Ação e Reflexão: Conheça “Caos e Destruição” na Netflix

Descubra o filme "Caos e Destruição", um thriller de ação intenso que questiona moralidade e poder. Confira na Netflix!
Atualizado há 6 horas
Ação e Reflexão: Conheça "Caos e Destruição" na Netflix
Mergulhe em "Caos e Destruição", um thriller intenso sobre moralidade e poder na Netflix. (Imagem/Reprodução: Revistabula)
Resumo da notícia
    • O filme “Caos e Destruição”, dirigido por Gareth Evans, explora um mundo brutal com dilemas morais.
    • Se você busca um filme de ação que também faça refletir, essa pode ser sua nova escolha na Netflix.
    • A obra provoca uma reflexão sobre as escolhas humanas em um cenário violento e incerto.
    • O filme não oferece soluções fáceis, mas uma experiência intensa que pode servir para debates e discussões.
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Procurando um filme de ação na Netflix que te faça vibrar? “Caos e Destruição”, dirigido por Gareth Evans, pode ser a escolha certa para você. Longe de ser apenas mais um filme do gênero, ele te joga em um mundo brutal, onde a linha entre o certo e o errado se torna quase invisível. Prepare-se para uma experiência intensa e perturbadora que vai te deixar pensando muito depois dos créditos finais.

Gareth Evans e a Brutalidade Lúcida em “Caos e Destruição”

Gareth Evans, após um hiato de sete anos, retorna com “Caos e Destruição”, um filme que redefine sua estética característica. Em vez de simplesmente apresentar a violência como um espetáculo, Evans a utiliza como uma linguagem para descrever um mundo onde a moralidade está em declínio e a relação entre o governo e o crime se tornou promíscua. O filme não busca a cumplicidade do espectador, mas sim o desarma, frustrando constantemente as expectativas e zombando de qualquer tentativa de prever o enredo.

Nesse caos premeditado, personagens aparentemente banais ganham profundidade, deslocando o foco da ação para uma inquietação ética constante. Walker, o protagonista, é um detetive emocionalmente danificado, cuja prioridade não é a justiça, mas o esquecimento. Ele busca apagar o passado não por remorso, mas porque a memória exige uma coragem que, nesse contexto, é sempre punitiva.

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Evans retrata Walker não como um herói atormentado, mas como um sobrevivente marcado por decisões irrevogáveis. O tempo, nesse universo, não é uma trajetória a ser percorrida, mas uma entidade inflexível. Tentar revisitar o passado é inútil, e buscar a redenção é um ato suicida. “Caos e Destruição” nunca idealiza o retorno à origem, insistindo que o tempo, em sua tirania silenciosa, ignora os apelos humanos.

A narrativa reforça esse desespero ao operar em uma temporalidade disforme, como se o próprio filme se recusasse a seguir uma ordem linear. Os pilares da realidade – tempo, espaço e causalidade – são constantemente tensionados. Evans distorce o presente com fantasmas do passado, e o futuro, quando vislumbrado, se revela como uma projeção de ruínas. Nesse cenário, o protagonista não age, mas é impulsionado, arrastado por seus erros e por alianças que o colocam à margem da lei. Walker personifica o paradoxo de um agente da ordem que negocia com o abismo.

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A Simbiose entre Poder e Violência

A conexão de Walker com Lawrence Beaumont, um político ambicioso e patriarca de um império corrupto, expõe a simbiose entre poder e violência. Beaumont não apenas deseja esconder um segredo, mas também remodelar a realidade, de modo que o crime se confunda com a norma. Seu filho, Charlie, personifica essa ambição depravada, conduzindo a ação com uma ferocidade insana que beira o metódico. É nesse turbilhão que surge Mia, uma mulher sem perspectivas de redenção, cujo olhar cansado e determinado revela que sua escolha entre o certo e o necessário foi feita há muito tempo. Quelin Sepúlveda a interpreta com a fúria fria de quem sabe que nenhuma revolução a salvará.

Evans evita o frenesi estilizado, mantendo uma contenção sinistra mesmo nos massacres mais intensos. O sangue não está ali para impressionar, mas para lembrar que cada ação tem um preço irreversível. É nesse ponto que Tom Hardy e Forest Whitaker entram em cena, não como salvadores da reviravolta narrativa, mas como corpos calejados na arte de resistir. Suas atuações não buscam a glória, mas o peso da experiência. São homens que conhecem o valor da perda e a ineficácia da justiça diante da barbárie, e que, mesmo assim, persistem em agir.

Não há redenção, mas talvez um deslocamento. A questão que o filme levanta – e deixa em aberto – não é o que fazer com o passado, mas se é possível seguir em frente mesmo quando o presente é um campo de escombros. “Caos e Destruição” não oferece uma conclusão, mas um eco. Como uma ferida aberta que se recusa a cicatrizar, exige do espectador não empatia, mas escuta. Uma escuta atenta ao ruído persistente daquilo que não pode mais ser ignorado. Se você curte filmes de ação e está sempre buscando novidades, aproveite e veja também outros lançamentos de filmes e séries da semana.

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Se você está procurando um filme de ação na Netflix que te faça pensar, “Caos e Destruição” pode ser uma ótima pedida. Prepare-se para uma experiência intensa e perturbadora, que vai muito além das cenas de luta e explosões. O filme te convida a refletir sobre temas como moralidade, poder e as consequências de nossas escolhas.

Além disso, para quem gosta de acompanhar as últimas notícias do mundo do entretenimento, vale a pena conferir se Trump propõe tarifa de 100% sobre filmes estrangeiros para salvar Hollywood.

  • Filme: Caos e Destruição
  • Diretor: Gareth Evans
  • Ano: 2025
  • Gênero: Ação/Thriller
  • Avaliação: 8/10

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via Revista Bula

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.