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- As tarifas dos EUA com o Vietnã foram reduzidas de 46% para 20% após um novo acordo comercial.
- Essa mudança ajuda a Samsung a manter seus produtos acessíveis no mercado americano.
- O acordo evita impactos financeiros significativos para empresas de tecnologia que produzem no Vietnã.
- Empresas como Samsung continuam ajustando suas estratégias de produção para se adequar às novas regras comerciais.
As Tarifas de Trump com Vietnã, que haviam gerado preocupação para empresas como a Samsung, tiveram um desfecho importante. Um novo acordo comercial entre os Estados Unidos e o Vietnã foi concluído, resultando na redução da alíquota imposta a produtos vietnamitas exportados para o mercado americano, afastando um cenário de impactos mais severos para a indústria tecnológica.
Em abril, o governo americano havia anunciado tarifas amplas, com o Vietnã, país onde grande parte dos smartphones Samsung é produzida, sendo inicialmente atingido por uma taxa de 46%. Isso significava que os produtos fabricados ali não poderiam ser vendidos nos EUA sem que essa taxa fosse paga primeiro.
No entanto, essa imposição foi logo pausada por 90 dias. A administração americana iniciou então conversas comerciais com os países afetados, buscando uma solução que fosse aceitável para todos os lados envolvidos. Esse período de negociações foi crucial para evitar um impacto imediato.
Recentemente, os Estados Unidos finalizaram um acordo comercial com o Vietnã. Com isso, as exportações vietnamitas para o mercado americano passam a estar sujeitas a uma taxa de apenas 20%, o que representa uma redução significativa em relação à alíquota inicial. Essa mudança alivia a pressão sobre os fabricantes.
Acordo Comercial e os Produtos Samsung
Celulares e tablets da Samsung que chegam aos Estados Unidos são, em sua maioria, fabricados no Vietnã. A tarifa original de 46% teria sido um grande problema para a empresa, forçando-a a escolher entre absorver os custos e diminuir sua margem de lucro ou aumentar os preços para os consumidores americanos. Esse cenário poderia desestabilizar o mercado.
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A Samsung chegou a considerar exportar dispositivos para os EUA a partir de suas instalações de fabricação na Índia, já que o país possuía uma taxa inicial de tarifa mais baixa. Embora os Estados Unidos ainda não tenham fechado um acordo comercial com a Índia, a ideia permanece no radar da Samsung. Se a taxa de tarifa da Índia for menor que os 20% do Vietnã, a empresa pode seguir com esse plano. Essa flexibilidade mostra a capacidade de adaptação da empresa às condições de mercado.
Uma tarifa de 20% sobre as importações de seus dispositivos para os EUA, mesmo não sendo o ideal para a Samsung, consegue evitar o pior cenário por enquanto. É um alívio temporário que permite à empresa manter uma certa estabilidade nos preços e na sua operação. Esse tipo de ajuste é comum no comércio internacional e demonstra a dinâmica de acordos bilaterais.
Anteriormente, o ex-presidente Trump também havia sugerido a ideia de aplicar tarifas de 25% sobre smartphones vendidos nos EUA que fossem fabricados fora do país. Ele chegou a mencionar especificamente a Apple e a Samsung. Contudo, essa possibilidade permanece com poucas chances de acontecer, já que não existe um ecossistema ou cadeia de suprimentos capaz de suportar a fabricação de celulares em tal escala nos Estados Unidos. O desenvolvimento de uma fábrica de celulares da Samsung nos EUA demanda tempo e infraestrutura. Por outro lado, o governo dos EUA concede créditos fiscais para estimular produção de chips, visando fortalecer a indústria local. Além disso, parcerias estratégicas, como a que Apple e Samsung reforçam na produção de telas OLED para computadores, são comuns para otimizar custos e tecnologias.
Apesar dos desafios e das negociações contínuas, empresas como a Samsung seguem ajustando suas estratégias de produção e logística para se adequar às políticas comerciais. Isso assegura que os consumidores continuem tendo acesso aos seus produtos, mesmo em um cenário de mudanças tarifárias. A busca por equilíbrio entre custos e acessibilidade para o mercado consumidor é uma constante.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via SamMobile