Adolescente é preso no Piauí por promover violência e estupro virtual no Discord

Adolescente de 15 anos foi detido por promover violência e estupro virtual no Discord. Saiba como a polícia agiu para evitar o crime.
Atualizado há 9 horas atrás
Adolescente é preso no Piauí por promover violência e estupro virtual no Discord
Adolescente de 15 anos detido por violência virtual no Discord; polícia reage rapidamente. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)
Resumo da notícia
    • Um adolescente de 15 anos foi preso no Piauí por promover violência e estupro virtual no Discord.
    • Você pode entender como crimes digitais são combatidos e como proteger-se online.
    • O caso alerta para os perigos de desafios violentos em plataformas digitais e a importância da vigilância policial.
    • A ação preventiva da polícia evitou a transmissão ao vivo de um ato criminoso.
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Um adolescente de 15 anos foi detido em Simplício Mendes, Piauí, por promover violência através de desafios no Discord. A prisão ocorreu na quinta-feira (5), momentos antes do jovem praticar um “estupro virtual“. A ação foi resultado do monitoramento da Polícia Civil de São Paulo, que colaborou com as autoridades locais. O Núcleo de Observação e Análise Digital (Noad) da SSP de São Paulo acompanhou o caso.

O adolescente planejava um novo desafio na plataforma, que incluía a transmissão ao vivo do ato. Diante da gravidade da situação, os agentes decidiram intervir.

Atividades Ilícitas e os Desafios no Discord

O adolescente detido é acusado de diversas atividades ilícitas na rede social. Além do estupro virtual, ele propagava a automutilação e coagia participantes do canal no Discord. O grupo era monitorado de perto pelos “observadores digitais” do Noad.

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A investigação aponta que o jovem forçava as vítimas a torturarem outras pessoas sob ameaças. As vítimas eram frequentemente irmãos mais novos, mas os “desafios” também envolviam animais. Todos os atos deveriam ser gravados e compartilhados entre os membros da comunidade digital.

Quem se recusasse a enviar as gravações ou participar das ações corria o risco de ter imagens e mensagens comprometedoras divulgadas. A delegada Lisandréa Salvariego informou que o grupo já estava sendo acompanhado há algum tempo.

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“Nós já estávamos acompanhando esse grupo há um tempo, fizemos ações pontuais, mas quando vimos que esse menino, que chama a atenção por ser extremamente violento, havia planejado o próximo ‘desafio’, nós imediatamente embasamos todas as conversas e imagens em um relatório e acionamos as autoridades do Piauí”, afirmou a delegada Lisandréa Salvariego, em comunicado.

A coordenadora do Noad revelou que o menor utilizava os dados da avó para se cadastrar nas redes sociais e esconder sua identidade, agindo principalmente durante a madrugada.

O que é Estupro Virtual?

Ações como constranger, chantagear e ameaçar divulgar imagens íntimas nas redes sociais podem ser consideradas estupro virtual. A justiça entende que o crime de estupro ocorre mesmo sem contato físico entre autor e vítima, se o constrangimento resultar em lesão à honra e à dignidade. Inclusive, você pode aprender mais sobre segurança com os cursos gratuitos de IA.

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O abusador usa aplicativos de mensagens, redes sociais e outras plataformas para induzir a vítima a enviar fotos e vídeos de nudez, ameaçando expor a pessoa caso suas vontades não sejam atendidas. A pressão psicológica é um elemento central nessas situações.

Essa prática pode estar associada ao stalking online, que vai além de bisbilhotar o perfil de alguém nas redes sociais. O stalking envolve tentativas exageradas de contato, com envios frequentes de mensagens, comentários em posts e ligações insistentes, afetando a vida da pessoa perseguida.

Se a prática ameaçar a integridade física e psicológica da vítima, pode ser considerada crime e resultar em investigação. A lei prevê detenção de seis meses a dois anos para o crime de perseguição, com possibilidade de aumento para até três anos em casos com agravantes, como stalking contra mulheres.

Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Segunda: Via TecMundo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.