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- Pesquisas indicam que partes da América do Norte estão afundando, potencialmente devido a erosão subterrânea.
- Se você mora na região ou está interessado em geologia, esta informação pode afetar sua compreensão sobre a estabilidade das terras.
- A erosão pode impactar a geografia e a segurança de construções na América do Norte.
- Novas descobertas sobre a Placa de Farallon podem ter implicações importantes para o futuro geológico da região.
Um estudo recente revelou que a América do Norte pode estar passando por um processo de erosão em sua base rochosa, com partes do continente afundando lentamente em direção ao manto terrestre. Esse fenômeno, quase imperceptível, representa um risco para a estabilidade geológica da região, com o desprendimento de uma porção da base rochosa que sustenta o continente. Mas o que está causando essa erosão da América Norte?
Essa movimentação das rochas em direção ao manto terrestre, a camada intermediária superquente da Terra, cria uma estrutura semelhante a um funil, concentrada no Centro-Oeste dos Estados Unidos. Esse processo puxa as rochas antigas do bloco continental horizontalmente, antes que elas caiam no interior do planeta.
Essas rochas antigas são o que os geólogos chamam de cráton, um bloco continental gigante formado por rochas graníticas estáveis e rígidas, que duram bilhões de anos e formam uma base sólida para todas as terras continentais. Ao contrário das placas oceânicas, que são empurradas para baixo e recicladas, os blocos continentais resistem por serem menos densos e mais espessos, chegando a 200 km.
Entendendo o Afundamento com Dados de Terremotos
Apesar de sua solidez, o cráton não é imutável. Ele repousa sobre a astenosfera, uma camada do manto superior com comportamento viscoso, que pode fluir em longos períodos. Isso significa que essa base aparentemente inabalável está sujeita a processos que podem afetar sua integridade.
Para testar suas teorias, os pesquisadores usaram um novo modelo tomográfico sísmico de forma de onda completa para a América do Norte, baseado em dados do projeto EarthScope. O modelo computacional revelou detalhes inéditos sobre os processos geológicos que ocorrem na crosta e no manto sob o Escudo Canadense, um tipo de cráton.
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Thorsten Becker, professor da Universidade do Texas em Austin e coautor do estudo, explicou que o método permitiu focar na área entre o manto profundo e a litosfera mais superficial. O objetivo era encontrar pistas sobre o que está acontecendo. “Isso é importante para entender como um planeta evolui ao longo do tempo, como os continentes são formados, como se quebram e como são reciclados”, afirmou o geofísico.
A Descoberta do Afundamento do Cráton
O novo modelo sísmico permitiu visualizar, pela primeira vez e com muitos detalhes, o “gotejamento” do cráton. Ou seja, partes da base continental se soltando e afundando em direção ao manto. Os cientistas conectam esse processo à antiga Placa de Farallon, que começou a mergulhar sob o continente há cerca de 200 milhões de anos.
Essa placa, mapeada sismicamente nos anos 1990, pode estar causando uma erosão subterrânea, liberando agentes químicos que enfraquecem a base do cráton. O modelo mostrou que esse afinamento da base não ocorre apenas no local, mas se estende por uma ampla faixa da América do Norte. Inclusive, se estiver interessado em investir, pode conhecer mais sobre Paul Atkins, que lidera mesa redonda sobre custódia de cripto na SEC.
As simulações de computador confirmaram as suspeitas. Quando a Placa de Farallon era incluída nos modelos, o cráton começava a “pingar”. Mas, ao retirá-la da simulação, o processo parava. “Pode parecer exagero, mas os sinais estão ali, surgindo e sumindo em padrões que fazem todo sentido”, concluiu Thorsten Becker. E por falar em estudos, um recente pode reescrever a história da formação das placas tectônicas.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via TecMundo