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- Um advogado americano entrou com uma ação judicial contra o DHS dos EUA para obter documentos que revelem a identidade de Satoshi Nakamoto.
- O objetivo é esclarecer se o governo dos EUA realmente sabe quem criou o Bitcoin e como isso pode afetar a criptomoeda.
- A revelação da identidade de Nakamoto pode impactar a percepção pública sobre a descentralização do Bitcoin e influenciar o mercado.
- O caso também pode estabelecer precedentes para transparência governamental em questões relacionadas a criptomoedas.
Um advogado americano entrou com uma ação judicial contra o Departamento de Segurança Interna dos EUA (DHS), tentando obter documentos que revelem a Satoshi Nakamoto identidade, o criador do Bitcoin. Esse processo reacende discussões sobre as origens da criptomoeda, questiona o que o governo realmente sabe e pode influenciar a percepção pública sobre o caráter descentralizado do ativo digital.
Busca judicial por registros secretos do DHS
James Murphy, conhecido como MetaLawMan no X, apresentou a queixa no Tribunal Distrital de Washington D.C. no dia 7 de abril. Amparado na Lei de Liberdade de Informação (FOIA), ele quer que o DHS entregue registros internos, incluindo entrevistas e comunicações, sobre alegadas interações do governo com o criador do Bitcoin ainda em 2019.
A solicitação se apoia em declarações feitas por Rana Saoud, agente especial do DHS, durante uma conferência focada em inteligência financeira. Ela teria dito que a agência identificou a pessoa por trás do pseudônimo Satoshi Nakamoto, afirmando ainda se tratar de um grupo formado por quatro pessoas.
Segundo Murphy, essas pessoas foram entrevistadas por agentes na Califórnia. Elas teriam explicado detalhes sobre como o Bitcoin funciona e seus objetivos. Mesmo assim, o DHS nunca confirmou ou negou publicamente esse suposto encontro nos Estados Unidos, deixando a situação envolta em mistério.
No processo, Murphy exige acesso a notas dessas entrevistas, e-mails e outros materiais que possam comprovar ou desmentir as falas da agente. Ele ressalta que o objetivo não é especular, mas conferir fatos documentados. Caso o DHS não colabore, o advogado pretende ir até o fim para buscar respostas.
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Declarações públicas reforçam mistério sobre Satoshi
No próprio X, Murphy publicou que, “o grande mistério do século 21 — quem cria o Bitcoin — o governo dos EUA afirma saber, mas não fala. Por isso, entrei com a ação para descobrir exatamente o que eles sabem.”
Ele conta com representação do ex-procurador federal Brian Field, especializado em litígios relativos à FOIA. O advogado argumenta que, caso a entrevista realmente tenha ocorrido, deve haver documentação oficial. Caso contrário, é possível que tudo não passe de um equívoco da agente do DHS.
A ação ainda menciona que a secretária da pasta, Kristi Noem, poderia demonstrar transparência ao liberar os documentos voluntariamente, para esclarecer esse ponto perante a opinião pública. Até agora, porém, o DHS não comentou o processo ou as alegações.
Na comunidade cripto, desde o lançamento do whitepaper do Bitcoin em 2008 e o primeiro bloco minerado em 2009, a figura de Satoshi Nakamoto permanece um mistério. Houve inúmeras especulações, de cientistas da computação a agências de inteligência, mas nenhuma confirmação segura da real identidade.
Outras pistas e o aniversário simbólico de Satoshi
No dia 5 de abril de 2025, data indicada no perfil original da P2P Foundation, o criador do Bitcoin teria completado 50 anos — caso a informação ali seja verdadeira. A comemoração simbólica reacendeu teorias e investigações sobre quem é o responsável pelo surgimento da maior criptomoeda do mundo.
Tentativas prévias de desmascarar Nakamoto continuam gerando debate, mas nenhuma revelou dados concretos. Recentemente, Conor Grogan, da Coinbase, sugeriu que registros da corretora Kraken poderiam incluir dados KYC (verificação de cliente) de uma antiga conta associada a Nakamoto, criada na já extinta corretora canadense CaVirtExcomprada em 2016 por aquela plataforma.
Grogan acredita que a última movimentação onchain feita pelo criador tenha acontecido por volta de 2014, reforçando a tese de que Kraken teria alguma pista. Mas, mais uma vez, faltam confirmações oficiais.
Enquanto a ação judicial corre, permanece a dúvida central: quem seria Satoshi Nakamoto, pessoa ou grupo por trás dessa solução digital que mudou economias e gerou todo um novo universo tecnológico, inclusive usos com inteligência artificial aplicada a finanças.
Disputas jurídicas e possíveis consequências desse processo
A revelação da Satoshi Nakamoto identidade pode alterar drasticamente a forma como o mercado vê o Bitcoin. Caso haja confirmação sobre os autores iniciais, isso poderia afetar a crença em sua descentralização, inclusive influenciando preços ou regulamentos futuros.
Do ponto de vista legal, o caso pode aumentar a pressão sobre órgãos federais a divulgar informações relacionadas a novas tecnologias financeiras. Para muitos especialistas, criar precedentes para tornar públicos dados mantidos por agências no tema das criptomoedas ajuda a fomentar a transparência governamental nesse setor.
Ainda assim, a revelação da identidade de Nakamoto também gera receio entre parte da comunidade cripto. Alguns defendem manter o anonimato para preservar o caráter neutro e distribuído da rede. A movimentação de grandes volumes das chamadas “carteiras de Satoshi” poderia gerar instabilidade financeira global.
As investigações sobre as origens do Bitcoin e seu criador continuam despertando atenção, alimentando debates parecidos com teorias da conspiração em outros universos, como quando se discute se produções são mesmo baseadas em fatos, tema recorrente em análises como as de histórias inspiradas em fatos reais na Netflix.
Perguntas comuns sobre o processo e possíveis efeitos
Especialistas em direito e tecnologia avaliam que esse processo poderá estabelecer precedentes legais para exigir que governos liberem dados relevantes mantidos sob sigilo, especialmente os ligados a criptomoedas e segurança cibernética.
Também pode influenciar negociações futuras envolvendo ativos digitais regulados pelos Estados Unidos, afetando inclusive os mercados em outros países. Caso carteiras atribuídas a Nakamoto voltem a movimentar grandes valores, isso pode provocar alta volatilidade no preço do Bitcoin, com impactos para investidores, reguladores e empresas do setor financeiro global.
Enquanto o mundo aguarda uma definição, a saga sobre quem criou o Bitcoin continua alimentando debates e especulações. A ação contra o DHS promete ser mais um capítulo nessa história que envolve criptografia, tecnologia descentralizada e a busca por maior transparência.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.