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- Usuários notam mudanças significativas em modelos recentes do Google Pixel, como o Pixel 10 Pro, que têm hardware e software aprimorados.
- Você pode se beneficiar se recursos antigos do Pixel, como o System UI Tuner, forem reintroduzidos, oferecendo personalização e praticidade aprimoradas.
- Esses recursos podem melhorar a experiência diária dos usuários, tornando os dispositivos mais flexíveis e interativos.
- Funcionalidades como notificações, gestos e fotos esféricas poderiam ser modernizadas com inovações atuais para proporcionar mais imersão visual e controle.
Ao mudar de volta para um aparelho Pixel como dispositivo principal, muitos usuários percebem as transformações significativas que os celulares carro-chefe do Google passaram. Modelos mais recentes, como o Pixel 10 Pro, geralmente apresentam uma construção aprimorada e um software mais estável. Eles competem de forma mais direta com produtos de outras marcas, mesmo que os resultados de benchmarks não confirmem sempre essa percepção.
Contudo, nem todas as mudanças são vistas como melhorias. Existem características de hardware e software presentes em gerações anteriores de telefones Google que os usuários sentem falta e gostariam que fossem reintroduzidas em futuros lançamentos da linha Pixel ou do sistema Android.
Retorno dos Recursos antigos do Pixel
Um dos recursos mais lembrados é o System UI Tuner, uma funcionalidade oculta que permitia personalizações interessantes. De acordo com relatos, ao segurar o ícone de configurações na barra de notificações por um tempo, o usuário acessava um menu secreto. Ele estava disponível nos telefones Nexus e Pixel desde o Android 6.0 Marshmallow até o 9.0 Pie.
Este menu oferecia algumas funcionalidades úteis, mesmo que um pouco específicas, que tornavam os aparelhos mais flexíveis. Algumas dessas opções, como a porcentagem da bateria na barra de status, foram posteriormente incorporadas ao próprio Android. No entanto, outras personalizações não tiveram a mesma sorte e desapareceram. Por exemplo, era possível controlar quais ícones apareciam na barra de status, como os de perfil de volume, Bluetooth e alarmes. Essa era uma maneira de manter a barra mais organizada, removendo elementos desnecessários e proporcionando uma experiência visual mais limpa para o usuário.
Pontos de Notificação e Personalização
As marcas de notificação, conhecidas como Notification Dots, são outro recurso que mudou com o tempo. Elas aparecem nos ícones dos aplicativos quando há notificações pendentes, informando o usuário sobre novos alertas. Embora ainda existam, a funcionalidade original era mais completa e prática.
Quando os Notification Dots foram introduzidos, ao tocar e segurar o ícone do aplicativo, uma prévia da notificação era exibida. Isso permitia visualizar o conteúdo rapidamente. Um toque na prévia abria a notificação, enquanto um deslizamento a descartava. Essa interação era muito eficiente para gerenciar alertas sem precisar abrir a barra de notificações completa. Infelizmente, essa forma de interação foi alterada a partir do Android 12 nos Pixels, removendo a prévia e exigindo que o usuário deslize a barra de notificações para baixo para interagir com o alerta. Curiosamente, a interface One UI da Samsung, presente em aparelhos como o Samsung Galaxy, manteve toda a funcionalidade original dos Notification Dots, o que ressalta a diferença na abordagem do Google.
Active Edge e Interação com o Aparelho
Lembra-se da possibilidade de apertar seu Pixel? Pode parecer estranho hoje, mas os modelos Pixel 2, 3 e 4 possuíam um recurso chamado Active Edge. Ele detectava quando a parte inferior do dispositivo era apertada. Para alguns, era um simples truque, mas para muitos, era a forma principal de acionar o Google Assistente. Naquela época, não era possível ativar o Assistente apenas segurando o botão de ligar/desligar.
Gostaria-se de ver o retorno do Active Edge, mas com uma melhoria crucial: a capacidade de personalização. Se o Google permitisse que os usuários escolhessem a função desse gesto de apertar, as possibilidades seriam maiores. Por exemplo, o Android 16 permite remapear o duplo toque no botão de energia para abrir o aplicativo de câmera ou o Google Wallet. Com o Active Edge personalizável, seria possível ter acesso rápido a ambos, ou a qualquer outro aplicativo de escolha, oferecendo mais agilidade para o usuário no dia a dia.
Photo Spheres e Imersão Visual
As Photo Spheres, como o nome sugere, eram fotos esféricas que permitiam ao usuário “navegar” pela imagem como se estivesse no centro da cena. Essas imagens eram criadas a partir da união de várias fotos individuais. O Google descontinuou esse recurso junto com o lançamento do Pixel 8. Originalmente, era uma funcionalidade dos telefones Nexus, mas também chegou a outros aparelhos Android e até iPhones, através do aplicativo Street View.
Embora tirar uma Photo Sphere pudesse ser um pouco complicado e até engraçado, o resultado final era divertido de ver. Às vezes, as fotos apresentavam falhas, como partes da imagem cortadas ou emendas estranhas. No entanto, é importante lembrar que o Google lançou esse recurso em 2012. Imagine como as Photo Spheres seriam hoje se pudessem usar as ferramentas de edição baseadas em inteligência artificial do Google Fotos. Recursos como o Magic Eraser poderiam remover objetos indesejados, tornando as imagens esféricas muito mais limpas e impressionantes.
O momento atual parece ideal para o retorno das Photo Spheres. Uma das melhores maneiras de visualizar essas fotos era com óculos de realidade virtual, como o Google Cardboard ou Daydream. Com o Google se preparando para lançar sua plataforma Android XR e novos dispositivos de realidade virtual, as Photo Spheres, especialmente se redesenhadas para as capacidades dos smartphones modernos, poderiam oferecer uma experiência visual ainda mais imersiva e aprimorada.
Project Soli e Tecnologia de Radar
O Pixel 4 foi o único telefone a ser lançado com o Project Soli, um módulo de radar localizado na parte superior do aparelho. Esse módulo permitia um desbloqueio facial seguro, que funcionava bem em diferentes condições de iluminação. Além disso, ele habilitava gestos de movimento para controlar a interface do telefone.
Os gestos, que permitiam controlar mídias ou dispensar alarmes e cronômetros com o movimento das mãos, tinham uma boa teoria. Contudo, na prática, não funcionavam de forma consistente e não fizeram falta quando o Soli foi removido do Pixel 5 no ano seguinte. Por outro lado, o desbloqueio facial era muito eficiente. Era rápido, mesmo no escuro, e alguns usuários ainda o consideram superior ao desbloqueio facial baseado em câmera dos modelos mais recentes, como o Pixel 10 Pro. O Soli merecia mais atenção e tempo para se desenvolver. É interessante imaginar o que seria possível hoje se o Google tivesse continuado a investir no Soli por mais alguns anos, em vez de abandoná-lo.
Com diversas gerações de aparelhos Pixel e muitos dispositivos Nexus em sua história, o Google possui um vasto acervo de recursos de software e hardware que poderiam ser revitalizados. Essa análise mostra que há um interesse claro em revisitar funcionalidades que, embora possam ter tido desafios iniciais, tinham um potencial considerável e contribuíam para uma experiência de usuário distinta nos telefones Google Pixel.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.