Adoção do 4G por dispositivos M2M/IoT avança no Brasil

A migração de dispositivos M2M/IoT do 2G para o 4G está em rápida ascensão no Brasil, impulsionando conectividade e inovação.
Atualizado há 3 horas
Migração para 4G

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A migração para 4G de dispositivos M2M/IoT no Brasil está ganhando força, impulsionada pela iminente desativação das redes 2G e 3G. Empresas que utilizam esses dispositivos estão se movendo rapidamente para o 4G, conforme dados da Links Field, uma MVNO especializada em IoT. Em 2023, quase toda a base de clientes da Links Field usava 2G, mas agora, essa porcentagem caiu para 65%, e a expectativa é que menos da metade permaneça no 2G até o final do ano.

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Segundo Thiago Rodrigues, sócio-fundador e CEO da Links Field, o mercado já considera irreversível o movimento de desligamento das redes antigas, mesmo sem um cronograma oficial divulgado.

Aceleração da Migração para 4G no Setor de IoT

Estima-se que o Brasil tenha cerca de 45 milhões de dispositivos M2M/IoT conectados às redes móveis. Desses, 20 milhões são maquininhas de pagamento, 20 milhões são para rastreamento e 5 milhões são usados em outras aplicações. Metade dessa base ainda opera em redes 2G ou 3G, de acordo com Rodrigues.

O setor de pagamentos lidera essa migração para 4G, impulsionado pela busca por melhor qualidade e pelas “maquininhas inteligentes”. As empresas de rastreamento também estão começando a perceber as vantagens do 4G, como a capacidade de enviar dados de localização com maior frequência e a possibilidade de incluir câmeras de monitoramento em caminhões e veículos de transporte.

A Links Field, que possui uma base de mais de 500 mil dispositivos conectados, espera chegar perto de 1 milhão até o final deste ano, devido a grandes projetos que estão em fase final de negociação.

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O Impacto do RAN Sharing

O compartilhamento da rede 2G entre operadoras, conhecido como RAN sharing, também tem um papel importante na migração para 4G no setor de IoT. Quando uma operadora desativa sua rede 2G em uma determinada área e passa a usar as torres de outra operadora, a cobertura 2G original é alterada.

Essa mudança ocorre porque as antenas da nova operadora parceira são distribuídas de forma diferente, o que pode afetar os serviços de IoT de alguns clientes. Em decorrência do RAN sharing, mais de 1,3 mil cidades tiveram suas redes 2G desligadas.

Thiago Rodrigues explica que, quando a rede é desativada, os chips da operadora passam a ser atendidos pela rede de outra empresa. No entanto, como as coberturas são diferentes, os dispositivos dos clientes podem não estar mais dentro da área de cobertura. Ele relata o caso de uma empresa que precisou mudar seu escritório devido à perda de cobertura causada pelo RAN sharing.

A palestra de Thiago Rodrigues sobre o impacto do desligamento das redes 2G e 3G será um dos destaques do 8º Fórum de Operadoras Inovadoras, organizado pela Mobile Time e Teletime, nos dias 18 e 19 de março, no WTC, em São Paulo. Mais informações sobre o evento estão disponíveis em www.operadorasinovadoras.com.br

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Mobile Time

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André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.