Dual SIM, eles se diferem bastante no hardware, desde o processador até a câmera.

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No nosso teste, utilizamos a versão 4G, que traz um processador Tegra e câmera de 13 Megapixels e veio para competir com outros modelos como o Moto X, Nexus 4 e o próprio Optimus G, antecessor do G2. Será que ele é um bom negócio nesse nicho tão saturado de smartphones com Android? É isso que veremos no review a seguir. Mas antes, vamos ao vídeo:

Design e tela

Ele traz o mesmo design do LG G2, onde tem como principal destaque a presença dos botões na parte de trás do aparelho e nenhum nas laterais. Esses 3 botões são uma característica única da linha G da empresa chamado “Smart button” que possui um formato ondulado para facilitar o uso. Ele é multi uso: pode tirar fotos, desligar alarme, baixar e aumentar o volume. Segundo a LG, este botão ajuda a diminuir em 30% a possibilidade de o celular cair no chão já que toda a atenção do usuário fica mais focada à tela.

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Além disso, também podemos destacar suas bordas bem finas que mesmo abrigando uma tela relativamente grande de 4,7 polegadas, ainda sim é um aparelho de dimensões diminutas.

Na parte traseira, ele tem uma tampa de plástico que é texturizada, igual ao já testado L70. Essa textura além de anular qualquer marca de dedo, também facilita na empunhadura do aparelho, já que dificilmente ele escorrega. Além disso, podemos ver os seus 3 botões e a câmera de 13 Megapixels que faz vídeos em full HD. Lembrando que a versão 3G tem uma câmera de 8 MP.

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Ele é um aparelho pequeno, se levar em consideração sua tela. Suas medidas são 129.6 mm de altura, 66 mm de largura e 9.8 mm de espessura. Como ele e levemente encurvado, parece até que é mais fino do que é. Comparando com o Optimus G, esse último é mais fino, mas dá a sensação de ser mais grosso justamente por ser quadradão.

A tela do LG G2 mini é de 4,7 polegadas com resolução qHD de 540 x 960 pixels. Aqui pode ser considerado o maior erro da LG nesse excelente smartphone. Uma tela de 4,7 polegadas automaticamente pede uma resolução pelo menos HD, que seria mais que suficiente. Embora a tela seja de boa qualidade, pois utiliza o mesmo IPS do G2 o que dá a ela cores bem vivas, pretos profundos e contraste real, a baixa resolução atrapalha um pouco. Quando olhamos para a tela em uma distância curta, dá a impressão que a tela está embaçada, aproximando mais já dá para ver o serrilhado dos ícones.

Resolução baixa = ícones serrilhados

Mas, apesar da baixa resolução, a qualidade do IPS e das cores vivas nos faz esquecer um pouco disso, tornando a tela de fácil leitura e agradável, isso até o momento que você novamente olhar para uma tela com resolução maior. De qualquer modo, considero mancada da LG pois o antecessor do G2, o Optimus G, tem uma tela do mesmo tamanho, porém com a resolução de 768 x 1280 pixels. Colocando ambas lado a lado, a do Optimus G leva vantagem nitidamente.

Software e multimídia

Ele roda o Android 4.4.2 Kitkat. A LG não é as melhores das empresas na hora de atualizar seus modelos. O Optimus G, por exemplo, depois de praticamente 2 anos de seu lançamento ainda não foi atualizado para o Kitkat em muitos países, inclusive no Brasil, embora a promessa seja para o mês que vem. De qualquer modo, esperamos sinceramente que a LG mude essa postura e comece a atualizar mais frequentemente seus aparelhos. O LG G2 Mini é um smartphone muito bom que merece pelo menos chegar ao Android L e ter uma sobre vida de alguns anos.

Assim como o LG G2 e o G Pro, ele traz a interface LG UI. Como já comentei antes, eu gosto da interface da LG, mesmo ela modificando bastante o Android, é uma questão de gosto. Porém, ela já está datada. Visualmente falando, essa interface tem muita firulas e animações, que vem totalmente contra o Android L que adotou um visual bem mais flat do que o esqueumorfismo que a LG utiliza. Porém, vale lembrar que no G3 isso já mudou, já que ele já está mais flat seguindo a tendência atual iniciada pelo Windows Phone.

Mas deixando a parte estética de lado, a LG UI tem funções úteis por isso faz a diferença. Funções que só chegaram nativamente agora ao Android L, a LG já coloca a tempos em seus aparelhos.  A personalização da LG tem algumas características já conhecidas como o QuickNote, o Qslide que são mini apps flutantes e, principalmente o Knock code. Esse último é marca registrada da LG. Para quem não conhece, com ele você criar um padrão de desbloqueio da tela combinando toques na tela. Há também os Knock-on e Knock-off, que ligam e desligam a tela com 2 toques na mesma, respectivamente.

Já na parte de apps nativos, a LG também faz bonito. O seu gerenciador de arquivos, que até hoje não tem no Android puro, é bem desenvolvido e permite acesso rápido a músicas, filmes, documentos e fotos e é bem fácil de usar. O LG Backup é útil para manter cópias de arquivos e configurações que não estiverem na nuvem.

Um que merece muito destaque é o player de vídeo da LG.  Ele dispensa a instalação de qualquer app de terceiros apra esse fim, atitude padrão em outras marcas. Ele suporta praticamente todos os codes mais utilizados hoje na internet, inclusive vídeos em .mkv rodando em full HD. Além disso, como alguns apps pagos, ele possui uma interface com suporte a gestos, que deixa você controlar o volume, o brilho e o tempo de maneira prática, apenas passando o dedo na tela.

O som do G2 mini também surpreende. O aparelho possui duas caixas direcionadas na parte de baixo que podem funcionar bem para os fãs de música e rádio, pois o aparelho possui conexão para Rádio FM.

O software também traz outros interessantes recursos presentes no G2 como o Guest Mode, que serve para selecionar os aplicativos que estarão disponíveis quando outras pessoas acessam o telefone. E o Quick Remote, capaz de transformar o smartphone em um controle remoto, para  aparelhos com infravermelho, como  TV, DVD ou BluRay.

Câmera

A câmera do G2 mini me surpreendeu. Eu não testei a câmera da versão 3G que possui 8 MP, mas esse que testamos tem uma câmera que não deve em nada para o LG G2. Não estou falando só de quantidade de MP, já que ambas são de 13 MP, mas em termos de qualidade está bem acima da média quando falamos de smartphones intermediários.

Foto do G2 mini foto com luz aritificial
Foto do G2 mini foto com flash
Foto do G2 mini com iluminaçao natural

Ele tirou boas fotos e manteve as cores bem próximas ao real. Digo isso pois muitas fabricantes tentam mascarar a qualidade da câmera do smartphone através de software. A própria LG faz isso com o Optimus G, que tenta contornar a situação deixando as fotos com as cores totalmente lavadas. No G2 mini o contraste está sempre em equilíbrio com os brancos além de não ficarem saturadas.  Mas nem tudo é perfeito, como seu ângulo de abertura não é tão grande, basta diminuir um pouco a iluminação que a qualidade das fotos diminuem sensivelmente.

Ele grava vídeos em full HD há 30 fps (o G2 grava há 60 fps). A gravação também é muito boa, desde que a iluminação também ajude.

Desempenho e consumo de bateria

Lembrando mais uma vez que estamos testando o G 2 mini Tegra, ele tem um processador Tegra 4i que é pouco utilizado em outras marcas, além de trazer uma GPU Geforce no chip. Ele é quad-core com clock de 1,7 GHz. Já a versão 3G é um processador Snapdragon 400 também quad-core, mas com clock de 1,2 GHz. De memória RAM ele tem 1GB e de armazenamento interno tem 8GB e tem suporte para cartão SD. Outra coisa que deve ser levada em consideração é o fato que como a tela tem uma resolução relativamente baixa, ela exige menos do processador/GPU aumentando assim o seu desempenho no geral.

Ele fez a excelente pontuação de 24 mil pontos no Antutu. Pontuação maior ou igual que o Moto X, Nexus 4, Galaxy S3, Xperia ZQ, Galaxy S4 e Optimus G que são seus concorrentes direto . Jogos como Asphalt 8, Dead Triger 2, Injustice: Gods Among Us e outros, rodaram perfeitamente.

Porém, como sempre digo, nem sempre números de benchmarks demonstram a realidade. Apesar de um bom processador e GPU, ter apenas 1GB de memória RAM o prejudica. Quando se exigi o máximo dele em multitarefa com várias abas do Chrome aberta, vídeos e outros vários apps abertos, ele “pede arrego” e começam as engasgadas, principalmente nas animações e transições de tela mostrando nitidamente falta de memória RAM. Com exatamente os mesmos apps abertos nele e no Optimus G, o G continuou normal sem dar uma travadinha sequer (ambos rodando o Android 4.4.2 Kitkat), como o Optimus G tem 2GB de RAM, ele leva vantagem nessa hora.

A bateria do G2 Mini é de 2.440 mAh que é maior que muitos aparelhos que concorrem com ele, o Moto X por exemplo tem bateria de 2200 mAh. Embora maior, na prática ela não foge do padrão hoje em dia. Resumindo: você vai precisar carregar ele quando chegar em casa a noite, isso é fato. Em um dia normal meu de uso moderado onde fiquei com o 3G e WiFi ligados direto, tirei cerca de 5 fotos, mais ou menos 2 horas de música e mais 1 hora de streaming de áudio e vídeo (Netflix) e 1 hora de GPS, as 10 da noite ele estava com 25% de bateria. Lembrando que utilizo celular sempre com o brilho quase no máximo, pois odeio tela escura.

Vídeo Review

Prós e contras

Prós

Contras

Conclusão

Vale a pena comprar? Depende. Em primeiro lugar, é muito difícil achar o G2 mini para vender. Procurei bastante em lojas on-line sem sucesso.  Custando cerca de 1200 Reais, comprar o G2 mini é para quem quer um aparelho novo – não tão novo pois o G3 mini logo chega – e precisa do 4G. Digo isso pois o Nexus 4 não possui tal conexão, porém o Moto X possui.. Porém ainda existe o Optimus G no mercado que tem um desempenho semelhante, porém tela melhor, mas perde na câmera. Mas comprar um aparelho de 2 anos é garantia que vai acabar no Android 4.4.2 (se chegar realmente ao Brasil). Resumindo, tudo depende de sua necessidade.

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