Adesão limitada às tecnologias gráficas na próxima geração de consoles

Tecnologia de gráficos como DirectX 12 Work Graphs pode ter implementação limitada nos próximos anos, impactando o desempenho dos jogos.
Atualizado há 22 horas atrás
Adesão limitada às tecnologias gráficas na próxima geração de consoles
Diretivas como DirectX 12 Work Graphs podem limitar o desempenho dos jogos nos próximos anos. (Imagem/Reprodução: Wccftech)
Resumo da notícia
    • Consoles como PlayStation 6 e o próximo Xbox podem não adotar integralmente os Graphs de Trabalho do DirectX 12 inicialmente.
    • Isso pode afetar a evolução dos jogos, oferecendo mundos mais ricos e efeitos visuais mais avançados com o tempo.
    • A implementação completa da tecnologia depende de atualizações nas ferramentas e engines de desenvolvimento de jogos.
    • O período de transição entre gerações pode atrasar a exploração plena das novas capacidades gráficas.
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A adoção de novas tecnologias no universo dos games é sempre um assunto que gera muita expectativa. Falando sobre o futuro dos consoles, a funcionalidade DirectX 12 Work Graphs será parte do desenvolvimento de jogos para a próxima geração. No entanto, não se espera uma adesão massiva nos consoles vindouros, como o PlayStation 6 Work Graphs e o próximo Xbox, especialmente durante o período de transição entre gerações. Essa perspectiva já foi abordada em discussões sobre a limitada adoção de tecnologia de gráficos de trabalho do DirectX 12 nos consoles de próxima geração.

O Cenário da Próxima Geração e a Tecnologia Work Graphs

O especialista em hardware da AMD, Kepler L2, conhecido por vazamentos confiáveis, compartilhou suas percepções nos fóruns do NeoGAF. Ele discutiu a possibilidade de os consoles de próxima geração terem acesso ao recurso DirectX 12 Work Graphs. Essa tecnologia promete trazer melhor desempenho e uma escalabilidade aprimorada para diversas cargas de trabalho complexas nos jogos.

Os benefícios do Work Graphs são notáveis para áreas como geração procedural de conteúdo, sistemas de partículas avançados e a lógica de inteligência artificial. Isso significa que os jogos poderiam ter mundos mais dinâmicos, efeitos visuais mais ricos e personagens com comportamentos mais sofisticados. É uma evolução técnica que visa otimizar o processamento gráfico para criar experiências mais imersivas.

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Apesar de o hardware e as APIs estarem preparados para a chegada dessa tecnologia, Kepler L2 indicou que a adoção generalizada pode demorar. O motivo principal reside nas ferramentas e engines de desenvolvimento de jogos que são usadas atualmente. Elas precisam ser atualizadas ou reconstruídas para aproveitar plenamente os novos recursos oferecidos.

Essa situação é ainda mais perceptível no período de cross-generation, quando os desenvolvedores criam jogos para as gerações atual e futura de consoles ao mesmo tempo. A necessidade de compatibilidade entre plataformas pode limitar a implementação total de inovações como os Work Graphs, preferindo abordagens que funcionem bem em ambos os sistemas para garantir um lançamento mais amplo.

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Desafios na Implementação e a Transição de Gerações

A transição para novas capacidades gráficas, como as oferecidas pelo DirectX 12 Work Graphs, exige um investimento considerável das empresas de desenvolvimento de jogos. Os engines atuais, como Unreal Engine e Unity, por exemplo, são extensivamente utilizados. Adaptá-los para um aproveitamento total dessas inovações leva tempo e recursos significativos, o que pode atrasar a integração completa.

Para os desenvolvedores, isso representa um desafio adicional de equilibrar o potencial da nova tecnologia com a praticidade de lançar jogos em múltiplas plataformas. Para os jogadores, a consequência pode ser que os títulos lançados no início da próxima geração não explorem totalmente o potencial gráfico e de desempenho dos novos consoles, como o PlayStation 6, até que as ferramentas de produção estejam mais maduras e prontas.

Historicamente, a adoção de novas tecnologias de renderização e processamento em consoles segue um padrão gradual. Raramente uma inovação complexa é totalmente incorporada desde o dia do lançamento de um console. Geralmente, observamos um amadurecimento ao longo dos anos, com os desenvolvedores explorando cada vez mais as capacidades à medida que ganham experiência e as ferramentas de desenvolvimento evoluem, impactando o progresso de The Elder Scrolls VI e outros grandes lançamentos.

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Isso sugere que, embora o PlayStation 6 e o novo Xbox estejam tecnicamente prontos para o Work Graphs, os primeiros anos podem ver apenas uma implementação parcial ou estratégica em jogos específicos. A verdadeira exibição do potencial dessa tecnologia deve aparecer quando o desenvolvimento se focar exclusivamente na nova geração, deixando de lado a necessidade de compatibilidade com as plataformas anteriores.

Essa dinâmica entre o potencial das novas tecnologias e a realidade do desenvolvimento de jogos aponta para um cenário onde a inovação é gradual. Os jogadores dos futuros consoles verão melhorias contínuas, mas a plenitude de tecnologias como o Work Graphs virá à medida que a indústria se adaptar e as ferramentas evoluírem para explorar todo o seu poder.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.