A Rumble, plataforma de compartilhamento de vídeos e provedora de nuvem, juntamente com o grupo de mídia de Donald Trump, responsável pela rede social Truth Social, entraram com um processo contra Moraes. A ação foi movida na Flórida após o ministro do STF determinar o fechamento da conta do influenciador bolsonarista Allan dos Santos no Rumble. A plataforma alega que a determinação de Moraes configura censura.
A Rumble argumenta que as decisões de Moraes violam o compromisso da TMTG (Trump Media and Technology Group Corp) e da Rumble com a liberdade de expressão. A empresa afirma que, se aplicada nos Estados Unidos, a ordem violaria a Primeira Emenda da Constituição americana, além de outras leis. A ação judicial reacende o debate sobre a jurisdição de decisões judiciais estrangeiras sobre empresas americanas.
Em um comunicado, a Rumble declarou que as ordens de Moraes não só violam a política pública dos EUA ao minar a liberdade de expressão, mas também infringem a soberania americana. A empresa alega que um tribunal brasileiro não pode exercer jurisdição sobre uma empresa americana que opera nos Estados Unidos, sem o consentimento do governo dos EUA.
A empresa também ressalta que o caso tem amplas implicações para a liberdade de expressão e os limites jurisdicionais de tribunais estrangeiros. Segundo a Rumble, permitir que juízes de outros países estendam suas decisões de censura a empresas americanas levanta sérias preocupações sobre o alcance legal internacional e a aplicação das proteções garantidas pela Primeira Emenda.
A ação judicial movida pela Rumble e pela TMTG busca garantir que as empresas dos Estados Unidos permaneçam sujeitas às leis e aos padrões constitucionais do país. A seguir, detalhamos os pedidos feitos pelas empresas à Justiça americana.
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O que a Rumble e a TMTG pedem à Justiça no Processo contra Moraes
Rumble e TMTG solicitaram ao tribunal que julgue procedente a ação contra o ministro Alexandre de Moraes, buscando as seguintes determinações:
- Declarar que as ordens de censura são inaplicáveis nos Estados Unidos, por serem incompatíveis com a Primeira Emenda, com o Communications Decency Act, com as leis do estado da Flórida e com as políticas públicas dos EUA e da Flórida.
- Emitir julgamento favorável à Rumble e à TMTG, e contra o ministro Moraes, em todas as alegações desta ação.
- Conceder medida cautelar impedindo a aplicação das ordens de censura nos Estados Unidos.
- Proibir o ministro Moraes de compelir terceiros — como Apple, Google e quaisquer indivíduos ou entidades que ajam sob sua orientação — a remover, tirar da lista ou ameaçar remover o aplicativo Rumble ou qualquer outro aplicativo de suas lojas virtuais nos Estados Unidos, caso tal ação seja realizada em cumprimento ou para impor as ordens de censura.
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