Bebês romanos que viviam em grandes cidades eram desmamados mais cedo que os do campo. Uma possível explicação são os manuais médicos da época, que recomendavam o fim da amamentação no Império Romano por volta dos dois anos de idade.
Amamentação no Império Romano: Diferenças entre Cidade e Campo
Estudos indicam que a prática da amamentação no Império Romano variava bastante dependendo da localização geográfica. Nas áreas urbanas, a desmama acontecia mais cedo, geralmente antes dos dois anos. Já nas zonas rurais, a amamentação se estendia por um período consideravelmente maior, chegando a cinco anos em alguns casos.
Essa diferença regional levanta questões interessantes sobre os fatores que influenciavam a duração da amamentação naquela época. Acesso a outros alimentos, condições sanitárias e hábitos culturais podem ter contribuído para essas variações.
A disponibilidade de alimentos complementares, por exemplo, poderia ter impactado a decisão das mães de desmamar seus filhos. Em áreas rurais, com maior acesso a alimentos frescos e caseiros, a amamentação poderia ter se prolongado mais facilmente.
Outro fator relevante seria as diferentes condições sanitárias entre a cidade e o campo. Em ambientes urbanos, a maior densidade populacional e a falta de higiene poderiam ter aumentado o risco de doenças, influenciando a escolha pela desmama precoce.
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Por fim, as práticas culturais e as crenças da época também desempenharam um papel fundamental na amamentação no Império Romano. As recomendações médicas, registradas em manuais antigos, influenciavam diretamente a duração da amamentação em todo o Império.
A comparação entre as práticas de amamentação no Império Romano na cidade e no campo oferece um retrato complexo da sociedade romana, refletindo a desigualdade socioeconômica e as diferentes condições de vida entre as populações urbana e rural. Entender essa dinâmica é crucial para compreendermos melhor a história da infância e da saúde pública na Antiguidade.
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Via Folha de S.Paulo