AMD fala sobre lançamento do RDNA 4 e novas CPUs Ryzen

AMD destaca o lançamento inédito da RDNA 4 e novas CPUs Ryzen, com dual 3D V-Cache e mais de 16 núcleos.
Atualizado há 13 horas
Radeon RX 9070

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A AMD revelou detalhes sobre os lançamentos recentes de seus processadores Ryzen e placas de vídeo Radeon, além de comentar sobre futuros produtos. A empresa destacou que o lançamento da Radeon RX 9070 com arquitetura RDNA 4 foi um sucesso sem precedentes. Inicialmente, o foco é aumentar a participação no mercado, mas a AMD planeja expandir sua linha de produtos para atender também aos entusiastas.

## AMD e o sucesso da Radeon RX 9070

Durante uma entrevista, David McAfee, da AMD, compartilhou informações importantes sobre as famílias de produtos Ryzen e Radeon, como estão posicionadas no mercado e quais são os planos para o futuro.

A primeira questão abordada foi a introdução de CCDs (Complexos de Die de Computação) com dual 3D V-Cache nos processadores Ryzen. A ideia de usar dual 3D V-Cache CCDs surgiu quando a AMD lançou seu primeiro processador com V-Cache, o Ryzen 7 5800X3D. Este processador fez muito sucesso e abriu caminho para lançamentos ainda mais bem-sucedidos, como o Ryzen 7 7800X3D e o Ryzen 7 9800X3D.

Embora não existam limitações técnicas para criar um processador Ryzen com dual 3D V-Cache, o principal fator limitante é o custo. David McAfee explicou que o custo é um dos principais fatores e que, considerando todas as cargas de trabalho dos usuários, como jogos e criação de conteúdo, uma única opção de 3D V-Cache, mesmo em processadores com dual CCD, faz mais sentido economicamente.

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Existem casos específicos em que múltiplos CCDs com 3D V-Cache são usados, como nas ofertas Genoa-X, mas esses produtos são voltados para nichos de mercado. No futuro, se houver necessidade de usar dual CCDs com 3D V-Cache e a economia justificar esse projeto, a AMD poderá seguir esse caminho, quem sabe com um futuro produto HALO.

Segundo David McAfee, a primeira geração dos Ryzen 9000 combinou dois CCDs, um com cache empilhado e outro sem, assim como nas gerações anteriores. Ele explicou que muitas aplicações preferem um tipo de die ou outro. Usar CCDs empilhados em ambos os locais resultaria em uma quantidade enorme de cache.

Manter esse cache coerente entre os CCDs gera uma pequena perda de desempenho, e poucas aplicações, tanto em jogos quanto na criação de conteúdo, se beneficiariam de CCDs empilhados. A configuração ideal, com um CCD empilhado e outro não, oferece o melhor desempenho para os usuários, sem aumentar desnecessariamente o custo do produto.

## Futuro dos processadores Ryzen e a arquitetura Radeon RX 9070

Em relação ao número de núcleos, David McAfee afirmou que a AMD não pretende ficar estagnada. A empresa tem usado 16 núcleos em seus principais produtos Ryzen por quatro gerações consecutivas (Ryzen 3000/5000/7000/9000), mas já discutiu o aumento desse número em entrevistas anteriores.

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Embora 16 núcleos na plataforma AM5 sejam suficientes para as cargas de trabalho atuais, novas aplicações, tanto em jogos quanto em criação de conteúdo, estão se beneficiando de um número ainda maior de núcleos. A linha Threadripper também está disponível para quem precisa de mais poder de processamento, e espera-se que ela continue a receber atualizações de núcleos e plataforma, impulsionada pelo uso de sistemas multi-GPU para inteligência artificial e estações de trabalho.

Rumores recentes indicam que a próxima geração de processadores Zen 6 poderá ter variantes com 24 e 32 núcleos, possivelmente para o mesmo soquete AM5. Isso representaria um grande avanço, e a AMD não está sozinha nessa, já que seus concorrentes também estão preparando ofertas com maior número de núcleos para futuras plataformas.

David McAfee acredita que 16 núcleos e a plataforma AM5 atingiram um bom nível de estabilidade. Ele reconhece que algumas aplicações continuam a exigir mais núcleos, mas a plataforma AM5 e a linha Threadripper se complementam, oferecendo uma gama de soluções para diferentes necessidades e faixas de preço. Essa variedade permite que os usuários montem o sistema ideal para suas necessidades.

Mudando o foco para as placas de vídeo Radeon, a AMD afirma que o lançamento recente da linha de GPUs RDNA 4, presente na série Radeon RX 9070, foi um sucesso sem precedentes em todas as faixas de preço. As novas GPUs da AMD se destacaram entre os produtos mais vendidos em grandes varejistas, e essa tendência continua.

Um problema comum nos lançamentos recentes, tanto da NVIDIA quanto da AMD, é a disponibilidade limitada dos produtos. Embora a AMD tenha vendido mais unidades do que a linha GeForce RTX 50, parece que o estoque inicial se esgotou rapidamente, o que levou alguns varejistas e parceiros a aumentarem os preços.

A AMD está trabalhando para aumentar a produção do ASIC Navi 48, para que seus parceiros possam reabastecer os estoques e oferecer as placas aos jogadores que estão esperando, não apenas com maior disponibilidade, mas também com preços mais próximos do MSRP (preço sugerido pelo fabricante).

A empresa enfatiza que define um preço para seus produtos e os envia diretamente ao mercado. No entanto, a escolha dos modelos de placas de vídeo oferecidos aos consumidores é feita pelos varejistas e parceiros da AMD. A empresa está focada em aumentar a produção do Navi 48 para atender à demanda e garantir que os usuários consigam comprar as placas pelo preço esperado.

Com o sucesso do lançamento da arquitetura RDNA 4, muitos se perguntam se a AMD voltará a competir no segmento de placas de vídeo para entusiastas. A resposta é que é preciso esperar. A AMD está investindo a longo prazo no mercado de placas de vídeo. A série RX 9070 está criando um impulso para futuros lançamentos e ajudará a AMD a conquistar mais participação de mercado, fortalecer seus laços com os desenvolvedores de jogos e, eventualmente, retornar ao mercado de GPUs para entusiastas.

A AMD tem a ambição de cobrir todo o segmento de placas de vídeo, mas prefere avançar passo a passo, em vez de repetir os erros da série RX 7000. A RX 7000 oferecia um bom custo-benefício, mas as soluções de software, o suporte a drivers e o ecossistema geral não se comparavam às ofertas RTX da NVIDIA. Desta vez, a situação se inverteu, com a NVIDIA recebendo críticas por oferecer ganhos de desempenho menores em relação à geração anterior e por um custo-benefício inferior, além de problemas com drivers.

A NVIDIA ainda se destaca no software, com suporte para MFG e Neural Shading, enquanto a AMD está finalmente utilizando a inteligência artificial para seu upscaler FSR 4. Mesmo a RX 9070 XT, às vezes, supera a RTX 4080 SUPER, colocando a AMD em uma posição forte. Alguns especulam que, se a AMD não tivesse cancelado a família Navi 4C/4X, ela teria uma vantagem competitiva sobre as placas de vídeo de ponta da NVIDIA, como a RTX 4090 e até mesmo a 5090.

No entanto, o uso de ASICs multi-chiplet se mostrou problemático para a AMD na geração passada. Por isso, o foco agora é em dies monolíticos com bom custo-benefício, e esperar o momento certo para lançar produtos de ponta.

Atualmente, a AMD oferece ótimas soluções para jogos. A empresa conquistou o título de processador com o melhor desempenho em jogos e oferece o melhor custo-benefício em placas de vídeo com a RDNA 4, além de um bom suporte de software. Se a AMD continuar no caminho que trilhou com o Ryzen, não há dúvida de que ela poderá se tornar uma concorrente de peso para a NVIDIA.

Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

Segunda: Via Wccftech

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.