A casa caiu: Polícia acaba com IPTV pirata brasileiro

IPTV pirata gerou uma grande operação policial no Brasil, que desmantelou um serviço com 22 milhões de assinantes, majoritariamente na Europa. Entenda os impactos.
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Palavra chave: IPTV pirata

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Uma operação internacional liderada pelo Serviço de Polícia Postal e de Segurança Cibernética da Itália resultou na desarticulação de uma plataforma de IPTV pirata que gerava um faturamento mensal de 250 milhões de euros, equivalente a R$ 1,55 bilhão. A ação, anunciada nesta quarta-feira (27), visou uma rede que oferecia acesso ilegal a conteúdos de diversas plataformas de streaming, como Netflix e Amazon Prime Video.

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Operação Taken Down

Os responsáveis pela operação capturavam e revendiam sinais de serviços como Sky, DAZN, Disney+ e Paramount+, atingindo mais de 22 milhões de assinantes em vários países. Os usuários podiam acessar transmissões ao vivo e conteúdos sob demanda a preços inferiores aos oficiais. Essa situação ressalta a importância de se proteger os direitos autorais, especialmente em um momento em que a pirataria digital se torna um problema crescente.

Impacto Financeiro

As empresas afetadas pela pirataria estimam um prejuízo anual de 10 bilhões de euros, ou R$ 61,4 bilhões. A operação, chamada de Taken Down, contou com a colaboração da Europol, Eurojust e autoridades policiais de diversas nações, resultando na remoção de cerca de 2.500 sites que promoviam essas transmissões ilegais. Essa ação é um reflexo do esforço contínuo para combater a pirataria e proteger os interesses das empresas de mídia, como discutido em Google e suas ferramentas no combate ao abuso infantil na internet.

Apreensões e Mandados

Durante a operação, foram apreendidos servidores na Romênia e em Hong Kong, além de 89 mandados de busca e apreensão realizados na Itália e 14 em outros países, como Holanda, Suécia, Reino Unido, Croácia e China. Ao todo, 102 pessoas foram identificadas como parte da organização criminosa. O uso de mensageiros criptografados e documentos falsos dificultou a identificação dos participantes, mostrando como a tecnologia pode ser usada tanto para o bem quanto para o mal.

Recursos Confiscados

As autoridades confiscavam mais de 1,65 milhão de euros (R$ 10,1 milhões) em criptomoedas e 40 mil euros (R$ 246 mil) em dinheiro, além de equipamentos utilizados nas transmissões. Os envolvidos enfrentam acusações de acesso não autorizado a sistemas, streaming ilegal de conteúdo audiovisual, fraude de computador e lavagem de dinheiro. Essa operação é considerada uma das maiores ações contra o IPTV pirata nos últimos anos, destacando a crescente preocupação das autoridades em combater a pirataria digital.

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Com o aumento da popularidade de serviços de streaming, a pirataria se tornou um problema significativo, levando a esforços contínuos para desmantelar redes ilegais e proteger os interesses das empresas de mídia. Para entender melhor como a tecnologia pode impactar o mercado, confira o artigo sobre como a Huawei está desafiando Google e Apple.

Via TecMundo

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André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.