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- A Bandai Namco lançou Digimon Story Time Stranger em 3 de outubro para PC e consoles, com mais de 400 criaturas digitais.
- Você pode explorar o Digimundo com uma narrativa envolvente, sistema de evolução e combate estratégico em turnos.
- O jogo revigora a franquia Digimon, mas apresenta introdução lenta, cenários repetitivos e desafios de acessibilidade.
- A demonstração gratuita permite que interessados testem antes de comprar, ajudando na decisão de jogo.
A Bandai Namco lançou oficialmente Digimon Story Time Stranger em 3 de outubro, marcando um novo momento para os fãs do universo digital. O jogo está disponível para PC e consoles, prometendo uma experiência que agrada tanto aos jogadores veteranos quanto aos novatos na franquia. Ele conta com uma narrativa envolvente, sistemas de evolução robustos e mais de 400 criaturas digitais para colecionar.
Para quem sentia falta de títulos como Digimon Story Cyber Sleuth, esta é uma adição bem-vinda ao catálogo. O objetivo do jogo é unir a nostalgia de longa data com a facilidade para novos exploradores do Digimundo. Este lançamento busca oferecer uma jornada digital cheia de descobertas e estratégias.
A Jornada de Digimon Story Time Stranger
A narrativa é um dos pontos fortes de Digimon Story Time Stranger, capturando a essência da franquia. A trama começa com a organização secreta ADAMAS investigando uma catástrofe misteriosa que afetou o Japão. Esse evento está diretamente ligado aos monstrinhos digitais.
Inicialmente, o jogo pode ter um ritmo mais lento. No entanto, a história ganha força quando o jogador é transportado oito anos para o passado. Logo após, a aventura se aprofunda ainda mais, mergulhando na rica lore do Digimundo, um universo repleto de criaturas.

Os jogadores são levados a desvendar os mistérios do Digimundo ao lado do protagonista e seus amigos. Eles encontram muitos dos monstrinhos digitais que marcaram a infância de várias gerações. O jogo também inclui a presença de figuras lendárias, criando momentos que lembram os episódios clássicos do anime.
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Outro aspecto notável é como o título consegue transmitir a atmosfera mais “trágica” do universo Digimon. Para muitos, a franquia se destaca por ter tons de melancolia mais acentuados em comparação com outras séries de monstros colecionáveis, e isso é bem presente nesta história.

A Bandai Namco investiu em um conteúdo narrativo extenso e profundo. A história realmente engrena depois de cerca de seis a sete horas de jogo. Contudo, esse enredo rico é precedido por uma introdução mais devagar e combates iniciais um tanto repetitivos. Para quem não é um fã assíduo, a primeira impressão pode ser um desafio.
Dinâmica de Batalha e Estratégias
Na parte da jogabilidade, Digimon Story Time Stranger oferece um sistema de turnos que é ao mesmo tempo divertido e cheio de possibilidades. Ele segue a lógica clássica de “pedra, papel e tesoura” entre os atributos Vírus, Vacina e Dados. Além disso, há vantagens e resistências elementais que influenciam o combate.
Essa combinação estratégica pode aumentar o dano em até 300% contra inimigos, exigindo que o jogador esteja sempre atento. Você pode entrar na batalha com três Digimons ativos, mas tem à disposição reservas e, muitas vezes, aliados temporários, formando uma equipe variada.

É possível trocar os Digimons durante a luta sem perder um turno, usar itens de forma tática e ativar as “Artes-X”. Essas são habilidades especiais do agente que podem mudar o rumo de uma batalha. Cada Digimon também possui habilidades especiais, super técnicas e skills personalizadas que podem ser equipadas e alteradas fora do combate.
Todo esse conjunto contribui para uma jogabilidade bastante estratégica. Em diversos momentos, as animações caprichadas dos golpes clássicos fazem com que os jogadores se sintam dentro do próprio anime. Isso adiciona uma camada de imersão à experiência de combate.
Para agilizar o ritmo, o jogo inclui recursos como batalhas automáticas (auto-battle) e ajuste de velocidade, podendo acelerar em até 5x. Há também múltiplas opções de dificuldade e a possibilidade de facilitar as lutas após várias derrotas, tornando o game acessível para quem tem pouca experiência com jogos de turno.
Essa combinação de elementos proporciona uma experiência variada e cheia de opções. Há também interações com botões surpresa e eventos narrativos em algumas batalhas, o que torna os confrontos mais dinâmicos. Para os amantes de Digimons e do estilo de jogo, é uma fórmula que promete bastante entretenimento.
Os Digimons São o Ponto Forte
Enquanto a história e a jogabilidade são elementos de diversão, os próprios Digimons se destacam como o grande atrativo do jogo. Com um elenco de mais de 400 criaturas digitais, Digimon Story Time Stranger é um verdadeiro paraíso para os admiradores da franquia.

A sensação de nostalgia é intensa ao explorar o Digimundo, que se mostra mais vivo do que nunca. Os cenários semiabertos são preenchidos por monstrinhos e referências visuais da série. O jogo também introduziu o suporte para montarias, permitindo que o personagem seja transportado pelos Digimons parceiros.
Além disso, os Digimons acompanham o jogador pelo mapa e podem realizar ataques no ambiente ou contra outros monstros sem iniciar um combate por turnos. Essa mecânica ajuda a tornar a exploração mais rápida, evitando batalhas rápidas desnecessárias durante a jornada.

O método de recrutamento também é único: em vez de capturar Digimons, os jogadores os criam a partir de dados coletados em batalhas. Quanto mais vezes uma criatura é enfrentada, maior a taxa de “Scan”, que pode chegar a 200%, resultando em Digimons mais poderosos.
Essa abordagem permite que diferentes tipos de Digimons sejam obtidos rapidamente, e ainda possibilita ter diversas criaturas da mesma espécie. Enquanto em outros jogos ter monstros repetidos pode ser inútil, aqui é uma vantagem. É possível treiná-los de diferentes formas para seguir linhas evolutivas distintas.

O treinamento dos monstrinhos digitais também é um aspecto bem desenvolvido no jogo. Os Digimons ganham experiência mesmo quando estão guardados, facilitando a evolução de criaturas mais fracas. Há também o “Teatro Limiar”, um espaço que funciona como uma fazenda de Digimons, permitindo treinar atributos específicos para evoluções desejadas.
Uma mecânica adicional interessante é a possibilidade de interagir com os Digimons através de conversas, o que influencia a personalidade deles. Embora os diálogos com os monstrinhos possam ser divertidos, o jogo apresenta árvores de habilidade que se adaptam a diferentes tipos de personalidades, afetando o estilo de luta de cada um.
Caso o jogador mude de ideia, o game oferece um sistema para reverter os monstrinhos às suas formas anteriores. Isso permite revisitar as versões fofinhas dos Digimons bebês. A combinação de coleta, treino e o fortalecimento do vínculo humano-Digimon reforça o conceito central da aventura.

Em toda a experiência com o jogo, o gerenciamento dos Digimons pode ser uma das partes mais envolventes. É gratificante sintetizar um Digimon do zero, treiná-lo e tentar desvendar, com base nas silhuetas da interface, qual será a próxima evolução. A sensação de ser um digiescolhido ganhando vida é evidente, mas há alguns pontos a serem considerados.
Desafios na Aventura Digital
Apesar da história envolvente, do combate divertido e do carisma dos Digimons, alguns aspectos de Digimon Story Time Stranger podem ser problemáticos. Essas questões podem afastar jogadores casuais ou irritar quem busca uma experiência mais polida.
Os desafios aparecem já no começo do jogo. As qualidades da narrativa, do combate e dos Digimons ficam um pouco escondidas nas primeiras horas devido a uma introdução lenta. Essa introdução é acompanhada de combates que podem ser limitados e repetitivos para muitos.
Além disso, os cenários, em algumas partes do jogo, não são tão inspirados. Mesmo com o vasto Digimundo à disposição, o jogador é levado a explorar ambientes repetitivos e com pouca variedade, como esgotos, ruínas e áreas industriais. Isso pode dar uma sensação de oportunidade não aproveitada.

A falta de inspiração também se estende à trilha sonora em certas ocasiões, que pode se tornar um pouco cansativa. Em alguns cenários, a música em loop é tão curta que o jogador ouve as mesmas batidas repetidamente. Em um trecho específico, o som parece até uma furadeira, segundo relatos.
As movimentações e animações também exibem algumas limitações visuais e de deslocamento durante a exploração. Essa característica, comum em certos JRPGs, pode tornar a experiência monótona ao longo das dezenas de horas de duração do game.
Por fim, há a questão da acessibilidade: os menus do jogo são bastante carregados, com cores fortes e pouco contraste. Mesmo para quem não tem problemas de visão e joga em uma TV 4K no PS5, usar certos comandos pode ser difícil, exigindo pausas nas sessões para evitar desconforto visual.

Mesmo com os pontos positivos, o jogo transmite a sensação de que não alcançou todo o seu potencial. Essa percepção faz com que ele perca a chance de ser um lançamento marcante na história da franquia. Futuras sequências talvez possam abordar essas questões.
Considerações sobre a Aventura Digital
Digimon Story Time Stranger gera uma experiência mista. Enquanto a jogabilidade em turnos e o fator nostalgia cativam, alguns problemas estruturais fazem com que a jornada seja um tanto desafiadora. O apelo nostálgico é forte, atraindo rapidamente quem tem carinho pelo universo Digimon.
No entanto, é importante reconhecer os aspectos que poderiam ser melhorados. A repetição de cenários, a trilha sonora em alguns trechos e os menus complexos, além de uma introdução que se arrasta, podem desmotivar até mesmo os fãs mais dedicados da série.
Para um jogo que tem a intenção de ser uma porta de entrada para novos jogadores da franquia, essas questões são pontos a serem considerados para futuros títulos. Felizmente, muitos desses detalhes que causam atrito estão presentes na demonstração gratuita do jogo, disponível para PC, PS5 e Xbox Series S/X.
Isso permite que os interessados baixem e testem o conteúdo para decidir se estão dispostos a fazer algumas concessões durante a jogabilidade. Para jogadores mais antigos da franquia, esses pontos talvez não incomodem, pois são recorrentes em certos gênero de RPG japonês.
Contudo, o gênero de RPG japonês evoluiu muito nos últimos anos, e ignorar certas questões de qualidade de vida em um jogo com valor de até R$ 350 é algo a se pensar. Especialmente considerando a existência de títulos como Clair Obscur e Metaphor ReFantazio no mercado.

Dada a relevância da Bandai Namco e da franquia Digimon, seria interessante ver a empresa utilizando todo o potencial da série. Resolver esses desafios estruturais em sequências futuras poderia elevar ainda mais a experiência. Quando Digimon Story Time Stranger acerta, os resultados são bem positivos.
A jogabilidade em turnos é envolvente, a coleção de Digimons proporciona muita diversão e a história, com legendas em português brasileiro, explora a fundo o mundo das criaturas digitais. Se o jogador puder relevar alguns pontos fracos, ou já estiver habituado a eles, certamente encontrará uma aventura digital prazerosa.
Pontos Positivos Observados
- A história faz bom uso do universo Digimon e do Digimundo.
- A exploração é enriquecida pela interação com Digimons, incluindo montarias e golpes fora das batalhas por turno.
- O sistema de combate em turnos é engajante e exige estratégia.
- O sistema de evolução oferece muitas possibilidades e ramificações.
- Mais de 400 Digimons estão disponíveis para os jogadores interagirem e treinarem.
- O jogo está totalmente legendado em português brasileiro, facilitando a imersão.
Aspectos que Poderiam ser Melhorados
- O ritmo do jogo no início é um ponto que pode ser ajustado.
- Alguns cenários ao longo da jornada não demonstram muita criatividade.
- A trilha sonora em certas localidades é limitada, com loops curtos que podem se tornar repetitivos.
- Os menus são visualmente carregados e com baixo contraste, afetando a acessibilidade.
Digimon Story Time Stranger está disponível para PC, PS5 e Xbox Series S/X.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.