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- Os AirPods Pro 3 da Apple mantêm a dificuldade de reparo, com baterias coladas e nota zero em reparabilidade pela iFixit.
- Você deve considerar que a bateria não pode ser facilmente substituída, limitando a vida útil dos fones.
- Esse design dificulta o conserto e pode aumentar o descarte prematuro desses eletrônicos.
- O problema levanta discussões sobre sustentabilidade e impacto ambiental dos dispositivos descartáveis.
Os AirPods Pro 3, a nova geração de fones de ouvido da Apple, enfrentam uma crítica antiga: sua dificuldade de reparo. Análises recentes indicam que, apesar das inovações, a substituição da bateria continua sendo um desafio quase impossível para os usuários. Este design mantém os dispositivos com uma baixa pontuação de reparabilidade.
Os AirPods da Apple há tempos são alvo de discussões por estarem entre os aparelhos mais difíceis de consertar no mercado. Essa característica persiste nos novos AirPods Pro 3, que seguem a mesma linha de seus antecessores, mantendo a reputação de serem produtos praticamente descartáveis após um certo tempo de uso.
A principal questão gira em torno das baterias de lítio, essenciais para o funcionamento desses fones. Como em todo eletrônico portátil, essas baterias perdem capacidade depois de alguns anos de uso. Contudo, a Apple continua a fixá-las com adesivo, uma prática que impede a troca sem danificar o aparelho de forma permanente.
Desde a primeira geração, os testes de desmontagem realizados pela iFixit têm revelado um padrão. Em todas as análises, a conclusão é a mesma: as baterias estão tão presas que o reparo se torna impraticável. Isso limita a vida útil do produto e força os consumidores a considerarem a compra de um novo.
Essa abordagem de design, que prioriza a compactação e a estética, acaba por sacrificar a capacidade de reparo. O uso de adesivos fortes e componentes microintegrados dificulta enormemente qualquer tentativa de acesso interno, até mesmo para profissionais. Para entender mais sobre baterias em dispositivos, vale a pena pesquisar.
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Novidades e o Desafio da Durabilidade nos Fones de Ouvido
Mesmo com a introdução de recursos inéditos nos AirPods Pro 3, como o monitoramento de frequência cardíaca e a classificação de resistência à água e poeira IP57, a dificuldade de reparo permanece. Essas melhorias focam na experiência de uso, mas não alteram a forma como o dispositivo é construído internamente.
A certificação IP57, por exemplo, indica um bom nível de proteção contra imersão temporária na água e poeira, o que é ótimo para quem pratica exercícios ou usa os fones em ambientes variados. No entanto, essa resistência é alcançada com selantes que, ironicamente, tornam o acesso para reparos ainda mais complicado. Fones de ouvido com cancelamento de ruído e outras integrações também buscam inovações.
A iFixit, uma referência na avaliação de reparabilidade de eletrônicos, concedeu aos AirPods Pro 3 uma pontuação de zero nesse quesito. Isso significa que o produto é considerado virtualmente impossível de ser consertado pelo usuário comum ou mesmo por técnicos especializados, sem causar danos irreversíveis.
Essa pontuação destaca que, apesar da evolução tecnológica, o ciclo de vida do produto é limitado pela impossibilidade de substituir componentes chave, como a bateria. Isso levanta discussões sobre sustentabilidade e o impacto ambiental de aparelhos que se tornam obsoletos rapidamente por não poderem ser reparados. Para quem busca outras opções, há diversos modelos de fones de ouvido TWS disponíveis no mercado.
Essa característica de baixa reparabilidade nos AirPods Pro 3 reflete uma tendência em muitos produtos compactos da marca. É uma escolha de design que a Apple tem mantido ao longo dos anos, influenciando também a forma como outros dispositivos são desenvolvidos e introduzidos no mercado. Outras novidades da empresa, como o Apple Vision Pro 2, também trazem discussões sobre design e funcionalidade.
Esta situação também levanta questões importantes sobre a responsabilidade ambiental das empresas. A produção de dispositivos que não podem ser reparados contribui para o aumento do lixo eletrônico, um desafio global crescente. Os consumidores estão cada vez mais atentos à durabilidade e às opções de reparo ao escolher novos dispositivos no mercado.
Apesar dos avanços em funcionalidades e da resistência aprimorada, os AirPods Pro 3 mantêm o desafio da vida útil limitada devido à sua construção. A impossibilidade de substituir componentes básicos, como a bateria, sugere que o consumidor deve considerar o ciclo de vida do produto ao fazer sua escolha de compra. A busca por inovações e a durabilidade dos produtos continuam sendo pontos de atenção no mercado de eletrônicos portáteis.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.