Prepare-se para um ano agitado no espaço! Em fevereiro, um módulo lunar decolará do Centro Espacial Kennedy da NASA rumo à Lua, carregando instrumentos para investigar o subsolo lunar. Este será o terceiro lançamento lunar de 2025. A ideia é que 2025 seja um ano chave para estabelecer de vez a presença comercial na Lua, a menos que haja alguma mudança de planos. Afinal, Donald Trump poderia priorizar missões a Marte sob a direção de Elon Musk, alterando todo o cronograma. Mas, por enquanto, teremos muitas Missões à Lua.
O ano passado começou com o lançamento do módulo Peregrine da Astrobotic, a primeira de várias missões lideradas por empresas com contratos milionários do programa Commercial Lunar Payload Services (CLPS) da NASA. Peregrine não chegou ao seu destino devido a um vazamento de propelente. Semanas depois, a Intuitive Machines lançou com sucesso a nave Odysseus, um feito inédito para uma nave privada. Apesar de Odysseus ter tombado no pouso, seus instrumentos coletaram e transmitiram dados.
Agora, em 2025, a NASA tem seis missões CLPS agendadas. A primeira, Blue Ghost Mission 1 da Firefly Aerospace, foi lançada em 15 de janeiro em um foguete Falcon 9 da SpaceX. O mesmo foguete também transportou um módulo lunar da empresa japonesa ispace, que está fazendo uma segunda tentativa de exploração comercial com o Hakuto-R.
Espera-se que o módulo Blue Ghost da Firefly chegue primeiro à Lua, com data de pouso prevista para 2 de março em Mare Crisium. A espaçonave de 2 metros de altura, movida a energia solar, transporta dez cargas úteis científicas para a NASA e parceiros. Isso inclui um novo sistema de proteção contra poeira, instrumentos para testar a coleta de amostras, navegação baseada no Sistema Global de Navegação por Satélite (GNSS) e um computador tolerante à radiação. Segundo a NASA, a missão investigará o fluxo de calor do interior lunar, interações pluma-superfície e campos elétricos e magnéticos da crosta, além de obter imagens de raios-X da magnetosfera da Terra.
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O módulo Resilience da ispace está seguindo um caminho de baixa energia para a Lua e só chegará ao seu destino, Mare Frigoris, no final de maio ou junho. A nave carrega um micro rover chamado Tenacious, projetado para explorar, coletar material de superfície e transmitir dados. Além de uma câmera e uma pá, o Tenacious possui uma pequena casa modelo montada nele – a Moonhouse, do artista sueco Mikael Genberg. O módulo carrega ainda um equipamento de eletrólise de água, uma sonda de radiação espacial profunda e um módulo de experimento de produção de alimentos, além de uma placa comemorativa da Bandai Namco Research Institute no estilo da “Carta do Século Universal” da franquia Gundam.
A Intuitive Machines, responsável pelo primeiro pouso lunar comercial com a nave Odysseus, planeja lançar sua segunda missão CLPS no final de fevereiro. O módulo IM-2 Nova-C, chamado Athena, seguirá para o polo sul lunar com uma perfuratriz de um metro e um espectrômetro para o Polar Resources Ice Mining Experiment-1 (PRIME-1) da NASA. O objetivo é demonstrar a viabilidade de perfurar para coletar amostras e analisar a presença de água no local. O IM-2 também servirá como transporte para o Lunar Trailblazer da NASA, um pequeno orbitador que estudará a forma, abundância e distribuição da água lunar e sua relação com a geologia.
Além dos instrumentos PRIME-1, Athena transportará um conjunto de retrorrefletores a laser, um Intuitive Machines Micro-Nova Hopper – descrito como “um drone propulsivo que se lança de um módulo Nova-C e salta pela superfície lunar” – e um Lunar Surface Communication System “rede em uma caixa” feita pela Nokia. As duas empresas planejam instalar a primeira rede celular da Lua, projetada para lidar com a conectividade entre o módulo e os veículos, transmitindo streaming de vídeo de alta definição, comunicações de comando e controle e dados de telemetria.
Existe a possibilidade de o módulo lunar Blue Moon Mark 1 da Blue Origin fazer sua primeira viagem à Lua já na primavera ou verão. John Couluris, um vice-presidente sênior da Blue Origin, disse em entrevista ao 60 Minutes em março que “esperamos pousar na Lua entre 12 e 16 meses a partir de hoje”. Na época, a empresa ainda não havia lançado seu foguete New Glenn – que seria o veículo para esta missão – nenhuma vez, então essa afirmação não tinha muito peso. Mas, após muitos atrasos, o New Glenn finalmente fez seu voo inaugural em meados de janeiro.
A NASA revelou, em um arquivo da FCC descoberto pelo SpaceNews em agosto, que selecionou o módulo da Blue Origin para levar um sistema de câmeras, o Stereo Cameras for Lunar Plume Surface Studies (SCALPSS), ao polo sul da Lua este ano sob o programa CLPS. No arquivo, a NASA observa que isso precisa ser feito antes do final de 2025, pois os dados coletados pelo instrumento no pouso ajudarão a informar os planos para o primeiro pouso lunar tripulado do Artemis. As cargas úteis do SCALPSS voaram em outras missões CLPS, mas o nível de empuxo do módulo Mark 1 da Blue Origin é mais próximo da escala do Human Landing System que a NASA usará para os astronautas.
A Blue Origin disse em outro arquivo da FCC no mesmo mês que sua missão lunar de demonstração, Pathfinder, poderia ser lançada já em março de 2025, informou o SpaceNews. Mas não se surpreenda se isso acontecer muito mais tarde.
A próxima missão CLPS depois dessa não deve decolar até o outono, quando a Astrobotic terá outra chance de pousar na Lua. Desta vez, ela enviará seu módulo Griffin, maior, para uma região próxima ao polo sul. A Griffin Mission 1 deveria transportar o Volatiles Investigating Polar Exploration Rover (VIPER) da NASA, mas a agência espacial cancelou o desenvolvimento desse projeto no final do ano passado devido a atrasos e custos crescentes. O módulo da Astrobotic não chegará à Lua de mãos vazias, no entanto. Ele terá um pequeno CubeRover movido a energia solar a reboque, bem como um conjunto de retrorrefletores a laser para identificar a localização do módulo.
Podemos ver uma terceira missão da Intuitive Machines antes do final deste ano. A empresa e a NASA estão de olho no final de 2025 ou início de 2026 para o lançamento do IM-3, que entregará um conjunto de instrumentos focados no estudo das propriedades magnéticas e de plasma do Reiner Gamma lunar swirl, uma área com sua própria “mini-magnetosfera”. Um rover chamado Mobile Autonomous Prospecting Platform (MAPP) também estará a bordo, além de um trio de pequenos rovers do projeto Cooperative Autonomous Distributed Robotic Exploration (CADRE) que demonstrarão robôs trabalhando juntos de forma autônoma. O retrorrefletor a laser MoonLIGHT da Agência Espacial Europeia também voará com o IM-3, juntamente com o Lunar Space Environment Monitor, do Instituto Coreano de Astronomia e Ciência Espacial (KASI) da Coreia do Sul.
Embora este ano certamente traga muita atividade na Lua e ao seu redor, há uma coisa que não veremos lá ainda – humanos. A NASA ajustou o cronograma das missões Artemis algumas vezes desde o anúncio do programa e, mais recentemente, disse em dezembro que está adiando o primeiro voo tripulado, Artemis II, para abril de 2026. A agência havia dito anteriormente que estava mirando setembro de 2025. Artemis III, a missão em que dois astronautas irão à superfície lunar, agora não deve ser lançada até meados de 2027.
O Ano Promete Muitas Missões à Lua
O ano de 2025 se desenha como um período de intensa atividade lunar, impulsionado por diversas Missões à Lua. Agências espaciais e empresas privadas de todo o mundo estão se preparando para lançar naves e módulos lunares com o objetivo de explorar a superfície lunar, coletar dados científicos e testar novas tecnologias.
Essas missões representam um marco importante na exploração espacial, abrindo caminho para futuras missões tripuladas e para a eventual colonização da Lua. A expectativa é que os dados coletados por essas missões nos ajudem a entender melhor a história e a composição da Lua, além de identificar recursos que possam ser utilizados para sustentar a vida humana no futuro.
Com o avanço da tecnologia e a crescente participação de empresas privadas, a exploração lunar está se tornando cada vez mais acessível e diversificada. Em 2025, veremos uma variedade de missões com diferentes objetivos e abordagens, desde a busca por água e outros recursos até a instalação de redes de comunicação e a realização de experimentos científicos inovadores.
O sucesso dessas missões dependerá da colaboração entre agências espaciais, empresas privadas e instituições de pesquisa de todo o mundo. Juntos, esses atores estão trabalhando para superar os desafios técnicos e financeiros da exploração lunar, abrindo novas fronteiras para a ciência e a tecnologia.
Detalhes das Missões Lunares Programadas para 2025
A corrida para a Lua está a todo vapor, com diversas missões planejadas para 2025. Cada uma delas tem objetivos específicos e utiliza tecnologias diferentes, contribuindo para o avanço do conhecimento científico e tecnológico.
A missão Blue Ghost Mission 1 da Firefly Aerospace, por exemplo, tem como objetivo investigar o fluxo de calor do interior lunar e estudar a interação entre a superfície lunar e as partículas expelidas pelos motores das naves espaciais. Já a missão Resilience da ispace pretende explorar a região de Mare Frigoris, coletando amostras do solo lunar e testando novas tecnologias de produção de alimentos no espaço.
Além dessas missões, a Intuitive Machines planeja lançar o módulo IM-2 Nova-C, que irá perfurar a superfície lunar em busca de água e outros recursos. A Blue Origin também está se preparando para enviar seu módulo Blue Moon Mark 1 para o polo sul da Lua, onde irá testar um sistema de câmeras para auxiliar no planejamento de futuras missões tripuladas.
Todas essas missões representam um esforço conjunto para desvendar os mistérios da Lua e preparar o caminho para a exploração humana de longo prazo.
Tecnologias Inovadoras nas Missões Lunares de 2025
As missões lunares programadas para 2025 estão impulsionando o desenvolvimento de tecnologias inovadoras que prometem revolucionar a exploração espacial. Desde sistemas de proteção contra poeira lunar até computadores tolerantes à radiação, cada missão está testando novas soluções para os desafios enfrentados na Lua.
Uma das tecnologias mais interessantes é o sistema de navegação baseada no Sistema Global de Navegação por Satélite (GNSS), que permitirá que as naves espaciais se orientem com precisão na superfície lunar. Outra inovação importante é o Intuitive Machines Micro-Nova Hopper, um drone propulsivo que poderá saltar pela superfície lunar, explorando áreas de difícil acesso.
Além disso, as missões lunares de 2025 estão testando novas tecnologias de comunicação, como a primeira rede celular da Lua, que permitirá a transmissão de dados e vídeos em alta definição. Essas tecnologias são essenciais para o sucesso das futuras missões tripuladas, pois garantirão a comunicação entre os astronautas e a Terra.
O desenvolvimento dessas tecnologias inovadoras não apenas impulsiona a exploração espacial, mas também tem aplicações em outras áreas, como a robótica, a comunicação e a energia.
O Impacto das Missões Lunares na Exploração Espacial
As missões lunares de 2025 terão um impacto significativo na exploração espacial, abrindo caminho para futuras missões tripuladas e para a eventual colonização da Lua. Os dados coletados por essas missões nos ajudarão a entender melhor a história e a composição da Lua, além de identificar recursos que possam ser utilizados para sustentar a vida humana no futuro.
Essas missões também servirão como um campo de testes para novas tecnologias e abordagens de exploração espacial. Ao experimentar diferentes soluções para os desafios enfrentados na Lua, os cientistas e engenheiros estarão preparando o terreno para missões mais ambiciosas em outros planetas e luas do sistema solar.
Além disso, as missões lunares de 2025 têm o potencial de inspirar uma nova geração de cientistas, engenheiros e exploradores. Ao mostrar que é possível superar os limites da tecnologia e da engenharia, essas missões podem despertar o interesse dos jovens pela ciência e pela exploração espacial.
A exploração lunar é um passo fundamental para a expansão da humanidade para além da Terra. As missões de 2025 são um marco importante nessa jornada, abrindo novas perspectivas para o futuro da exploração espacial.
Em paralelo com a exploração lunar, cientistas demonstram preocupação com o uso de Inteligência Artificial em diversas áreas, incluindo o entretenimento, como no caso de The Simpsons. Além disso, para os gamers de plantão, vale a pena conferir o Game Booster do One UI 7, que traz novas opções de taxa de quadros para gamers móveis. E, para quem busca alternativas de mobilidade urbana, o CTO do Volvo Group compartilha sua visão para caminhões zero emissão.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via Engadget